Tipo Psicológico IV
Artístico-Criativo
Possuem uma apurada apreciação do belo, um
excelente senso de cor e muito bom gosto. Seu amor pela beleza e seu desejo de
criar tornam-nos refinados em seus impulsos e na expressão de suas qualidades
estéticas. Tendem a transformar o amor sexual em uma arte refinada.
São indivíduos mutáveis: oscilam constantemente
entre extremos de otimismo e pessimismo, períodos de vitalidade e ilimitada
felicidade alternados por outros de desencorajamento e desespero. Possuem uma
grande imaginação e tendem a exagerar e a dramatizar as situações e reações,
distorcendo a realidade.
São extremamente sensíveis a impressões do mundo
externo e a influência de outras pessoas. São muito influenciados pelo ambiente
em que vivem, facilmente perturbados pela desarmonia, desorganização e bagunça.
A intuição é muito ativa e está sempre em busca do
significado oculto em todas as coisas que percebe.
Alterna períodos de passividade e inércia com
épocas de atividade febril, demonstrando, muitas vezes, falta de disciplina e
de autocontrole. No caso de artistas criativos, pensadores e inventores, essa
aparente desordem ou inércia representa um período de gestação, uma preparação
interior.
A personalidade do Tipo Criativo-Artístico é
usualmente rica em fantasias, sonhadora e pouco prática; tende a não querer
entrar em contato com a realidade dos fatos e a fabricar um mundo de fantasia
para nele viver seus sonhos, devaneios e abrir-se para seus profundos momentos
criativos.
São versáteis, generosos e idealistas. Têm profunda
compreensão das questõess humanas, solidariedade, humor sutil, um certo
descontentamento que os motiva a crescerem, evoluirem, aperfeiçoarem-se.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há
uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos,
passarmos a agir como outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser
aceitos, reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no
trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 5 –
Científico.
Abraço fraterno!
Tipo Psicológico III – Ativo
Prático
Tipo 3 – Ativo Prático
A qualidade fundamental que caracteriza esse tipo é
a atividade inteligente. São intensamente práticos. Possuem uma capacidade
inata de manipular a matéria e submetê-la a diversos usos. Transformam
pensamentos e conceitos em realidade. Alto poder de materialização. Perspicazes
e bem sucedidos na construção, manutenção ou reparo de objetos.
A meta de seus maiores esforços é o dinheiro. Segue
em busca de atividades que garantam prosperidade e sucesso material.
O tipo anterior, o Amoroso, quer dinheiro e outras
posses para seu prazer, conforto, segurança; seu desejo é obter essas coisas
sem esforço ou preocupação, seja por herança, presente ou sorte. O tipo
Ativo-Prático, ao contrário, está interessado no processo de fazer dinheiro, no
jogo de lidar com o dinheiro em negócios, nas transações bancárias, etc. Ele
aprecia o dinheiro como um símbolo que traduz sua capacidade, seu sucesso e seu
“valor social”.
Esse tipo é extrovertido; as suas emoções
demonstram reações imediatas e vivas. É freqüentemente eficiente, às vezes
generoso, mas também precipitado e impaciente.
Um homem de sucesso nos negócios que oferece à sua
mulher todo conforto e luxo possível para satisfazer seus desejos materiais,
não obstante, deixa-a insaciada no nível emocional, terminando por perguntar a
si mesmo, pesaroso e ressentido, por que ela está insatisfeita, inquieta e por
que – como ocorre com freqüência – ela quer deixá-lo.
É geralmente inteligente, mentalmente ativo,
empreendedor e encontra rapidamente os métodos corretos, mas somente quando se
trata de problemas práticos e concretos. Quando lida com questões filosóficas,
idéias gerais e questões subjetivas, perde o interesse e desiste do argumento,
qualificando esses temas de superficiais, pouco práticos, abstratos demais e
“que não chegam a parte alguma”.
