Comportamentos nocivos
Mundialmente, as mulheres têm uma longevidade maior do que os homens.
Há várias hipóteses tentando explicar isto, desde as mais antiquadas, que se apoiavam em fatores como menor competitividade, menor estresse etc. - como se as mulheres vivessem mais por levarem uma vida "mais fácil" - até a menstruação.
Mas uma nova pesquisa realizada na Europa mostra que somente o tabagismo é responsável por algo entre 40% e 60% da diferença entre as taxas de mortalidade entre homens e mulheres.
O consumo de álcool responde por outros 20% na diferença na expectativa de vida entre os gêneros.
Os resultados, publicados na revista Tobacco Control, destacam a necessidade de medidas de saúde pública para "combater estes comportamentos nocivos".
Mulheres vivem mais do que os homens
As mulheres têm vivido mais do que os homens em alguns países europeus desde meados do século 18 e, desde o final dos anos 1990, há indícios de que as mulheres em todos os países do mundo podem esperar viver mais do que seus compatriotas do sexo masculino.
As razões para essa diferença têm sido muito debatidas, Alguns atribuem a diferença à biologia, enquanto outros apontam a falta de vontade dos homens de procurar atendimento médico quando precisam.
Mas uma área que vinha sendo largamente negligenciada pelos pesquisadores é a influência dos hábitos saudáveis sobre a diferença nas taxas de mortalidade entre os sexos.
Por que homens morrem mais cedo
Usando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as taxas de mortalidade em 30 países europeus, os pesquisadores analisaram as diferenças entre os sexos nas mortes por todas as causas.
A seguir, eles checaram as mortes por condições relacionadas com o tabagismo (câncer do aparelho respiratório, doenças coronarianas, acidente vascular cerebral e doença pulmonar obstrutiva crônica) e mortes por condições relacionadas ao álcool (câncer da garganta e do esôfago, doença hepática crônica e psicoses alcoólicas).
Os resultados revelaram que, embora as taxas de mortalidade por todas as causas foram maiores para homens do que para as mulheres em todos os países estudados - sempre com base na idade - a dimensão do hiato entre os gêneros variou amplamente.
Foi registrado um "excesso de mortes" entre os homens (por 100.000 habitantes/ano) de 188 na Islândia, até 942 na Ucrânia.
Quanto mais desenvolvido e mais rico o país, menor foi esse hiato.
Fumar representou entre 38% e 60% do hiato entre as mortes por gênero em todos os países, com exceção de Malta, onde o fumo estava por trás de 74% das mortes em excesso.
Segundo os pesquisadores, as variações na proporção de mortes em excesso devido ao tabagismo podem ser atribuídas a diferenças de gênero no consumo do tabaco em vários países nas décadas anteriores.
Enquanto isso, as mortes relacionadas ao álcool representaram entre 20% e 30% do hiato de gênero na Europa Oriental (menos rica) e entre 10% e 20% nas demais regiões.
No entanto, em todos os 30 países estudados, a contribuição do tabagismo para o hiato de gênero na mortalidade por qualquer causa foi maior que o do álcool.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro nascido em 2010 alcançou 73,4 anos. Em comparação com dados de 1960, a perspectiva de vida aumentou 25,4 anos (era de 48 anos).
Apesar desse aumento de vida ser geral, muitas pesquisas mostram que os homens vivem menos que as mulheres. No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida dos homens era de 69,73 anos em 2010, e das mulheres, 77,32 anos, uma diferença de sete anos, sete meses e dois dias.
Os homens têm 4,5 mais chances de morrer na juventude do que as mulheres. A sobremortalidade masculina tem seu pico aos 22 anos de idade, quando a chance de um homem morrer é 4,5 vezes maior do que a de uma mulher. Conforme ficam mais velhos, essa diferença diminui, mas, aos 70 anos, a chance de um homem morrer é mais de 1,5 maior do que a chance de uma mulher da mesma idade morrer.
