quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O MOMENTO DA SEPARAÇÃO



Decepção, medo, angústia, mágoa, ressentimento, tristeza! Quantos sentimentos surgem no momento da separação. A dor de uma relação que se acaba só pode ser avaliada por quem a vive e, principalmente, por quem, apesar de separado, ainda sente amor. Por mais que possamos imaginar como será, não conseguimos avaliar a profundidade do sofrimento quando acontece.
Durante nossa vida, tendemos a desistir muitas vezes de continuar. Isso geralmente acontece quando esperamos atitudes e comportamentos que não acontecem; esperamos uma palavra e encontramos apenas o silêncio; esperamos o abraço e recebemos o desprezo; esperamos a presença e encontramos apenas a distância. Nos sentimos machucados, feridos, decepcionados e dilacerados em nosso simbólico coração, onde guardamos nossos sentimentos mais caros.
Quando permitimos que alguém faça parte de nossa vida é porque acreditamos que cuidará de nosso amor como se fosse dele próprio, que buscará realizar todos seus sonhos sim, mas agora a dois. Mas em algum momento parece que tudo se perde, e o diálogo vai ficando cada vez mais difícil, o aborrecimento e a tristeza começam a sobrepor-se à paz e a vontade de estar junto e, a distância se instala. É hora de fazer algo para mostrar que como está machuca muito. O mais indicado seria conversar, pensar e juntos escolher um caminho, mas quando isso já foi tentado várias vezes, quem sempre tenta vai se sentindo cada vez mais sem valor, inseguro, sem forças, e tentar mais uma vez seria o mesmo que admitir isso.
Repensar na relação sozinho implica numa decisão unilateral, que nem sempre significa o melhor e muito menos corresponde aos sentimentos de quem toma a decisão; pois qualquer decisão tomada irá refletir na vida das duas pessoas, então nada mais do que justo dessa decisão ser tomada juntos, onde cada um possa expressar seus sentimentos e chegar a uma conclusão, respeitando os sentimentos e desejos de ambos. Mas nem sempre isso se torna possível, especialmente, quando um dos dois se cala e se afasta, dando ao outro o direito de se sentir menosprezado, rejeitado, abandonado e só. Sentimentos que machucam, não só pela ausência do outro, mas também por tudo que é levado junto com sua partida, ou seja, todos os sonhos que foram partilhados juntos e que agora não fazem mais sentido de existir sem o outro que se foi.
Aqueles que viveram a experiência do abandono quando crianças encontrarão muito mais dificuldade em aceitar ou elaborar momentos como este, pois sentirão novamente a angústia do abandono e/ou rejeição, desencadeando assim de seu inconsciente um passado que tanto machuca e que agora é refletido em suas reações físicas e emocionais. Quando, ao contrário, houve uma infância de afeto, segurança, presença; quando adultos, enfrentarão momentos da separação com muito mais serenidade, tranqüilidade e menos sofrimento.
Dizer acabou, não quer dizer deixei de amar, por mais que possa parecer; talvez, esteja mais próximo de um sonoro grito que diz: acorde, estamos nos perdendo, vamos mudar, mas juntos. Colocar um final, mesmo com o coração partido, chorando, sangrando, pode ter sido motivado muito mais pela rejeição e desprezo sentidos com o silêncio, a distância, indiferença, falta de preocupação e cuidado com tudo aquilo que um dia foi motivo de união, do que corresponder ao desejo de realmente separar-se. E quem sabe pode significar muito mais uma busca desesperada de salvar o que ainda há dentro de cada um: o amor! Separar pode ser a esperança de renovar, fazer o outro pensar, um convite para a reflexão dos próprios sentimentos e do que levou ao fato em si e lembrar que enquanto houver amor, nunca haverá motivos suficientes para desistir.
E neste turbilhão de sentimentos, nessa mistura de alívio e sofrimento, angústia e dor, da presença constante à distância presente; abafamos nossos sentimentos, adormecemos nossos sonhos, calamos nossas vozes, sufocamos nossas emoções, como se fossemos capazes de evitar sentir a dor do presente e a saudade do passado, dos momentos vividos juntos e congelados em nossa memória, de tudo aquilo que vivemos e principalmente, do virmos a viver.
E quando a noite chega, sem TV, rádio, jornal, e-mails, celular, trabalho, pessoas ou o que quer que possa fazer com que não pense ou contribua para fugir do que sente e você se recolhe em seu silêncio, talvez os pensamentos invadam sua mente e o farão lembrar e refletir o que aconteceu. Em seu íntimo, sentirá a solidão e o vazio do que não mais existe, existirá o eu e não mais o nós, quem sabe neste momento poderá de novo valorizar e desejar o juntos ao sozinho, o falar ao calar, partilhar ao dividir, a paz a briga, espiritualidade ao poder e dinheiro, humildade ao orgulho, o diálogo ao silêncio, a proximidade a distância. Quem sabe depois de se encontrar e rever todos esses valores, você poderá permitir-se amar e ser amado e, juntos voltar a sonhar!

