COCAINA
O que é: A cocaína é uma substância psico-estimulante extraída das folhas de uma planta originária da América do Sul, popularmente chamada coca (Erythroxylon coca). A cocaína pode ser consumida de diferentes formas. Pode ser aspirada sob forma de um sal, o cloridrato de cocaína, popularmente conhecido como “pó”, “farinha”, “neve” ou “branquinha”. Este sal é solúvel em água podendo ser consumido pela via intravenosa (“pelos canos”, “baque”).
O que é: A cocaína é uma substância psico-estimulante extraída das folhas de uma planta originária da América do Sul, popularmente chamada coca (Erythroxylon coca). A cocaína pode ser consumida de diferentes formas. Pode ser aspirada sob forma de um sal, o cloridrato de cocaína, popularmente conhecido como “pó”, “farinha”, “neve” ou “branquinha”. Este sal é solúvel em água podendo ser consumido pela via intravenosa (“pelos canos”, “baque”).
A cocaína também pode ser encontrada sob a forma de base, conhecida como crack e merla (mela, mel ou melado), que por serem pouco solúveis em água, mas se volatilizarem quando aquecidas, são fumadas em “cachimbos” ou cigarros de tabaco ou maconha.
Há ainda a pasta de coca, um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de extração de cocaína das folhas da planta quando tratadas com álcali (solvente orgânico como querosene ou gasolina) e ácido sulfúrico. Essa pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em cigarros chamados “basukos”.
A planta da coca também pode ser usada sob a forma de chá, legal em alguns países da América do Sul, como Peru e Bolívia. Sob a forma de chá, pouca cocaína é extraída da folha, e, após sua ingestão por via oral a substância é metabolizada no organismo, processo que destrói boa parte da cocaína antes de chegar ao cérebro.
Efeitos: A tendência do usuário de cocaína é aumentar a dose da droga na tentativa de sentir efeitos mais intensos. Porém, essas quantidades maiores acabam por levar o usuário a comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia (chamada entre eles de “nóia”). Esse efeito provoca um grande medo nos usuários, que passam a vigiar o local onde usam a droga e a ter uma grande desconfiança uns dos outros, o que acaba levando-os a situações extremas de agressividade. Eventualmente, podem ter alucinações e delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o nome de “psicose cocaínica”.
O apetite é um dos fatores que sofrem influência do uso de cocaína, que é um potente inibidor de apetite. Quando o usuário é crônico, há uma significativa perda de peso. Em um mês, pode chegar a 10kg a menos. Outros efeitos relacionados à perda de apetite são desnutrição, fraqueza e cansaço físico.
Consequências: No caso do consumo pela via nasal, observa-se ressecamento das narinas gerada pela contração das artérias que irrigam a cavidade nasal. Quando o uso é crônico, há um prejuízo na irrigação sanguínea nasal, a qual pode culminar em necrose dessa área, que por sua vez pode resultar no desenvolvimento de ulcerações ou perfurações do septo nasal, parede cartilaginosa que separa as narinas.Esse psicotrópico também produz efeitos cardiovasculares, que são os principais responsáveis por sua letalidade.
A pressão arterial pode aumentar e o coração bater mais rápido, chegando a produzir parada cardíaca. Esses efeitos são: taquicardia, hipertensão e palpitações. A morte pelo consumo excessivo da droga também pode ocorrer devido à diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração.
Como identificar: Euforia, excitação, sensação de onipotência, falta de apetite, insônia e aumento ilusório de energia são as primeiras sensações que o consumidor de cocaína tem.
Crack
O que é: É uma mistura de cocaína em forma de pasta não refinada com bicarbonato de sódio. Esta droga se apresenta na forma de pequenas pedras e pode ser até cinco vezes mais potente do que a cocaína. O efeito do crack dura, em média, dez minutos. Seu nome “crack” vem do barulho que ele faz quando está sendo queimado para ser consumido.
Sua principal forma de consumo é a inalação da fumaça produzida pela queima da pedra. É necessário o auxílio de algum objeto como um cachimbo para consumir a droga, muitos desses feitos artesanalmente com o auxílio de latas, pequenas garrafas plásticas e canudos ou canetas. Os pulmões conseguem absorver quase 100% do crack inalado.