Por quê? Os homens não se cuidam? Alimentam-se pior? Não vão ao médico? Têm mais comportamentos de risco que as mulheres?
Pode ser que tudo isso seja verdade, mas um novo estudo da Universidade Monash (Austrália) indica que um componente genético pode favorecer as mulheres: mutações no DNA da mitocôndria. Elas podem explicar as diferenças na expectativa de vida de machos e fêmeas.
Sim, machos e fêmeas, porque essa expectativa de vida maior é vista nas fêmeas de várias espécies, não somente nos seres humanos.
As mitocôndrias, que existem em quase todas as células animais, são vitais para a vida porque convertem o que comemos em energia que alimenta nosso corpo. As mitocôndrias têm seu próprio DNA, separado do DNA que reside no núcleo da célula (que é o que pensamos quando falamos de genoma).
Os pesquisadores analisaram diferenças de longevidade e envelhecimento biológico em moscas machos e fêmeas que carregavam mitocôndrias de diferentes origens. Ou seja, as moscas da fruta (Drosophila melanogaster) tinham, todas, o mesmo DNA celular, mas possuíam DNA mitocondrial de 13 diferentes populações de moscas da fruta ao redor do mundo.
Eles descobriram que a variação genética entre estas mitocôndrias estava relacionada à expectativa de vida no sexo masculino, mas não no feminino.
Isso significa que as inúmeras mutações no DNA mitocondrial afetam o quanto os homens vivem e a velocidade com que envelhecem, mas não afetam em nada as mulheres.
Os cientistas especulam que as mutações podem ser totalmente atribuídas à forma como os genes mitocondriais são passados de pais para filhos. Enquanto as crianças recebem cópias da maioria de seus genes de ambos os pais e as mães, elas só recebem genes mitocondriais de suas mães.
Isto significa que o “controle de qualidade” da evolução, conhecido como seleção natural, apenas filtra a qualidade de genes mitocondriais em mães. Se uma mutação mitocondrial que prejudica apenas os pais ocorre, ela passa “sem querer” pelo olhar da seleção natural. Ao longo de milhares de gerações, muitas dessas mutações que prejudicam machos se acumulam.
Ou seja, normalmente, a seleção natural ajuda a manter mutações prejudiciais ao mínimo, garantindo que não sejam transmitidas para a prole. Mas, se uma mutação do DNA mitocondrial é perigosa apenas para os machos, mas não para as fêmeas, não há nada que impeça a mãe de passá-la para seus filhos e filhas.
Isso significa que os machos estão “ferrados” para sempre? Não, como é evidenciado pelo fato de que eles não foram extintos ainda. É possível que o genoma nuclear – o DNA que herdamos de nossos dois pais – esteja compensando a deficiência mitocondrial nos homens. Em outras palavras, os homens cujos genomas podem neutralizar os efeitos desagradáveis de mutações mitocondriais podem se sair melhor e transmitir seus genes de forma mais eficaz.
O próximo passo da pesquisa é investigar os mecanismos genéticos que podem ajudar os homens a anular os efeitos dessas mutações prejudiciais e se manterem saudáveis.
Entendendo as Diferenças
A relação a dois sempre foi tema de questionamento e a grande chave para uma vivência equilibrada entre homem e mulher está diretamente relacionada com os sentimentos e reações de cada um, que são bastante diferentes. A psicóloga Heloisa Guimarães, que trabalha na área de aconselhamento cristão, de Boca Raton, explica que os sentimentos e as reações são adquiridos durante o desenvolvimento humano. A forma de expressá-los são influenciados pela família, pela educação e pelo meio social. A pessoa passa a demonstrar um sentimento e a revelar uma reação, de acordo com o que ela viu e aprendeu. Cada comportamento adquirido passa a fazer parte da personalidade da pessoa. Ela explica que existem diferenças fundamentais no comportamento do homem e da mulher.