A forma como os casais dormem e suas revelações






O jeito que um casal dorme não basta para mandá-lo ao divã (ou ao advogado). Mas que o corpo fala, fala. "A leitura corporal não é fechada e não tem significado universal", diz o historiador Marcos Tadeu Cardoso* --que mesmo assim topou a brincadeira de analisar as posições abaixo, ao lado da psicóloga Marina Vasconcellos.
 
 
À esquerda, a posição "abraço de lua de mel", e à direita, "caranguejo"
Abraço de lua de mel
Posição típica dos primeiros meses de relacionamento, é bem plástica, mas não exatamente confortável e quase impossível de ser mantida durante toda a noite. Coisa de quem acabou de fazer amor. Segundo Cardoso, significa "quero ficar enroscadinho em você", "quero você"

Caranguejo
Se os dois passam a noite como se estivessem fugindo um do outro (há quem durma com os pés na cabeça do parceiro) vale prestar atenção: a relação pode estar desgastada. Mas, claro, o alerta deve levar em conta não só a relação entre os lençóis, mas durante o dia todo. Às vezes pode significar apenas criatividade
 Letícia Moreira/Folhapress 
À esquerda a posição "Chanel" e à direita, a posição "colherzinha"
À esquerda, a posição "Chanel", e à direita, a posição "colherzinha"
Chanel
Os quadris se tocam, mas cada um vai para um lado, lembrando os dois "C" do logotipo da Chanel. É um estilo meio zen, que predomina depois de certo tempo de relação, quando o casal tende a resgatar alguma privacidade no sono. Os bumbuns ligados dizem "estamos próximos, mas cada um em seu espaço"

Colherzinha
Também chamada de "conchinha" e "feijãozinho", é a expressão óbvia de que os dois se encaixam. É o mesmo que dizer "completamos um ao outro", interpreta Marcos Tadeu Cardoso. "Gostar de dormir assim, mesmo que só no início da noite, significa aconchego", lembra a psicóloga Marina Vasconcellos
 
 
À esquerda a posição "abismo" e à direita a posição "telhadinho"
À esquerda, a posição "abismo", e à direita, a posição "telhadinho"
Abismo
Embora essa posição, por si só, não seja sinônimo de crise conjugal, se o casal dorme todas as noites de costas um para o outro, pode ser um sinal de distanciamento entre os dois, de falta de vontade de estar junto, analisa a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama e terapeuta familiar

Telhadinho
Essa posição demonstra união, mas o distanciamento na região abdominal é um sinal inconsciente de falta de interesse sexual naquele momento. Outra "bandeira" é que cada um toca a ponta do lençol, como se quisessem cobrir as partes íntimas
 