Esse tipo pode obter o máximo de resultados com o
mínimo esforço de gasto, de tempo e de materiais. Essa qualidade torna-o capaz
de executar a importante função de contribuir para a evolução da humanidade,
utilizando e aperfeiçoando tudo o que existe no mundo exterior. Devemos a ele a
realização prática das idéias humanas.
A dificuldade básica é a tendência em adotar uma
atitude materialista que facilmente conduz à excessiva estima do valor das
conquistas materiais e do sucesso financeiro.
As tarefas psicossintéticas desse tipo são:
1. Reconhecimento do mundo intangível, das
qualidades espirituais; o desenvolvimento da arte da contemplação, que lhes
possibilitam sondar as profundezas de seu interior.
2. Liberação do apego, excesso de crítica e
ressentimento.
3. Desenvolver a generosidade e empatia.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há
uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos,
passar a agir a partir de outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser
aceito, reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no
trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 4 –
Criativo-Artístico
Abraço fraterno!
Tipo Psicológico II – Amoroso
Roberto Assagioli, fundador da Psicossíntese,
consegue ser preciso, altamente didático e profundo ao descrever os tipos de
personalidades.
Qual a tarefa para cada tipo
psicológico?
1. Expressão: aceitar o tipo a que pertence;
somente através do uso sábio de nossas verdadeiras qualidades poderemos
libertar-nos das limitações.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
Tipo 2 – Amoroso
Pensa de forma abrangente e possui a habilidade de
ver todos os lados de uma questão, o que resulta em amplitude de visão e
equanimidade.
A intuição é aguçada e demonstra compreensão
amorosa. Busca a comunhão com o Self do próximo e o amor universal.
São pessoas de boa vontade, receptivas, sensíveis.
Quando a sensibilidade é muito grande pode apresentar dificuldade em
relacionar-se por captar os sentimentos dos outros e identificar-se com eles,
ficando à mercê das flutuações emocionais externas, gerando dificuldade para
separar o que é sentimento próprio e alheio.
Tem aversão à solidão, buscando companhia e contato
social. Por temer a solidão pode não ser muito seletivo, iludindo-se e
decepcionando-se.
Quando ficam sós tornam-se desencorajados e
indolentes. Realizam-se por meio de relacionamentos. Por essa razão são
facilmente influenciáveis.
São extrovertidos e conseguem captar a natureza essencial
das pessoas, compreender suas necessidades, suas aspirações.
Querem conhecer, descobrir as causas dos
sofrimentos dos outros para auxiliar, acolher com compaixão e respeito.
Relacionar, unir, fundir, proteger, nutrir, intuir, reforçar, compreender, ensinar,
educar são características básicas deste tipo. Sua irradiação é calma, exerce
influência eficaz, duradoura, amorosa.
Atenção para a acomodação, passividade,
insegurança, falta de concentração e autonomia. Tem dificuldade para decidir e
prefere seguir a maioria, evitando conflitos. Pode apresentar maior necessidade
de amar e derramar, em abundância, seus sentimentos em outrem, sufocando-o.
No outro extremo vemos alguns desses tipos
dependentes do amor alheio que entram no caminho da cobrança, chantagem,
possessividade, apego.
O apego e a possessividade são as causas principais
do medo. O medo, por sua vez, é a maior causa do sofrimento humano. Sofremos
pelo medo da perda. Agimos, muitas vezes, com estupidez, chegando mesmo à
crueldade, nascidas da tentativa desesperada de evitar o perigo real ou
imaginário de perder a quem “amamos”. Se olharmos as atitudes nascidas do apego
e da possessividade podemos nos perguntar: “onde está o amor?”.
A tarefa central desse tipo é eliminar do amor os
elementos de avidez, possessividade. Aprender a amar com liberdade interior,
permitindo, ao mesmo tempo, liberdade aos seres amados.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há
uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos,
passar a agir como outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser aceito,
reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no
trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 3 –
Ativo-Prático.
Abraço fraterno!