Do ponto de vista emocional, o
HOMEM MULHER
é mais frio, é mais emotiva,
não gosta de se prender a um relacionamento, está em busca de uma relação duradoura,
prefere não se ligar afetivamente a outra pessoa, busca estabelecer laços e sentimentos,
prefere passar tempo com os amigos, gosta de ficar com o companheiro,
não demonstra afetividade em público, quer mostrar a todos o que sente.
Os dois maiores sentimentos que o ser humano expressa são o Amor e o Ódio. O amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem do outro. O verdadeiro amor é incondicional, isso é, a pessoa ama a outra exatamente como a outra pessoa é. A forma como o homem expressa o sentimento de amor também é diferente da forma como a mulher o expressa.
HOMEM MULHER |
demonstra amor através de suas ações, demonstra afeto e carinho, |
procura ser o provedor do lar, cuida do lar, |
procura dar segurança, proteje os que ama, |
cuida da disciplina, cuida da educação, |
não demonstra sentimentos, medos e fraquezas, fala de seus medos e fraquezas, |
controla mais suas emoções, expressa suas emoções, |
quando preocupado, se cala, quando preocupada, fala em excesso, |
quer ficar só, quer carinho e ajuda, |
não expressa o que sente, quer ouvir “eu te amo”, |
insatisfeito no trabalho não se concentra no relacionamento insatisfeita no relacionamento, não se |
concentra no trabalho. |
É muito importante que a esposa aprenda a reconhecer o amor do seu marido através da forma como ele o expressa. É necessário que ela enxerge esses comportamentos e sinta o carinho que eles representam. O homem demonstra sentimentos através de suas ações e não através de palavras. Se a esposa compreender e respeitar o marido, e dar a ele apoio moral, e elogiar seus esforços no trabalho, isso fará com que dentro dele desperte um forte afeto por ela e uma vontade de estar junto dela.
Um outro sentimento forte no ser humano é o ódio. A palavra ódio vem do latin Odiu, e esse sentimento prejudica o corpo humano, consumindo o equilíbrio interno, sendo um dos causadores do cancer, da arteriosclerose, do diabetes e da hipertensão cronica. O ódio impele a pessoa a causar ou desejar mal a alguém. É uma atitude de aversão a outra pessoa. O ódio é um sentimento, e não uma emoção. Ele implica uma mágoa cronica, uma angustia e frustração. O ódio é descrito com frequencia como o contrário do amor. As pessoas só odeiam aquilo que foi muito importante para elas.
A forma como o homem expressa o sentimento de ódio também é diferente da forma como a mulher o expressa.
Homem Mulher
inveja, indiferença,
vingança, repugnancia,
cobiça, aversão a pessoa,
ganancia, raiva,
ambição pessoal, rancor,
desejo de poder, antipatia,
amor por dinheiro, ira.
A conselheira cristã afirma que a cada dia fica mais evidente as diferenças de comportamentos e sentimentos do homem e da mulher. Essas dificuldades são reais e necessitam serem trabalhadas. O casal só obterá sucesso em sua vida conjugal, quando eles reconhecerem essas diferenças e com respeito e apoio mútuo, passarem a resolver cada dificuldade, uma de cada vez.
É preciso reconhecer que o verdadeiro amor não é egoísta, e que não está preocupado com o que a outra pessoa possa oferecer. O amor não é um relacionamento baseado em necessidades, mas em gostar da pessoa tal como ela é, sem tentar mudá-la. Amor é o respeito pelo o que o outro pensa. Respeito por aquilo que o outro fala. Respeito por quem o outro é. O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, mas regozija-se com a verdade.
Todos nós achamos impossível entender o sexo oposto. Calma! Existem sim muitas diferenças entre ambos, mas quanto mais conhecimento se tem do porquê das diferenças, mais fácil entender como os homens e a mulheres pensam. Nesta reportagem, você vai encontrar algumas respostas para essas dúvidas.
