terça-feira, 23 de abril de 2013

Dicas de boa memoria


O processo de memorização se inicia com a percepção de um estímulo. Devemos prestar atenção nele e destacá-lo dos demais, já que nem todos são importantes. O cérebro deve atribuir relevância ao estímulo para enfim memorizá-lo. No entanto, é importante que a pessoa esteja apta a fixar o estímulo: descansada, atenta e interessada.
Confira 10 dicas do especialista:
1. Procure um ambiente adequado — muito importante trabalhar e estudar em ambientes apropriados. Silenciosos, iluminados e organizados. Assim, o estímulo que interessa se destaca e a memorização é facilitada.
2. Faça uma coisa de cada vez — esse é o principal erro. Fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Pensamos em diversos problemas e deixamos passar os dados que seriam relevantes. Identifique as prioridades do momento, entre para resolver aquele problema, se desligue do resto. Seguindo essa recomendação, você logo perceberá que os episódios de esquecimentos serão cada vez mais raros.
3. Esteja descansado — o bom funcionamento cerebral depende de descanso. Dormir ao menos 8 horas ininterruptas de sono por noite , com qualidade. Tirar férias de tempos em tempos, praticar atividades de lazer. Sem isso o cansaço cerebral te levará aos lapsos de memória.
4. Alimente-se bem — a alimentação influencia na capacidade de memorização. Prefira alimentos de fácil digestão, fracionados durante o dia e em quantidade moderada. Refeição pesada e quantidade exagerada desloca o fluxo sanguíneo para os intestinos e o cérebro fica mais lento e preguiçoso. Para ajudar ainda mais, beba bastante água.
5. Evite medicamentos para dormir — muitos remédios para dormir são usados indiscriminadamente. Alguns deles podem afetar um pouco a capacidade de memorização. Use-os com bom senso e sempre com orientação médica.
6. Trate depressão e ansiedade — a depressão lentifica os processos cerebrais, o esquecimento pode ser um sintoma da depressão. Mesma coisa com a ansiedade. A pessoa muito ansiosa está sempre com uma pressão antecipatória, sofre antes da hora, preocupa-se antes da hora e se esquece de viver o momento. A ansiedade leva diretamente a problemas de atenção e concentração.
7. Exercite seu cérebro — saia da zona de conforto. Coloque seu cérebro para realizar coisas novas. Faça coisas rotineiras de um jeito diferente, mude os caminhos, a mão que você come e escova os dentes, troque o mouse de lado. Aprenda outra língua , um instrumento, um novo esporte... enfim, seja criativo e exercite seu cérebro como se fosse um músculo. Um cérebro treinado é muito mais confiável.
8. Evite álcool e cigarro — o álcool é um inimigo da memória. Você passa do ponto e já não fixa nada. A longo prazo o álcool pode levar à atrofia cerebral (redução do tamanho do cérebro) e a quadros graves de esquecimentos. O tabagismo é também um vilão, favorece isquemias cerebrais, mesmo que pequenas e imperceptíveis que com o passar dos anos pode acarretar problemas cognitivos.
9. Invente regras mneumônicas — é uma técnica milenar usada por muitos estudantes para decorar informações escolares de maior complexidade, como a tabela periódica, formulas de física, datas históricas, etc. Associamos uma informação difícil de ser memorizada a algo de maior facilidade, que tenha mais a ver com a gente, seja mais familiar. Uma boa regra mneumônica pode carregar uma informação por uma vida inteira. Essas regrinhas podem ser usadas com todo o tipo de informação, durante o dia-a-dia, facilitando o processo de evocação.
10. Reviva boas lembranças — memórias ligadas à emoção são mais facilmente fixadas. As emoções positivas têm prioridade sobre emoções negativas. Um fenômeno conhecido como memória seletiva. Viaje, encontre os amigos, reúna a família, viva com intensidade e otimismo, suas memórias serão mais vivas e resistentes. Recorde sempre das boas coisas que viveu, reveja álbuns de fotografia, vídeos antigos e remonte os momentos na cabeça. Quanto mais vezes algo é lembrado, mais firme fica a lembrança. Com o tempo, seu cérebro se empenhará cada vez mais em reter as experiências de vida.