 
A posição "berço" à esquerda e a posição "a perseguição" à direita
A posição "berço", à esquerda, e a posição "a perseguição", à direita
Berço
Típico comportamento de união estável. A mão da mulher sobre o peito do homem, ele abraça ela, as cabeças ficam juntinhas. Isso demonstra aproximação e união, e ela se sente protegida literalmente debaixo da asa dele

A perseguição
Nessa posição, a mulher demonstra que tem ou busca ter a posse do homem. Como o corpo do homem está em direção oposta, com uma leve inclinação que acentua um afastamento da mulher, reforça a ideia de que ele está buscando seu território pessoal
 Letícia Moreira/Folhapress 
À esquerda a posição "ligados e livres" e à direita, a posição "abraço de perna"
À esquerda, a posição "ligados e livres", e à direita, a posição "abraço de perna"
Ligados e livres
O corpo da mulher inclinado para o lado oposto do homem, acompanhado de uma leve inclinação da cabeça, parece demonstrar que a mulher deseja ficar em seu canto, pelo menos naquele momento. A inclinação do homem demonstra atenção, mas como ele mantém certa distância, pode significar que deseja liberdade

Abraço de perna
A mão da mulher, por baixo do homem, sinaliza que ela quer conquistar mais espaço. As pernas abertas também são sinal disso. Já a posição dele demonstra que está no seu espaço e não abre mão dele. A posição mostra certa ambivalência, como se os dois se tocassem por "acidente" (sem querer evidenciar o carinho)

COMO DORMIR SÓ

Passar a noite com o corpo torto é passaporte para acordar com pesadelos. Isso sem falar nos prejuízos a longo prazo. Os vícios ao dormir podem ser o estopim para dores de cabeça e até artroses. Veja o jeito mais adequado para descansar:

De bruços nunca
"Os especialistas são unânimes: essa é, de longe, a pior posição para dormir. Além de dificultar a entrada de ar e a oxigenação do organismo, ela gera tensão na nuca e na coluna. Além disso, a cabeça fica virada horas a fio em um ângulo de 90º. "Isso pode até evoluir para uma artrose precoce", alerta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo. Essa postura estica demais o pescoço e comprime uma artéria que passa sob a clavícula, o que pode dar dores de cabeça e formigamentos, pela falta de irrigação. No limite, pode levar a problemas nos nervos.

De barriga para cima
"Não é a ideal, pois favorece o ronco e a apneia, as famosas paradas de respiração ao longo da noite. "Essa postura dificulta a abertura das vias respiratórias", diz Gil Lúcio Almeida, presidente do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo). Se você gosta dessa posição, os especialistas recomendam usar algum rolinho ou travesseiro sob a nuca e na altura da lombar, para acompanhar as curvas fisiológicas da coluna (principalmente se o colchão for muito duro).

De lado
"Essa é a postura mais recomendada, mas com uma ressalva: as mãos devem estar abaixo dos ombros. Nessa posição, a cabeça e a coluna ficam alinhadas. Vale colocar um travesseiro fino entre os joelhos, para relaxar a musculatura. Se você dormir sobre as mãos, elas podem formigar pela falta de irrigação.

O triste fim de um relacionamento



Um relacionamento à distância pode ser algo muito difícil de manter. Eventualmente, a hora pode chegar quando você sentir a necessidade de terminar o relacionamento. Esse será, sem dúvida, um momento muito complicado e doloroso para ambos, porém é extremamente importante que você lide com a situação da melhor forma possível. Nós apresentamos a seguir algumas dicas essenciais para quem está com dificuldades para terminar o seu namoro à distância.