Sabemos que as diferenças entre homens e mulheres é um dos mais relevantes assuntos da história da humanidade. Psicólogos afirmam que as diferenças, ao contrário do que muitos pensam, nao são somente relacionadas ao gênero e a estrutura física, mas ao comportamento e sentimentos. Apesar de pertencermos a uma mesma espécie, a forma de enxergar e até reagir ao mundo divergem de forma drástica.
Os homens e as mulheres são diferentes. Eles dizem que, na verdade, a única coisa que têm em comum é o fato de pertencerem à mesma espécie. “Vivem em mundos distintos, com valores diversos e sob regras muito diferentes. Todo mundo sabe disso, mas poucos – os homens em particular – o admitem, apesar de sofrerem as consequências”, afirmam. Eles citam como exemplo o fato de que nos países ocidentais, cerca de 50 por cento dos casamentos acabam em divórcio, e os relacionamentos mais sérios não duram muito. Homens e mulheres de todas as culturas, credos e raças vivem em constante duelo com seus parceiros por causa de opiniões, comportamentos, atitudes e crenças.
No de Allan e Barbara Pease apresentam algumas diferenças sobre o comportamento de cada um deles. E ao ler sobre estes comportamentos, você vai se ver ou ver seu parceiro neste retrato descritivo. Será que você pode se identificar em uma dessas situações?
Quando um homem vai ao banheiro, geralmente faz isso por uma razão específica. As mulheres usam o banheiro como espaço para reuniões sociais e sala de terapia. Podem entrar como estranhas e sair como amigas de infância.
No entanto, se um homem disser: “Ei, cara, vou ao banheiro, quer ir comigo?”, logo vai provocar suspeitas.
Homens tomam posse do controle remoto e ficam passando de um canal para outro. Mulheres não se importam de assistir aos comerciais. Sob pressão, os homens bebem e começam guerras. As mulheres comem chocolate e vão fazer compras.
Homens tomam posse do controle remoto e ficam passando de um canal para outro. Mulheres não se importam de assistir aos comerciais. Sob pressão, os homens bebem e começam guerras. As mulheres comem chocolate e vão fazer compras.
As mulheres criticam os homens por seu descaso, sua insensibilidade, porque não sabem ouvir, não são gentis e compreensivos, não conversam nem demonstram carinho, não levam a sério os relacionamentos, querem fazer sexo em vez de fazer amor e deixam o tampo do vaso levantado.
Os homens criticam as mulheres por dirigirem mal, não serem capazes de entender os mapas das ruas (que quase sempre viram de cabeça para baixo), porque não têm senso de direção, falam demais sem chegar ao ponto principal, não tomam iniciativa no sexo e deixam o tampo do vaso abaixado.
Os homens nunca conseguem encontrar nada, mas seus CDs estão sempre arrumados em ordem alfabética. As mulheres são capazes de achar as chaves do carro que estavam perdidas, mas é muito difícil conseguirem chegar a um lugar pelo caminho mais lógico. Os homens acham que são o sexo mais prático. As mulheres sabem que são elas.
Os homens ficam maravilhados com a capacidade que as mulheres têm de entrar em um ambiente repleto de gente e fazer instantaneamente um comentário sobre cada pessoa que lá se encontra. Elas não entendem como eles podem ser tão pouco observadores.
Os homens se espantam de ver que uma mulher não consegue enxergar a luzinha vermelha do óleo piscando no painel do carro, mas é capaz de detectar uma meia suja em um canto escuro a 50 metros de distância. As mulheres se admiram como um homem que estaciona o carro em uma vaga apertada só olhando pelo retrovisor.
Se uma mulher está dirigindo e se perde, pára e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Ele roda em círculos por horas, resmungando coisas como “descobri um outro caminho que vai dar lá” ou “estamos chegando” ou ainda “estou reconhecendo aquele posto de gasolina!”.