 1 - Bom humor É comum que, em um período de tristeza, nervosismo, angústia, desmotivação, luto, ansiedade, depressão ou estresse, a pessoa tenha sua capacidade de atenção e concentração diminuída, o que interfere diretamente na ativação da memória. Por isso, mantenha o bom humor, fuja de situações que provocam estresse e tire algum tempo do dia para descansar, fazer atividades prazerosas e se divertir.

2 - Sem milagres Basta uma busca rápida na internet para ver uma lista de plantas e substâncias que prometem melhorar a memória, como o ginkgo biloba. Segundo os especialistas, nada disso tem comprovação científica. Siga apenas a prescrição médica. A medicação para Alzheimer também não tem ação preventiva, não melhora a memória de quem não tem a doença e causa efeitos colaterais nocivos a quem não teve o problema diagnosticado.
3 - Exercícios físicos
É comprovado: quanto mais ativa uma pessoa é, menor a probabilidade de ter distúrbios de memória. E os especialistas garantem que, além de ter uma atividade mental produtiva, com muita leitura, por exemplo, é fundamental exercitar o corpo. O ideal é fazer pelo menos 150 minutos de atividade física por semana: 50 minutos três dias da semana ou 30 minutos cinco dias da semana. Marque a avaliação médica antes de começar, para determinar o exercício mais adequado para sua idade e seu tipo físico.
4 - Descanso
Enquanto dormimos o conhecimento é “sedimentado” no cérebro, por isso a fase de sono profundo é essencial para lembrar aquilo que leu, ouviu ou sentiu durante o dia. Mas vale uma ressalva: dormir bem não quer dizer dormir muito e mais vale a qualidade (com uma noite tranquila, sem interrupções) que a quantidade de sono. Cada pessoa precisa de um tempo diferente para descansar, mas acordar cansado e ficar desconcentrado durante o dia são sinais de que se deve procurar um médico.
5 - Agenda
Não adianta: se você tem vários compromissos por dia, precisa se lembrar de várias senhas ao mesmo tempo e não pode se atrasar para nada, não vai conseguir fugir da boa e velha agenda para organizar sua rotina. Para quem é mais tradicional, pode ser aquele modelo convencional, de papel. Para os mais modernos, manter uma agenda no celular ou no computador também funciona. Algumas empresas oferecem aplicativos de celular que também ajudam a organizar os horários durante o dia.
6 - Concentração
Nossa capacidade de lembrar está diretamente ligada à atenção que damos a elas. Se você não consegue se concentrar na leitura de um livro ou sai apressado – e desatento – de casa todos os dias, por exemplo, não vai memorizar essas ações e é natural que termine de ler a obra e seja incapaz de resumir o enredo. Ou chegue até o carro e não se lembre de ter fechado a porta de casa. Por isso, comporte-se de maneira consciente e se concentre principalmente em detalhes que possam ajudá-lo a se recordar das situações posteriormente.
7 - Rotina
Se você costuma chegar em casa após um dia de trabalho ou estudo e jogar a bolsa para um lado, os sapatos para o outro, deixar o celular em qualquer canto e depois tem dificuldades para se lembrar onde deixou suas coisas, não se preocupe: seu problema é desorganização, e não falta de memória. Crie uma rotina e comece a guardar tudo nos mesmos lugares, onde sempre poderá encontrá-los.
8 - Atividade
A ciência ainda não provou que ler, jogar xadrez, fazer palavras cruzadas e ouvir música ajudam a conservar a memória, mas não custa tirar alguns minutos por dia para exercitar seu cérebro. Quanto mais você puder manter sua mente em atividade, melhor. O ideal é optar por livros, jogos e músicas que lhe deem prazer, o que aumenta as chances de o cérebro transformar essas informações em registros.


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