Contato
Para saber mais, ou entrar em contato, envie um e-mail para contato@ivetecosta.com.br
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Tipos Psicológicos – Tipo I
Volitivo
Roberto Assagioli, fundador da Psicossíntese,
consegue ser preciso, altamente didático e profundo ao descrever os tipos de
personalidades. Convida-nos a voltar a atenção para as motivações internas e
não apenas para os comportamentos, mas para o que nos motiva a agir de
determinadas formas. Chama nossa atenção para olharmos amplamente o nosso modo
de estarmos presentes no mundo, nossa participação nos grupos e nossa filosofia
de vida.
É uma proposta dinâmica que nos mostra como podemos
superar os limites do nosso “tipo psicológico” e desenvolver as qualidades e
potencialidades presentes no Self.
Um convite carinhoso para autoavaliação isenta de
culpas, julgamentos ou críticas, mas com boa vontade para vencer os vícios de
comportamento, abandonar velhas e limitantes crenças e entrar em contato com a
força interior e colocar em prática o que há de melhor em nós.
Qual a tarefa para cada tipo psicológico?
1. Expressão: aceitar o tipo a que pertence;
somente através do uso sábio de nossas verdadeiras qualidades, poderemos
libertar-nos das limitações.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
Tipo 1 – Volitivo
É caracterizado pela ação pronta e deliberada,
poder de conquistar, conduzir e dominar.
Mentalidade aberta, visão sintética e de longo
alcance. Grande poder de concentração e direção. Autoconfiança, independência
interna, firmeza, propósitos definidos, persistência, imparcialidade,
determinação para atingir objetivos e incentivar as pessoas a direcionarem e
buscarem seus sonhos. Líder.
Aguçado senso de justiça e clareza mental. Vontade
forte, não desiste e possui grande capacidade para suportar adversidades,
seguir em frente e motivar pessoas a superarem obstáculos. Ambição,
autoafirmação. Coragem, prontidão e habilidade para assumir responsabilidade
por uma causa que julgue digna. Confiável, mantém a palavra.
Tendência à dominação, violência verbal e física.
Introvertido, chegando ao isolamento. Inibe demonstrações de afeto e
sentimentos. Pouca consideração com seus sentimentos e os alheios. Impaciente,
agressivo e irritável. Excessivamente crítico. Desconfiado. Dono da verdade.
Não pede, manda. Dificuldade em elogiar e reconhecer os potenciais alheios. Não
expressa gratidão.
A tarefa psicossintética desse tipo é:
- Evocar o amor: desenvolver o afeto, compreensão, empatia e compaixão que estão em seu Self e carecem de expressão.
- Cultivar a sensibilidade, intuição e vontade de cooperar, em vez de, exclusivamente, dominar, competir e dirigir os outros.
- Sair do isolamento e aprender a sentir prazer com a convivência. Ter amigos e não apenas “contatos”. Estimular a vida social alegre e descontraída.
- Dialogar ao invés de discursar. Aprender a ouvir e considerar as idéias e opiniões alheias.
- Incluir em seus interesses a busca pelo equilíbrio emocional e espiritual.
- Abandonar o medo de amar, ser amado e sentir-se vulnerável. O amor nos torna, verdadeiramente, fortes.
- Direcionar sua admirada inteligência, poder e vontade forte também a serviço dos outros.
- Evocar o amor: desenvolver o afeto, compreensão, empatia e compaixão que estão em seu Self e carecem de expressão.
- Cultivar a sensibilidade, intuição e vontade de cooperar, em vez de, exclusivamente, dominar, competir e dirigir os outros.
- Sair do isolamento e aprender a sentir prazer com a convivência. Ter amigos e não apenas “contatos”. Estimular a vida social alegre e descontraída.
- Dialogar ao invés de discursar. Aprender a ouvir e considerar as idéias e opiniões alheias.
- Incluir em seus interesses a busca pelo equilíbrio emocional e espiritual.
- Abandonar o medo de amar, ser amado e sentir-se vulnerável. O amor nos torna, verdadeiramente, fortes.
- Direcionar sua admirada inteligência, poder e vontade forte também a serviço dos outros.
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