Pense sobre tudo o que você tem a dizer antes de realmente chegar para conversar com a outra pessoa. Uma vez que você decidiu que é a hora de terminar o relacionamento à distância, é importante que você reflita sobre todas as coisas que você tem a dizer à outra pessoa. Escrever os tópicos em uma folha o ajudará a lembrar de tudo que precisa ser conversado, sem deixar nada de fora. Entretanto, não escreva um texto com todos os problemas, muito menos o leia na frente da pessoa, apenas escreva as palavras-chave.
Pense na possibilidade de utilizar o telefone para terminar o relacionamento à distância. Muitas pessoas acham mais fácil terminar um relacionamento via e-mail, mensagem ou SMS. Terminar um namoro dessa forma é algo extremamente covarde e cruel. É claro que a conversa pelo telefone será extremamente difícil, porém é muito importante que você tenha uma conversa real com a pessoa com quem você manteve um relacionamento à distância, dando, assim, um final adequado ao namoro.
Tenha certeza de que ambos têm tempo suficiente, antes de começar a conversa “final”. Ter esse tipo de conversa antes de um dos dois ir para o trabalho, estudar para uma prova ou simplesmente de saída para algum lugar, não é uma boa ideia. Se a pessoa falar para você que realmente não pode ter uma conversa naquele momento, explique que vocês precisam, então, conversar logo e assim que possível.
Comece explicando o que levou você a tomar a decisão de terminar o relacionamento à distância. Fale sobre como as coisas têm sido, ultimamente, no relacionamento e porque vocês têm tido tantos problemas. Se necessário, seja “cruelmente” honesto, pois a verdade é sempre a melhor opção. É importante que você exponha, de forma clara e concreta, todas as partes ruins da relação, de modo a explicar todos os argumentos apresentados por você.
Escute tudo o que a outra pessoa tem a dizer. Depois que você terminar tudo o que tem a dizer, a outra pessoa, provavelmente, começará a responder aos seus argumentos. É justo que você permita que ele ou ela fale, sem interrupções. Depois de tudo isso, procure não odiar a pessoa com quem você manteve esse relacionamento à distância, pois, provavelmente, vocês viveram momentos muito bons. Essa conversa clara e franca pode ajudar vocês a manterem uma relação de amizade, no futuro.
Mantenha-se firme quando for terminar o relacionamento à distância. Muitas vezes, as pessoas ficam muito emotivas quando tem essa conversa e começam a apelar para tudo de bom que viveram na relação, pedindo por outra chance. O término pode ser muito doloroso e difícil para você, mas é importante lembrar-se sempre do porquê que você tomou essa decisão. Seja firme e, se necessário, repita para você mesmo todos os problemas que vocês enfrentam na relação.
Deixe de conversar com a outra pessoa, por um tempo, depois que vocês terminarem o relacionamento à distância. Terminada a relação, é importante que vocês não continuem se falando todos os dias, pelo menos por enquanto. Dê um tempo para restabelecer a sua vida fora do relacionamento. Num primeiro momento, isso pode parecer estranho e muito difícil, mas será algo extremamente benéfico para ambos, no final.

Caso esteja complicado seguir adiante e o término foi recente, segue algumas dicas para superar o fim do namoro. Confira:

1 - Viva as emoções

Antes de botar um fim definitivo no namoro, tenham uma boa e velha DR. Conversem sobre tudo que se passou entre o casal, sem acusações, mas com argumentos que incentivarão a evolução de cada um. Bote para fora tudo o que sente e deixe bem claro o motivo do fim. Caso tenha tomado um fora, explique como se sente e não tenha vergonha de se expressar. è melhor chorar tudo de uma vez do que chorar aos poucos.

2 - Fique sem ver o ex por um tempo

Entenda de uma vez por todas que a regra número 2 para quem quer dar um fim em uma história de amor, sem dores de cabeça, é ficar um tempo sem ver o ex. Assim será possível desintoxicar dos anos vividos e guardá-los como boas lembranças. Ver o ex com frequência, além de criar esperanças para ambos os lados, desenvolve um vínculo não agradável e situações – como o ciúmes – que serão corriqueiras e futuramente incontroláveis.

