terça-feira, 9 de abril de 2013

Mitos e verdades sobre os ovos


MitoO ovo aumenta o colesterol?
O ovo, por conter em sua gema aproximadamente 215 mg de colesterol, foi considerado um vilão da dieta e sua recomendação de ingestão foi limitada durante muito tempo. Hoje, estudos têm demonstrado relação inversa entre o consumo de ovo e aumento de colesterol e ainda enfatizam os benefícios que podem trazer à saúde, entre eles memória, capacidade cognitiva e formação de novos neurônios. Estudos científicos comprovam que as doenças cardiovasculares estão mais relacionadas com a sensibilidade hereditária e maus hábitos alimentares, como a ingestão de gorduras saturadas, principalmente as trans, do que com os níveis de colesterol dos ovos. Comer quatro a seis ovos por semana é saudável e isento de efeitos adversos sobre os níveis de colesterol no sangue.


MitoA gema do ovo deve ser descartada?
É um engano consumir inúmeras claras e jogar fora as gemas, que é onde se encontra a maior parte dos nutrientes essenciais. A gema é rica em luteína e zeaxantina, substâncias fundamentais para a saúde dos olhos.

VerdadeÉ verdade que o ovo aumenta o QI, melhora o funcionamento do cérebro e melhora a saúde dos portadores de Alzheimer e Parkinson?
O ovo pode aumentar o QI e melhorar o funcionamento do cérebro porque tem alto teor de colina e ômega 3. A colina é importante para a função cerebral em adultos e previne contra doenças neurodegenerativas, sendo importante para pacientes com Parkinson e Alzheimer. Além disso, em gestantes, o ovo de galinha pode fornecer colina suficiente para o desenvolvimento do cérebro do feto. Também é ótimo para crianças em idade escolar.

MitoÉ verdade que o ovo provoca doenças?
O ovo é um alimento com uma composição extraordinária e não provoca qualquer tipo de doença. Mas, caso não seja manejado de forma adequada, pode ser um meio de cultura para o crescimento de bactérias, como a salmonela. É esse agente, e não o ovo, que pode provocar problemas alimentares no consumidor. Precisamos entender que o problema da contaminação do ovo, principalmente por salmonela, é devido à exposição desse ovo em ambientes mal higienizados e a temperaturas elevadas. O ovo quando produzido, embalado e armazenado em condições de boa higiene, e conservado sob refrigeração no supermercado e nos domicílios, apresenta risco praticamente nulo de contaminação.

MitoÉ necessário lavar os ovos?
Logo depois da compra é importante acondicioná-los em temperatura adequada, e não é necessário lavá-los. Quando você lava o ovo acaba tirando uma “película protetora” e aumenta a possibilidade de contaminação por microorganismos que podem migrar da casca para seu interior.

VerdadeOvo cru faz mal?
Os nutricionistas orientam a evitar o consumo de ovo cru, maioneses bem como ovo mal passado com a gema mais mole, quando não se conhece a procedência e a maneira de conservação desses ovos. A avidina, substância da clara do ovo cru, interage com a biotina no intestino e inibe a absorção dessa importante vitamina.

VerdadeO ovo é um alimento tão completo que concentra todos os nutrientes essenciais, com exceção apenas da vitamina C.
O ovo é um alimento completo para a vida. Tem proteínas de alto valor nutricional, importantes para integridade óssea, muscular, cartilagens. A clara, com sua importância inegável para a nutrição, contém a albumina, considerada uma das proteínas de maior valor biológico encontrada na natureza. O ovo também tem ferro e zinco, que fortalecem o sistema imunológico, evitam anemia e são bons para os praticantes de atividade física porque melhoram a absorção do oxigênio muscular. Em crianças com idade de até três anos o consumo de um ovo atende a aproximadamente 50% das necessidades diárias de proteína.

E como saber se ovo é novo ou velho?
Pode-se colocar o ovo numa vasilha com água e um pouco de sal. Se o ovo afundar, é novo. Se boiar, é um ovo velho. No ovo velho a gema e clara se esparramam ao toque numa superfície lisa. Ao contrário, um ovo novo mantém tanto a gema como a clara intactas, numa forma bem presa uma a outra.

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