Efeitos: Os primeiros efeitos do crack são uma euforia plena que desaparece repentinamente depois de um curto espaço de tempo, sendo seguida por uma grande e profunda depressão. Por causa da rapidez do efeito, o usuário consome novas doses para voltar a sentir uma nova euforia e sair do estado depressivo.
Consequências: Os usuários de crack apresentam um comportamento violento, são facilmente irritáveis. Tremores, paranóia e desconfiança também são causados pela droga. Normalmente, os usuários têm os lábios, a língua e a garganta queimados por causa da forma de consumo da substância. Apresentam também problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse, expectoração de muco preto e sérios danos nos pulmões.
O uso mais contínuo da droga pode causar ataque cardíaco e derrame cerebral graças a um considerável aumento da pressão arterial. Contrações no peito seguidas de convulsões e coma também são causadas pelo consumo excessivo da droga.
Como identificar: O crack provoca hiperatividade, insônia, perda da sensação de cansaço, perda de apetite e consequente perda de peso e desnutrição. Com o tempo e uso constante da droga, aparecem um cansaço intenso, uma forte depressão e desinteresse sexual.
GHB
O que é: O GHB (gama-hidroxibutírico)é uma substância sedativa do sistema nervoso central. Sua apresentação mais comum é na forma de sal. Seu precursor bioquímico é o GLB (gama-butirolactona), também consumido com os mesmos propósitos.
É vendido sob a forma de pó ou já diluído em água, o GHB é incolor, não tem cheiro e o gosto é levemente amargo. Por ser consumido sob a forma líquida, começa a fazer efeito em, no máximo, meia hora.
A droga foi utilizada como anestésico nos anos 60, mas abandonado devido a efeitos indesejáveis. Ele foi utilizado como suplemento alimentar entre fisiculturistas nos anos oitenta e como club drug desde os anos noventa.
Efeitos: Quando consumido em pequenas doses, os efeitos são semelhantes aos do álcool ou do ecstasy. O indivíduo pode sentir mais energia, sensação de bem-estar, euforia, relaxamento, aumento da confiança, desinibição, sensualidade, tonturas ou abrandamento do ritmo cardíaco.
Consequências: Mesmo em pequenas dosagens pode causar intoxicações intensas, comatosas. Dosagens mais elevadas podem ser fatais. A combinação de GHB com álcool é extremamente perigosa, podendo levar ao coma com mais facilidade.
Como Identificar: Por ser uma droga que geralmente é misturada à bebidas, o GHB, passa quase que imperceptível. Não altera o sabor da bebida e a pessoa pode estar usando sem saber. Sob o efeito da droga, a pessoa passa a obedecer comandos inclusive de pessoas desconhecidas.
Inalantes
O que é: Inalante é um solvente com características de ser uma substância facilmente volátil e que pode ser inalada, isto é, pode ser introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou boca. Para a produção dessas substâncias são utilizados solventes juntamente com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter, ambientadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e muitos outros.
Efeitos: Produz sensação de euforia e excitação, perturbações auditivas, visuais e até alucinações. A aspiração repetida do solvente pode resultar na destruição de neurônios, provocando perda de reflexos, dificuldade de concentração e déficit de memória.
Consequências: Os sintomas agudos do abuso de inalantes começam com a desinibição, que pode surgir com a excitação, seguida de falta de coordenação, vertigem, desorientação e, então, fraqueza muscular, às vezes alucinações e certamente coma e morte.
A morte pode ocorrer cedo e rápido com o abuso de alguns inalantes que causam distúrbios no ritmo cardíaco. Isto é chamado de síndrome da morte súbita por inalação (SSD). Os efeitos no coração são mais prováveis se os níveis de adrenalina forem aumentados através de corrida, excitação ou medo, por exemplo.
A falta de oxigênio não é detectada pelo cérebro durante a intoxicação devido aos crescentes efeitos sedativos do inalante. No caso de sobrevivência do usuário, podem ocorrer danos cerebrais permanentes.