Se uma mulher está dirigindo e se perde, pára e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Ele roda em círculos por horas, resmungando coisas como “descobri um outro caminho que vai dar lá” ou “estamos chegando” ou ainda “estou reconhecendo aquele posto de gasolina!”.
Segundo Allan e Barbara Pease, homens e mulheres evoluíram de modos diferentes. Os homens caçavam, as mulheres ficavam com o grupo. Os homens protegiam, as mulheres cuidavam. Como resultado, seus corpos e cérebros tomaram rumos diversos no processo de evolução e se transformaram para se adaptarem melhor às suas funções específicas.
Os homens se tornaram mais altos e mais fortes que a maioria das mulheres, e seus cérebros se desenvolveram para cumprir as tarefas que lhes cabiam. As mulheres ficavam satisfeitas de ver seus homens saírem para trabalhar enquanto elas mantinham o fogo aceso na caverna. Seus cérebros, então, evoluíram para atender às funções que precisavam desempenhar.
Assim, por milhões de anos, as estruturas dos cérebros de homens e mulheres foram se formando de maneiras diferentes. Hoje em dia, sabemos que homens e mulheres processam a informação de modos distintos. Pensam diferente. Têm crenças, percepções, prioridades e comportamentos diversos. Desconhecer este fato é uma receita certa de confusão, sofrimento e desilusão para toda a vida.
E sob esta percepção, Allan e Barbara Lease desenvolvem todo um trabalho sobre as diferenças entre homens e mulheres. Mas, por muitos anos, o estudo sobre as diferenças entre homens e mulheres sempre foi tópico de interesse de escritores, psicólogos, cientistas e conselheiros. E todos buscam uma resposta científica ou psicológica sobre as diferenças entre homens e mulheres.
As diferenças comportamentais entre homens e mulheres é também apresentada no livro “Os homens são de Marte e as mulheres de Vénus”?, de John Gray, que narra a história de um marciano e uma venusiana que se apaixonaram e casaram. O autor conta que, no início tudo eram rosas mas após algum tempo, eles sofreram forte amnésia e esqueceram-se que vinham de planetas diferentes. Desde então nunca mais se entenderam.
John Gray narra que os marcianos dão muita importância ao trabalho, aos amigos, aos desafios e às conquistas. As venusianas, por outro lado, gostam de conversar, partilhar experiências e construir relações familiares.
Mas uma das maiores diversidades entre homens e mulheres é a forma como lidam com os problemas. Segundo o autor, o sexo masculino recolhe à caverna e fica em silêncio à procura de solução, esquecendo de dar atenção à sua parceira. Já as mulheres interpretam mal este silêncio, pois quando o fazem é porque iriam dizer algo lesivo ou não confiam na pessoa.
O livro fala sobre as diferentes reações de homens e mulheres frente a um mesmo problema, como, por exemplo, o porquê das mulheres adorarem conversar sobre os problemas com as amigas enquanto que os homens preferem ficar quietos, pensando numa solução, o que deixa as mulheres enlouquecidas; ou porque dos homens detastam pedir informações ou porque eles odeiam quando ouvem “eu não te disse?”.
Muito além de apenas apontar as diferenças, o livro ensina como lidar com essas diferenças com soluções práticas e, assim, até salvar um relacionamento que parecia estar fadado ao fracasso.
Na verdade, os piscólogos estudam o comportamento humano, e as diferenças entre os sexos, há muitos anos. E todos querem descobrir porque os homens e as mulheres têm atitudes e comportamentos diferentes.
Quando pensamos nas diferenças entre homem e mulher no que toca sentimentos e reações comportamentais, a psicologa Karina Lapa, de Fort Lauderdale, afirma que existem várias diferenças entre homem e mulher. Ela explica que as mais prominentes são a forma pela qual homens e mulheres se comunicam, bem como a maneira pela qual eles percebem e resolvem seus problemas.