3 - Se puder, dê um tempo nas redes socais

Uma pesquisa feita pela Western University (Canadá) revelou que 88% dos usuários do Facebook acessam o perfil de seus respectivos ex-namorados e 52% assumiram que ficam com ciúmes das fotos publicadas no mural dos antigos namorados. Por isso o Facebook,Twitter e até o saudoso Orkut é um prato cheio para cair em um bad romance. Para não se tornar uma stalker profissional, determine um prazo longe das redes, por exemplo, um mês e cultive o outro lado da vida.

4 - Leia um livro

Já percebeu que o pior inimigo de quem precisa ficar longe do ex é a mente? Por isso, ocupe-a da melhor maneira possível. Não troque a vontade de vê-lo por um hábito novo, mas sim, ocupe a mente com outros interesses seus. A leitura é uma ótima pedida, afinal, dá para desencanar do roteiro real e viver outra história e até mesmo entender melhor o que se passa na própria vida, baseada nas histórias lidas.

5 - Ligue para uma amiga

Quando a saudade for forte e a vontade de ver o ex for maior ainda, ligue para uma amiga. Prefira aquela que acompanhou o relacionamento por mais tempo e que vai entender sem julgamentos o que se passa no momento. Desabafe mesmo, ela vai entender perfeitamente seu lado. Só não vale ligar todos os dias, afinal ela não é sua psicóloga, mas sim, sua amiga.

6 – Segure-se antes do próximo relacionamento


7 - Trabalhe a auto estima 
Com o tempo, após o fim do namoro, todo mundo sabe que bate uma carência. É ai que mora o perigo. Nada de trocar uma paixão antiga, por uma nova paixão. Às vezes, aparece aquele amigo legal que de repente nem se sente atraída, mas por estar fragilizada acaba se envolvendo demais. Depois do fim de um namoro é normal ficar frágil e assim se apaixonar facilmente também. O ruim disso é substituir as emoções e até comparar as atitudes do atual, com o ex. Não é saudável, seja verdadeira consigo mesma.
Ficar triste por dentro, transparece por fora. Por isso, dê um trato no visual! Se estiver insatisfeita com o peso é hora de investir em uma nova dieta, mude o look, invista naquele esporte que sempre teve vontade, compre uma roupa nova, etc. Nenhuma mulher resiste a mimos, não há humor que não melhore!

8 - Desacredite nas falsas esperanças

Ninguém quer deixar o posto de ex, para ser step de ninguém, certo? Portanto, aquela ligação de madrugada, a mensagem no celular que o ex mandou só para saber se está tudo bem, pode ser até fofo, mas deve acabar ali, sem resposta. Isso vale também para você, mocinha! Nada de ficar pedindo ajuda para ele, ou ligando quando bater a saudades. Enquanto os dois lado não estiverem prontos para se ver, qualquer olhar 43 é uma bomba relógio.

9 - Faça uma reavaliação do namoro

Depois de um tempo, reflita os momentos vividos a dois e faça uma autoavaliação sua perante o namoro acabado. Veja quais foram os pontos mais frágeis e como agiria se fosse atualmente. Lembre-se que não é para cair na tristeza, ou nostalgia. A autoavaliação está longe de ser um túnel do tempo ao antigo namoro!  É um exercício para evoluir seus atos e ver fora da situação o namoro como um todo.

10 – De quem é a culpa?

Tentar remoer o que já aconteceu só piora as coisas. No namoro, só o casal realmente sabe o que aconteceu durante o período juntos. Se existiu alguma coisa a qual te magoou, supere e continue a vida para frente. Não adianta ficar tentando saber quem errou e esclarecer mais ainda o que já acabou. A vida continua!