Os inalantes podem reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro, o que pode matar células do cérebro. Uma vez que um inalante chega aos pulmões, ele entra na corrente sanguínea. As substâncias químicas no sangue atingem o cérebro em segundos. O uso excessivo de alguns inalantes pode causar danos à medula óssea. Isto pode causar uma produção insuficiente de glóbulos vermelhos. A fadiga constante é sintoma deste estado. O cantato crônico com alguns inalantes pode danificar os rins e o fígado e reduzir suas funções. Se isto acontecer, o corpo fica menos apto para se livrar das toxinas ou produtos do metabolismo (talvez até do próprio inalante).
Lança Perfume
O que é: Lança perfume é um solvente que combina éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. É encontrado na forma líquida embalado em tubos sob pressão e dessa forma, podendo ser inalado.
Efeitos: O lança perfume é considerado uma droga manufaturada com solventes químicos, sendo capaz de acelerar a frequência cardíaca até 180 batimentos por minuto (normal – ao redor de 70 a 80 batimentos por minuto), provocando parada cardíaca e muitas vezes a morte; leva ainda à destruição das células do cérebro (os neurônios), que não se recompõem.
Pode causar euforia, animação, excitação, tontura, perturbações auditivas e visuais, depressão do cérebro, confusão, desorientação, voz pastosa, visão embaraçada, perda de autocontrole, dor de cabeça, palidez, incoordenação ocular e motora, processos alucinatórios, surtos, convulsões, parada cardíaca e respiratória e óbito.
Consequências: Mesmo seu uso mínimo é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina que faz os batimentos cardíacos aumentarem consideravelmente podendo provocar síncope cardíaca.
Pode haver ainda depressão respiratória e arritmia cardíaca, com risco de morte súbita.
Como identificar: Algumas vezes o paciente pode tornar-se ansioso e violento.
Maconha
O que é: A maconha (haxixe, erva, baseado) é o nome dado a uma planta conhecida cientificamente como Cannabis sativa. Em outros países é conhecida por diferentes nomes como: THC, Hashishi, Bangh, Ganja, Diamba, Marijuana, Marihiana.
O THC (delta-9-tetrahidrocannabinol) é uma substância química produzida pela planta da maconha, sendo essa a principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo. As folhas e inflorescências secas da planta podem ser fumadas (por meio de cigarros feitos artesanalmente) ou ingeridas (comumente misturadas em bolos e doces). A maconha também pode ser consumida por meio de uma pasta semi-sólida conhecida como haxixe, obtida a partir de uma grande pressão nas inflorescências, sendo esta forma mais concentrada de THC (até 28%).
Efeitos: Os efeitos físicos mais frequentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 – 80 por minuto para 120 – 140 batidas por minuto).
Consequências: Com o uso contínuo, alguns órgãos como o pulmão passa a ser afetados mais seriamente pela maconha. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão, presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O uso crônico de maconha está associado a problemas respiratórios, visto que a fumaça é muito irritante, seu teor de alcatrão é muito alto (maior que do tabaco) e contém benzopireno, substância cancerígena. Outras consequências do fumo, semelhantes ao tabaco, são: hipertensão, asma, bronquite, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônicas obstrutivas aéreas.
O consumo de maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino que é responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
No sentido psíquico pode ocorrer ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção. Em um longo prazo, o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.
Como identificar: Além dos efeitos físicos como o avermelhamento dos olhos, as sensações mais comuns de serem percebidas são um bem-estar, relaxamento, calma e riso demasiado.
Morfina
O que é: A morfina é a primeira droga derivada do ópio produzida em laboratório. Atuando em receptores específicos do sistema nervoso, a morfina pode se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais.
Efeitos: É uma droga perigosa pois causa euforia, bem estar e dependência rápida. A dependência se caracteriza por tremores, ereção dos pelos suores, lacrimejamento, rinorreia, respiração rápida, temperatura elevada, ansiedade, anorexia, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarréia. Quando usa-se a morfina as pupilas ficam contraídas, o estômago e o intestino paralisam e apresenta forte prisão de ventre.
Consequências: A morfina deprime as regiões do cérebro que controlam a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão arterial do sangue. Essa droga leva o usuário ao coma apresentado por perda de consciência, perda de oxigenação no sangue e a queda de pressão arterial que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte. Também, como muitas vezes esse uso é feito por injeção com frequência, os dependentes podem adquirir infecções como hepatites ou mesmo AIDS.
Oxi
O que é: Ainda não se tem uma exatidão do que seja o oxi, mas segundo estudos realizados pela Polícia Federal, esta droga é uma variante do crack. Sua composição química é feita por pasta base da cocaína, mas pode levar também querose, cal virgem, solução de bateria, diesel e gasolina, ou seja, componentes químicos altamente tóxicos.
O oxi também tem formato de pedras, de cor mais amarelada e pode ser fumado em cachimbos improvisados feitos com latinhas de bebidas ou tubos de PVC.
Efeitos: O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool.
Consequências: Por causa de sua composição formada por elementos químicos agressivos ela afeta o organismo mais rapidamente. Os usuários de oxi, logo nos primeiros dias de consumo, apresentam problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia, um quadro comum enfrentado por quem faz uso da droga.
Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.
Anfetaminas
O que é: As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia, temos um grande número destes medicamentos.
São drogas estimulantes de atividade no sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.
Efeitos: A pessoa sob o efeito de anfetamina tem insônia, perde o apetite, fica eufórica (cheia de energia) e com uma fala acelerada. Além disso, apresenta sensação de poder, irritabilidade, prejuízo do julgamento, suor e calafrios. A pupila dilata-se, efeito chamado midríase, sendo prejudicial e perigoso para os motoristas que a consomem, pois ficam com o olho mais sensível aos faróis dos carros.
Consequências: A circulação sanguínea é prejudicada pela contração das artérias, outro efeito da substância, reduzindo oxigenação e transporte de nutrientes importantes. A pressão arterial é elevada e há aumento da frequência de batimentos cardíacos (taquicardia), podendo gerar infarto agudo do miocárdio ou arritmias cardíacas, sendo ambos potencialmente letais.
No cérebro podem ocorrer acidentes vasculares (derrames) e isquemias (prejuízo na circulação sanguínea em pequenas áreas), acarretando como consequência, neste último caso, diminuição da atenção, concentração e memória. Convulsões é outro efeito do uso de anfetamina pela elevação da temperatura do corpo.
Como identificar: Se uma pessoa exagera na dose (toma vários comprimidos de uma só vez) todos os efeitos acima descritos ficam mais acentuados e podem começar a aparecer comportamentos diferentes do normal: ela fica mais agressiva, irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. É a psicose anfetamínica. Os sinais físicos ficam também muito evidentes: midríase acentuada, pele pálida (devido à contração dos vasos sanguíneos) e taquicardia.
Cogumelos
O que é: Os cogumelos são usados há milhares de anos como alucinógenos. O grau de alucinação e de efeito dos cogumelos depende do organismo de cada pessoa. Não causa dependência e nem síndrome de abstinência.
Podemos destacar dois tipos de cogumelos que são mais utilizados, entre eles: Amanita Muscaria (Possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico) e Psilocybe Cubensis.
Efeitos: Amanita Muscaria- Ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor como a fúria, por exemplo.
Psilocybe Cubensis – Seus alucinógenos são semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em torno de três horas.
Consequências: Amanita Muscaria: Esses alucinógenos estimulam os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central, se usado em grande quantidade pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal.
Psilocybe Cubensis – Seu uso provoca salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial.
Ecstasy
O que é: A MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), comumente chamado de ecstasy, é uma droga sintética, ilegal e com potencial de gerar dependência. Quimicamente similar ao estimulante metanfetamina e ao alucinógeno mescalina, a MDMA possui propriedades estimulantes e alucinogênicas, embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas..
O ecstasy é mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula ou em pó. Diversos outros nomes populares também vêm sendo utilizados, como MDMA, A, E, I X, XTC, ADAM, pílula do amor, bala, etc.
Efeitos: Os principais efeitos do ecstasy são uma euforia e um bem-estar intensos, que chegam a durar 10 horas. A droga age no cérebro aumentando a concentração de duas substâncias: a dopamina, que alivia as dores, e a serotonina, que está ligada a sensações amorosas. Por isso, a pessoa sob efeito de ecstasy fica muito sociável, com uma vontade incontrolável de conversar e até de ter contato físico com as pessoas. O ecstasy provoca também alucinações.
Consequências: Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são ressecamento da boca, perda de apetite, náuseas, coceiras, reações musculares como cãimbras, contrações oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insônia.