Quando pensamos nas diferenças entre homem e mulher no que toca sentimentos e reações comportamentais, a psicologa Karina Lapa, de Fort Lauderdale, afirma que existem várias diferenças entre homem e mulher. Ela explica que as mais prominentes são a forma pela qual homens e mulheres se comunicam, bem como a maneira pela qual eles percebem e resolvem seus problemas.
Com relação as diferenças de comportamento, Karina disse as mulheres tem 4 vezes mais neurônios conectando o lado direito com o lado esquerdo do cérebro. Com isso, hoje temos evidência física que suporta a afirmação de que os homens contam com o lado esquerdo do cerebro para resolver um problema de cada vez. A mulher pode contar com os dois lados do cérebro para resolver problemas por usarem mais o lado direito do cérebro, o que permite resolver mais de um problema de uma só vez.
Aparentemente, homens e mulheres buscam resolver os problemas de formas similares, mas levantam considerações diferentes ao resolvê-los. “É como se os homens fossem uma raio laser ao resolverem problemas, focando um só ponto, enquanto que as mulheres são luz, e podem “iluminar” várias áreas escuras”.
Com relação a forma como nos comunicamos, Karina Lapa também encontra diferenças bem acentuadas. Para as mulheres, uma discussão sobre um problema pode significar uma oportunidade para explorar, aprofundar ou melhorar a nossa relação com a pessoa com quem estamos nos comunicando. “Muitas vezes estamos mais preocupadas em “como” vamos resolver algo do que em ver o problema resolvido. Já os homens visualizam o problema resolvido facilmente. Eles são objetivos e super práticos”, exemplificou.
As mulheres são menos racionais, e mais emocionais que os homens, o que nos deixa mais suscetíveis às condições ao nosso redor, às percepções das situações, e às emoções que estamos sentindo em um determinado momento. Os homens buscam a resolução de um problema como uma oportunidade de demonstrar a sua competência, força, poder e capacidade de resolução de conflitos. Por isso, envolver emoção nesse processo é contraprodutivo para eles.
As mulheres se comunicam da forma como se relacionam, bem abrangente. Conseguem falar sobre vários assuntos ao mesmo tempo. “Para nás, falar é elaborar, explorar, buscar entender, desabafar. Comunicacão é nada mais que uma forma de expressão. Enquanto que os homens usam objetividade, racionalismo, praticidade na maneira de “resolver problemas.” É por isso os conflitos nas relações se estabelecem. Falta de entendimento, incapacidade de se comunicar e entender as necessidades um do outro.
Outro comportamento que apresenta diferenças entre homens e mulheres é quando acontecem brigas e desavenças entre os casais. Segundo a piscóloga Lucicleide Matos, de Orlando, existem muitas diferenças entre homem e mulher durante as brigas e desavenças. Há casais que são “abertos” e discutem honesta e abertamente.
Se um dos cônjuges não consegue exprimir o seu sentimento, o outro faz de tudo para que ele encontre a forma e a vontade de falar, de participar e de discutir. “Nesta relação exige o direito e o dever de agir com liberdade de expresssão, de ser autêntico, de falar o que se quer dentro do respeito recíproco. Ser um casal aberto é o estilo vivencial destes cônjuges. Isto acontece em todo o tempo. Uma pessoa aberta não aborda ao cônjuge de forma fechada e superficial, mas vai ao fundo de um problema com o forte desejo de resolvê-lo e fazer a outra pessoa feliz”.
Por outro lado, há casais fechados. Eles jamais discutem de um modo direto e aberto. Em lugar de intervir nos fatos enquanto eles acontecem, o casal não fala sobre o acontecimento, não fala e ponto final. Há muito silêncio neste tipo de casal. Nas discussões permanece o não-dito, o vago, o impreciso, mesmo havendo a necessidade de ser claro.