As marcas de nascença



Há duas categorias principais: pigmentadas e vermelhas.Muitos bebês possuem marcas de nascença. Algumas surgem nas primeiras semanas de vida e podem aparecer nas cores vermelha, rosa, marrom, bronze ou azul. Não há como prevenir as marcas de nascença. Elas não são herdadas e muito pouco se sabe sobre como elas acontecem. A maioria é benigna e desaparece nos estágios iniciais da infância. Algumas, no entanto, podem causar problemas estéticos ou até mesmo ser precursoras do câncer.
  • Marcas de nascença vermelhas podem variar de minúsculos pontos rosados a marcas de um vermelho profundo.
    São causadas por vasos sangüíneos muito próximos à superfície da pele, sendo também chamadas de marcas de nascença vasculares. Apresentam dois tipos: maculares e hemangiomas.
    • Maculares -  conhecidas como mordidas da cegonha ou beijos de anjos. São extremamente comuns em recém-nascidos, sendo causadas por capilares (pequenos vasos sangüíneos) visíveis através da pele. Essas marcas minúsculas e rosadas são encontradas, na maioria das vezes, na testa, pálpebras e na parte posterior do pescoço. Não requerem tratamento e costumam desaparecer à medida que o bebê cresce.
    • Hemangiomas - conhecidos como marcas de nascença de morango, também são muito comuns. A maioria é pequena e inofensiva. A cor vermelha e a aparência levemente elevada são causadas por um grande número de vasos sangüíneos amontoados na superfície da pele. Eles costumam aparecer ao redor do rosto, pescoço, couro cabeludo ou peito e são mais comuns em mulheres. Quase todos os hemangionas somem até os 9 anos de idade.
      Hemangiomas maiores são conhecidos como hemangiomas cavernosos. Eles parecem com uma massa vermelha ou azul de tecido preenchido com sangue. Algumas dessas lesões desaparecem durante o desenvolvimento da criança.
      A marca de nascença normalmente conhecida como mancha do porto é um hemangioma sem elevação ou nevus flammeus. Ele ocorre na proporção de 3 para cada mil crianças. Esse tipo de hemangioma se apresenta como uma mancha púrpura, causada por capilares sangüíneos dilatados. Costumam ocorrer no rosto e ser permanentes. Marcas de nascença não costumam receber tratamento médico, mas algumas vezes são abertas exceções para os casos de nevus flammeus grandes. Além de cosméticos para ocultar a mancha, as opções de tratamento incluem crioterapia, remoção cirúrgica ou cirurgia a laser.
  • Marcas de nascença pigmentadas são áreas em que a cor é diferente da cor do restante da pele.
    Popularmente chamadas de "cafe-au-lait" (já que costumam ser manchas de cor marrom claro, parecendo café com leite), são manchas consideradas normais e não indicam nenhum tipo de problema. No entanto, se houver várias manchas maiores do que uma moeda de 1 real, pode ser uma indicação de neurofibromatose, doença genética que causa o crescimento anormal de células do tecido nervoso e devem ser examinadas por um médico.
    Algumas vezes, verrugas chamadas de nevus aparecem após o nascimento, mas não trazem problema nenhum. Mas nevi presentes no nascimento podem indicar um risco maior de câncer de pele (melanoma), especialmente se as verrugas forem muito grandes. Esse é um tipo de marca de nascença que deve ser observado cuidadosamente por um médico ao longo do tempo.
    Crianças com coloração de pele mais escura podem ter uma marca de nascença chamada de mancha mongol. São azuladas, normalmente na parte inferior das costas ou nas nádegas, parecidas (e algumas vezes confundidas) com ferimentos. Elas costumam desaparecer com o tempo.