A principal causa de óbitos dos consumidores da droga é o aumento da temperatura corpórea que ele provoca no usuário. A droga causa um descontrole da pressão sanguínea, que pode provocar febres de até 42 graus. A febre leva a uma intensa desidratação que pode causar a morte do usuário do ecstasy. Associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode provocar um choque cardiorrespiratório.
Como identificar: O êxtase causa, também, dilatação das pupilas, aceleração do batimento cardíaco, aumento da temperatura do corpo (hipertermia), rangido de dentes e aumento na secreção do hormônio antidiurético. Usuários também podem ter um episódio depressivo nos dias seguintes ao uso do êxtase, o que é chamada de depressão de meio de semana, fadiga e insônia também são comuns.
Heroína
O que é: Apresenta sua forma pura como um pó branco de coloração esbranquiçada, é utilizada mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns usuários a inalam ou aspiram.
Efeitos: Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da autoestima e diminuição do desânimo, dor e ansiedade. Pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.
Consequências: Constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos.
No caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas.
A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.
Como identificar: Além de perceber algum dos efeitos da droga em seus usuários. Alguns problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas das situações que podem ser percebidas.
Ketamina
O que é: A ketamina é também conhecida como K (quêi), key, special K e vitamina K.Trata-se de um anestésico incapaz de deprimir a frequência respiratória e cardíaca. Apesar disso, suas propriedades psicodélicas acabaram por contra-indicá-lo para seres humanos, ficando restrito para o uso veterinário.
Efeitos: Em baixas doses produz sedação leve, pensamentos fantasiosos, com caráter de sonho, diminuição da atividade motora e alterações do humor (sensação de estar mais sociável e de captar o mundo de um modo diferente, podendo também aparecer reações depressivas e ansiosas). Naúses e vômitos são frequentemente relatados. Sintomas paranóides e a percepção de um padrão de coincidências em tudo o que vêem podem ser observados em alguns indivíduos.
Consequências: Usar ketamina por um longo prazo pode causar ansiedade, depressão, pensamentos em suicídio ou perda de memória.
Como Identificar: Sob a forma de pó, o K pode ser cheirado ou adicionada a bebidas (mas não com álcool). Ele pode ser fumado se o pó for misturado a maconha ou cigarro. O pó de ketamina pode também ser misturado a água e injetado num músculo. A droga pode vir também na forma de pílulas.
LSD
O que é: O nome LSD, ou LSD-25, é uma abreviatura de dietilamina do ácido lisérgico. O LSD é uma droga relativamente nova. Geralmente é consumido normalmente por via oral. A droga se apresenta em cartelas subdivididas em “pontos”, que é, efetivamente, onde está o princípio ativo. Para se obter os efeitos da droga, esse “ponto” é ingerido pelo consumidor, ou simplesmente deixado embaixo da língua. Além de poder ser ingerido, o LSD pode ser também fumado, apesar dessa forma de consumo ser pouco comum.
Efeitos: O LSD é um alucinógeno e, portanto, produz distorções no funcionamento do cérebro. Os efeitos variam de acordo com o organismo que está ingerindo a droga e de acordo com a ambiente em que ela está sendo consumida. O usuário pode sentir euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras. A droga dá uma sensação de que tudo ao redor do usuário está sendo distorcido.
As formas, cheiros, cores e situações, para a pessoa que está sob seu efeito, se alteram, criando ilusões e delírios, como paredes que escorrem, cores que podem ser ouvidas e mania de grandeza ou perseguição. Além disso, uma pessoa sob o efeito do LSD perde o juízo da realidade e com isso a capacidade de avaliar corretamente uma situação qualquer, por mais simples que possa ser.
Por perder a noção da realidade, o usuário de LSD pode se julgar capaz de fazer coisas impossíveis como andar sobre as águas, produzir fogo ou mesmo voar. Também causa um fenômeno chamado de “ flash-back”: o usuário, semanas ou meses sem consumir a droga, começa a sentir os efeitos da droga, como se tivesse acabado de consumi-la. Os “flashbacks” podem acontecer a qualquer momento.
Consequências: Pode ocorrer aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do suor. Casos mais graves como convulsões podem ocorrer apesar de serem muito raros. O maior perigo do consumo da droga não é, mesmo em doses mais fortes, de intoxicação física, mas suas consequências psíquicas.