A psicóloga afirma que existem também os casais cheios de racionalidade. São pessoas muito controladas e formais. São incapazes de demonstrar raiva, ira, dor, afeto, desejo, medo. São pessoas fracas que procuram controlar as coisas pela razão, mas vegetam em lugar de viverem.
Ela salienta que não podemos nos esquecer dos casais carregados de emotividade. Ao contrário dos anteriores, exprimem tudo quanto aquilo que sentem, sem filtrar pela razão, pelo intelecto. Raramente, estes casais conseguem chegar ao ponto central do problema. Elas se perdem em meio às emoções.
Uma maneira plural, olhando genericamente para os casais, quer eles sejam abertos, fechados, racionais ou emotivos, durante as brigas e desavenças, a mulher, pela sua estrutura emocional, comporta-se de maneira chorosa, amedrontada, magoada e com dificuldades de reverter esta situação.O homem, por ser racional, geralmente fica tenso, de cara fechada, sem palavras, usa de agressividade e em caso extremo sai de casa.
Uma outra diferença muito corriqueira no período das brigas está no comportamento sexual. Os homens procuram amenizar a briga na cama, ou seja, procuram ter relações sexuais mesmo em clima de desavenças ainda não resolvidas. No caso das mulheres, após uma briga, a última coisa que passa na mente delas é ter relações sexuais. As mulheres querem fazer amor e para isso, precisam de clima e do relacionamento estar harmônico.
E quando o assunto é sexo, também há diferença. Segundo o pastor e conselheiro cristão Pedro Salinas, de Atlanta, existem várias diferenças entre homem e mulher no que toca sexo e relacionamento a dois. Ele explica que a mulher é naturalmente lenta no que concerne a atividade sexual, e quase sempre o seu desempenho, satisfatório ou não, dependerá diretamente do seu parceiro, se este for carinhoso, hábil e paciente o resultado poderá ser um sucesso. Por outro lado o homem, diferente da mulher, sempre está pronto para a atividade sexual, reage imediatamente aos estímulos dos seus sentidos, principalmente da visão e do tato. “O homem que conseguir incorporar as características acima mencionadas, obterão da sua parceira um melhor desempenho e se sentirão realizados pelo fato de vê-las felizes e dispostas para o próximo desfrute”, afirmou.
O relacionamento entre o casal requer de ambos aquilo que chamamos de “exercício diário”, que é na verdade um somatório (pacote) de atitudes e ações que precisamos nos esforçar para praticar todos os dias. “Isso não é fácil, porém, quem ama de verdade deve se esforçar para agradar o seu cônjuge. Esse pacote está composto por uma série de itens que cada um precisa praticar”. O pastor destaca entre eles, o respeito, afirmando que o casal que não se respeita, dificilmente conseguirá viver uma vida conjugal feliz e plena. “A falta de respeito com o outro é um dos grandes entraves na vida de muitos casais. No respeito, podemos incluir: bons modos, palavra branda, ouvir com paciência e atenção, ser gentil, honrar o outro e aceitar as suas limitações, assim com desejamos que as nossas sejam aceitas”, assegurou.
Sexualmente o homem é dirigido mais pela visão e menos pelo sentimento. É mais visceral, mais límbico, mais instintivo. Naturalmente, isso não é um absoluto irretocável, pois o homem nao é so carne. Todavia, o que nele predomina é o impulso de caçador. A mulher, por sua vez, é menos dirigida sexualmente pelo que vê e mais pelo que sente. Ela precisa ser cortejada, desejada e valorizada. “Dizem, inclusive, que para a mulher, as famosas preliminares não começam à noite na cama, mas na mesa do café da manhã”. Josias da Silva, no entanto, destaca que, naturalmente, a mulher tem também pegada e química. “Há momentos que ela quer mesmo é sexo, puro e arrojado. E ai do homem que não conseguir lhe dar testosterona!”, afirma. Por isso, quando o assunto é relacionamento a dois, o equilíbrio, o diálogo e a interação pessoal são fundamentais para uma vida de sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário