10 • Mentira
Mas ainda não está clara a origem da tendência à mentira. A maior parte dos psiquiatras atribui a problemas de auto-estima: quanto mais baixa, maiores as chances do uso da mentira para mascarar a situação. Psicólogos de outra universidade americana, a Washington and Lee (Lexington, Virginia), afirmam que a definição de mentira já é algo impreciso. Para eles, a mentira depende de duas coisas: a pessoa que conta deve acreditar que sua frase é falsa, e deve estar com intenções claras de que o interlocutor a aceite como verdade. Se fugir desse perfil, já não pode ser chamada de mentira.
9 • Violência
No mundo animal também existe violência, quase sempre relacionada à luta por alimento, parceiro(a)s sexuais ou território. Os seres humanos, em maior ou menor escala, apresentam essas mesmas características: estudos de 2008 mostram que existem áreas específicas no cérebro para esse fim.
Alguns psicólogos acreditam, por essa razão, que o ser humano é uma das espécies mais violentas do planeta: o mecanismo hormonal responsável por isso é ativado muito facilmente. Mesmo que a situação violenta não tenha uma relação aparente com o instinto de sobrevivência animal.
8 • Roubo
Uma pesquisa de 2009, conduzida pela Universidade de Minnesota, os participantes foram ministrados ou com um placebo ou com doses de naltrexona, um fármaco que reduz a compulsão por álcool e outros vícios, como drogas e jogo. E o teste mostraria que a substância reduz também a compulsão ao roubo, ou seja, ele também seria uma espécie de vício nocivo instalado em nossas mentes.
Fatores neurológicos à parte, também já foi registrado o ato de roubar no mundo animal. Algumas espécies de macaco usam truques para chamar a atenção dos rivais, tirá-los do lugar onde vivem e roubar a comida deles durante a ausência.
7 • Traição
E qual seria o motivo? Psicólogos explicam que é justamente porque tais pessoas tiram a traição conjugal da esfera da ética. Em alguns casos, alguma condição ou atitude do parceiro traído seria justificativa suficiente para isso. Fatores de gênero e poder também estão envolvidos nessa balança, mas muitos aspectos sobre a traição continuam obscuros.
6 • Vícios
Uma psicóloga canadense, da Universidade de Alberta, elencou cinco razões além da biologia para afirmar porque as pessoas não largam seus vícios. Seriam elas: rebeldia interna natural, necessidade de ser aceito socialmente, incapacidade de realmente compreender os riscos do vício, visão egocêntrica de mundo (algo como não se preocupar com as pessoas que vão sofrer se você morrer) e predisposição genética.
5 • Bullying
É claro que esta atitude não se limita às escolas: uma pesquisa afirmou que 30% dos profissionais norte americanos já passaram pela experiência da discriminação no trabalho. Tomando o bullying como uma condição psicológica do ser humano, a maioria dos profissionais acredita que esteja relacionado a questões de status e poder: quando humilhamos uma pessoa, nos colocamos em patamar superior perante o grupo.
4 • Alterações artificiais no corpo
Cirurgias plásticas no rosto e no corpo, implantes e adereços pelo corpo fazem parte da história moderna do ser humano. Psicólogos não negam que a principal razão seja mesmo a busca pela beleza e para se ficar mais apresentável na sociedade. Mas não seria apenas isso. A questão, conforme especialistas afirmam, não está apenas na pessoa se sentir bem perante os outros, e sim consigo mesma. Mas uma coisa, obviamente, está ligada à outra.
3 • Stress
Será que as pessoas têm a escolha de se estressar ou não diante da vida que levam? Muitos estudos já comprovaram que ele piora a saúde em todos os sentidos e podem levar o corpo a um precoce ataque cardíaco ou um até um câncer.
O ambiente de trabalho sempre foi tomado como a maior fonte de stress. E a tecnologia moderna representou, conforme explicam os pesquisadores, uma ameaça em potencial: quanto mais celulares e laptops nós temos, menor fica a linha que separa o trabalho do descanso: levamos trabalho para casa, temos menos tempo para relaxar e acabamos nos estressando mais. As velhas dicas de bom sono, boa alimentação e exercícios físicos regulares ficam cada vez mais válidas diante desta situação.
2 • Jogo
Não é apenas o ser humano que tem uma impulsão natural a apostar: até os macacos o fazem. Um experimento concluiu que os primatas se sujeitaram a testes contínuos para conseguir um prêmio, no caso uma tigela de suco de frutas. E se tinham a oportunidade de conseguir um pouco mais, mesmo arriscando perder o que já tinham, eles tentavam. Mas como surge essa tendência?
Psicólogos afirmam que o nosso cérebro tente a acreditar nas próprias vitórias. Logo, quando a gente vence por muito pouco, não pensa nisso como uma quase-derrota e que as chances de perda eram muito maiores do que a de ganho. Pensamos que a vitória deve ser repetida, por isso vamos novamente ao jogo sem pensar nas consequências. Muitas histórias de fortunas perdidas em cassinos, por exemplo, foram motivadas por este simples mecanismo mental.
1• Fofoca
Os psicólogos pensam na boataria como um dos fatores mais destrutivos porque ela está atrelada a outros: quem fofoca nem sempre tem compromisso com a verdade, e a vida dos outros pode ganhar uma versão totalmente distorcida na boca do interlocutor.
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