Metanfetamina
O que é: A metanfetamina, também conhecida como Crystal Meth ou Ice (gelo em inglês), é uma droga que já existe há algum tempo, desde os anos 80. A droga é produzida em laboratório, sendo assim muito poderosa, chegando a ser 10 vezes mais potente que a Cocaína.
A metanfetamina pode ser consumida de várias formas: fumada como o crack, cheirada como a cocaína, injetada ou ingerida como cápsulas (colocada dentro da bebida). É consumida principalmente em festas de música eletrônica, sendo que a maioria dos usuários é jovem de classe média alta e moradores de grandes cidades.
Efeitos: Em apenas vinte minutos, depois de ser consumida, provoca euforia, aumento da resistência, perda de sono e o apetite. Mas os efeitos da Ice não param por aí, por ela agir no sistema nervoso central, coração fica acelerado, a pressão sanguínea aumenta o que pode provocar o ataque cardíaco. Seus efeitos duram até 48h.
Consequências: Pelas altas doses de dopamina liberadas no cérebro, dão lugar a pânico, alucinações, agressividade, convulsões, falta de apetite, risco de derrame, colapso cardiovascular, corrosão de dentes e gengivas.
Ópio
O que é: Mais conhecida como “papoula” é um suco resinoso, coagulado, o látex leitoso da planta dormideira, extraído por incisão feita na cápsula da planta, depois da floração. Desta mesma planta, também podem ser extraídas várias outras substâncias com propriedades farmacológicas.
O ópio é produzido a partir deste látex leitoso e coagulado, que depois de seco, torna-se uma pasta de cor acastanhada, e então é fervida para transformar-se em ópio, que por sua vez tem um cheiro típico e desagradável.
Para se fumar a droga, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Podem ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc. ]Do ópio também se pode obter opiáceos naturais , como a morfina (alcalóide com efeito narcótico), e a codeína, e os opiáceos semi-sintéticos, onde temos como exemplo a heroína. Ainda temos as substâncias totalmente sintéticas, isto é, fabricadas em laboratório que se denominam opióides, que são narcóticos ou hipnoanalgésicos, ou seja, tem efeito analgésico e hipnótico (dão sono), utilizados sob prescrição médica como medicamentos, em casos extremos sem que se tenham outras opções.
Efeitos: De um modo geral todos os opiáceos e opióides são depressores do SNC (Sistema Nervoso Central), ou seja, diminuem o seu funcionamento, produzindo uma hipnose e uma analgesia, mas, estão diretamente relacionados às doses administradas, pois quando utilizadas em doses maiores que a terapêutica poderão deprimir algumas outras regiões cerebrais, como por exemplo, a frequência cardíaca, a respiração, pressão sanguínea, etc.
Algumas dessas drogas tem efeito farmacológico, quando administradas corretamente, e sob prescrição médica, como é o caso da codeína, muito eficiente como anti-tussígeno (contra a tosse). No caso de uso de substâncias ilícitas ou sem indicação médica flagra-se o que chama-se de abuso, onde o indivíduo estará sujeito à ações indiscriminadas e imprevisíveis da droga.
No caso do ópio, quando utilizado, na forma de pó, cápsulas, comprimidos, ou chás seus efeitos, durarão aproximadamente de três à quatro horas e dependerão da quantidade de droga utilizada, da frequência do uso e das condições físicas e psicológicas do usuário, podem ser agudos ou crônicos
Consequências: Vômitos, náuseas, ansiedade, tonturas, falta de ar, contração acentuada da pupila dos olhos, paralisia do estômago, prisão de ventre, palidez, perda de peso, membros pesados, queda da pressão arterial, alteração da frequência cardíaca e respiratória, podendo chegar à cianose(cor azulada da pele), com o uso crônico poderá ocorrer intensificação de alguns sintomas, tais como: má digestão e prisão de ventre crônicas e problemas de visão devido à miose.
Como identificar: A crise de abstinência pode começar dentro de aproximadamente, doze horas, apresentando-se de várias formas, indo desde bocejos até diarreias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, câimbras abdominais e insônia ou, ainda, inquietação e vômitos.