Marcas de nascença




Algumas crianças nascem com manchas no rosto ou em qualquer parte do corpo – marcas
de nascença – e esta situação costuma angustiar os pais. Todavia a maioria desaparece
espontaneamente ao fim de alguns dias. 
Manchas salmão e rosa pálido
Muitos recém-nascidos apresentam manchas de cor salmão ou rosadas - nevus flameus
– na cabeça, no pescoço ou até no rosto. Quando se apresentam na nuca denominam-se como
“ bicada da cegonha”. Estas manchas apresentam-se em geral com um contorno mal definido
e devem-se à dilatação dos vasos sanguíneos. Regra geral desaparecem em poucos meses
com excepção das manchas na nuca que podem permanecer durante anos. Como são manchas
vasculares, uma das suas maiores características é que ficam com um tom mais forte cada vez
que a criança chora, ou sempre que a temperatura corporal da criança aumenta – como por
exemplo, com febre ou calor. Uma característica também a ter em conta é que se pressionadas
parecem desaparecer para regressarem de novo quando a pressão diminui. Saber reconhecê-las
e verificar o seu comportamento é importante para descanso dos pais. Entre as manchas
cutâneas, “mais comuns”, que podemos incluir na categoria de malformações vasculares
e denominar de angiomas planos, podemos encontrar:
Mancha de Baltz ou mancha mongólica
É de ter em conta que esta mancha nada tem a ver com o mongolismo. Caracteriza-se pela sua cor 
muito semelhante à dos hematomas (azul-violeta). Os principais afetados são as crianças de raça 
negra e asiática, embora também exista, em número muito inferior, nas crianças caucasianas. 
Esta mancha às vezes desaparece e, não existe qualquer tratamento conhecido. A sua localização 
habitual é ao nível da região sacro-coccigea, nos ombros ou nas pernas
Os sinais
Os sinais aparecem devido ao excesso de pigmentação de melanina em determinada zona da pele.
Normalmente, são castanhos e têm os bordos muito bem definidos. Para serem removidos é
necessário recorrer a uma pequena intervenção cirúrgica mas, para tal, convém que um especialista
os observe primeiro. Se, porventura, o sinal não se altera, quer em tamanho quer em forma, não
é necessário retirá-lo. No entanto, deve manter uma observação rigorosa, especialmente na época
do Verão, em que estão mais expostos ao Sol.
Para finalizar, pode ainda detectar-se, muito especialmente em prematuros ou recém-nascidos
de baixo peso, os hemangiomas, que podem ser superficiais, profundos e mistos.
Os hemangiomas são tumores vasculares benignos. A sua cor é violeta ou vermelha e caracterizam-se
pela consistência macia com bordos bem demarcados. O tratamento deste tipo de marca é realizado
quando a mancha cria uma úlcera, sangra ou está demasiadamente próxima de uma zona vital do
organismo (olhos, boca, nariz...). De salientar que, estes “sinais” podem desaparecer por si próprios
até aos 10 anos, sendo que 50% tendem a desaparecer até aos 5 anos de idade. Sempre que não
desaparecem até esta idade, o dermatologista, se o considerar necessário, procederá à sua eliminação.


E aquelas manchinhas no corpo do recém nascido?



Os tipos mais comuns das marcas de nascença dos recém nascidos são:

Marcas de morango
Aparecem primeiro como pequenos pontos vermelhos, nem sempre são notados. Podem crescer de maneira alarmante durante os primeiros meses, como saliências vermelhas aumentadas. Durante o segundo ano, murcham e desaparecem sem deixar cicatriz.
Manchas cor de salmão
Também chamadas marcas da cegonha ou bicadas de cegonha, são descolorações cor de rosa da pele. Desaparecem em poucos meses.
Marcas arâneas (nevos)
manchas mongolicas 300x240 Marca de nascença no recém nascido.
Surgem logo após o nascimento, como se fossem uma uma teia de aranha de vasos dilatados. Somem depois do primeiro ano de vida.


Marca de nascença -    Manchas mongólicas
Nevos pigmentados
Manchas amarronzadas. Elas são desbotadas e, quase sempre, aumentam à medida que a criança cresce, mas é raro se tornarem mais escuras.
Manchas de Vinho do Porto
Marcas avermelhadas, ou mesmo roxas, surgem em qualquer parte. São causadas por vasos capilares rompidos. Embora permanentes, podem ser removidas com tratamento a laser ou camufladas com maquiagem especial.
Manchas mongólicas
É comum nos bebês de pele escura surgir descolorações preto-azuladas, nas costas ou nas nádegas.Inofensivas, assim como vieram, se vão Inofensivas, assim como vieram, se vão.