O uso frequente do ópio e à longo prazo diminui a atividade cerebral podendo causar: deterioração intelectual, irritabilidade crescente, apatia, mente letárgica, indisposição, declínio dos hábitos sociais, diminuição da capacidade de vigília (provoca o sono), alteram os centros da dor, causam depressão geral do cérebro ocasionando uma perda de contato com a realidade e mente obnubilada (sem rumo).
Igualmente à seus derivados, o ópio provoca no organismo, a tolerância e não pode-se prever o ponto em que o indivíduo torna-se grave dependente. Nesse caso, o usuário deixa de sentir o estupor causado pela droga, porém neste estágio já se encontra totalmente aprisionado, de uma vez que, normalmente não deixa de consumi-la para escapar da inevitável e terrível síndrome de abstinência, que pode iniciar-se dentro de aproximadamente doze horas e estender-se de um à dez dias, incluindo: cólicas musculares e abdominais, lacrimejamento, dores cruéis, insônia, falta de apetite, inquietação, sudorese, arrepios, diarreias, tremores, instabilidade emocional com crises de choro, vômito, náuseas e vertigens. Além disso, o uso da droga não poderá ser descontinuado abruptamente, ficando o usuário neste caso, sujeito a sua morte.
Tranquilizantes ou Ansiolíticos
O que são: Existem medicamentos que têm a propriedade de atuar quase que exclusivamente sobre a ansiedade e tensão. Inicialmente, essas drogas foram chamadas de tranquilizantes, por tranquilizar a pessoa estressada, tensa e ansiosa.
Hoje há mais de 100 medicamentos no País à base desses benzodiazepínicos (BDZ). Estes têm nomes químicos que terminam geralmente pelo sufixo pam. Alguns exemplos de benzodiazepínicos: diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, estazolam, flurazepam, flunitrazepam, lorazepam, nitrazepam. A exceção é a substância chamada clordizepóxido que também é um benzodiazepínico. Por outro lado estas substâncias são comercializadas pelos laboratórios farmacêuticos com diferentes nomes “fantasia”, existindo assim dezenas de remédios com diferentes denominações: Noan®, Valium®, Aniolax®, Calmociteno®, Dienpax®, Psicosedin®, Frontal®, Frisium®, kiatrium®, Lexotan®, Lorax®, Urbanil®, Somalium®.
Sintomas: Atualmente, prefere-se designar estes tipos de medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que “destroem” (lise) a ansiedade. De fato, este é o principal efeito terapêutico destes medicamentos: diminuir ou abolir a ansiedade das pessoas, sem afetar em demasia as funções psíquicas e motoras.
Os ansiolíticos reduzem a atividade em determinadas regiões do cérebro levando a diminuição de ansiedade, indução de sono, relaxamento muscular; redução do estado de alerta e dificuldade nos processos de aprendizagem e memória.
O uso regular de benzodiazepínicos e de outros sedativos produz ansiedade e depressão, tolerância e dependência. Após um curto período de uso, sintomas significativos de abstinência se manifestam na retirada do seu consumo.
Consequências: Do ponto de vista orgânico ou físico, os benzodiazepínicos são drogas bastante seguras, pois são necessárias grandes doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais graves: a pessoa fica com hipotonia muscular (“moleza), grande dificuldade para ficar em pé e andar, baixa pressão sangüínea e suscetibilidade a desmaios. Mas, mesmo assim, a pessoa dificilmente chega a entrar em coma e morrer.
Contudo, a situação muda caso o indivíduo, além de ter tomado o benzodiazepínico, também tenha ingerido bebida alcoólica. Nesses casos, a intoxicação torna-se séria, pois há grande diminuição da atividade cerebral, podendo levar ao estado de coma.
Outro aspecto importante quanto aos efeitos tóxicos refere-se ao uso dessas substâncias por mulheres grávidas. Suspeita-se que essas drogas tenham um poder teratogênico razoável, isto é, podem produzir lesões ou defeitos físicos no bebê.
Como identificar: Os benzodiazepínicos quando usados durante alguns meses seguidos podem levar as pessoas a um estado de dependência. Como consequência, sem a droga, o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo, podendo, em casos extremos, apresentar convulsões. Se a dose tomada já é grande desde o início, a dependência ocorre mais rapidamente ainda.
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