sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Como funciona a raiva...






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O que engarrafamentos, políticos, televisores quebrados e sujeira de cachorro na rua têm em comum? Acertou: nós nos irritamos com tudo isso. E, aliás - do ponto de vista psicológico -, nos irritamos sempre que não conseguimos atingir um objetivo, satisfazer um desejo ou quando nossa auto-estima é atacada.

A irritação é uma emoção hostil contra determinada causa. Ainda que seu primeiro impulso dure apenas uns poucos segundos, o estado de irritação pode perdurar por mais tempo e reavivar a emoção a qualquer momento. Embora a percebamos como desagradável, a irritação em si - sobretudo quando bem vivida - pode ser divertida também.
Essa emoção básica tem muitas facetas - em português, a palavra "irritação" provém do latim irritare, que significa "incitar, estimular, provocar". Quando envolve propriedade, ela se chama inveja. Transforma-se em ciúme, quando se trata da - suposta - posse de outra pessoa, seja cônjuge, irmão ou irmã. Também o desejo de vingança comparece quando a irritação se vincula a uma ofensa da honra - podendo esse desejo, portanto, ser conseqüência direta da inveja ou do ciúme.

Por raiva entendemos uma emoção mais densa, explosiva, em que a irritação desencadeia uma reação imediata, e a energia represada descarrega-se no chamado acesso de raiva. Quando raiva e irritação se voltam para determinado alvo por um período de tempo maior, falamos em ódio. Por fim, a ira vincula irritação à confrontação e à justificação intelectuais, fazendo, então, da "raiva dos injustiçados" a "ira dos justos".

Todas as culturas conhecem a irritação, a raiva e a ira. Mas o valor ou explicação que têm é algo que depende do contexto cultural. A chamada patologia humoral (a "doutrina dos humores"), por exemplo, predominante desde a Antigüidade até a Idade Média, partia do princípio de que um desequilíbrio entre os "humores corporais" conduzia aos quatro principais temperamentos humanos. O excesso de bile (em grego, kholé) determinaria violentas e calamitosas explosões temperamentais e de raiva, isto é, o tipo colérico. Ainda hoje, diante de uma irritação, ficamos "verdes (a cor da bile) de raiva".





No final da Idade Média e durante o Renascimento, passou a predominar a concepção de que a irritação irrefreada não traria desgraça apenas àquele contra o qual o sentimento se dirige, mas também ao próprio enfurecido. A ira e a inveja foram até incluídas entre os sete pecados capitais.

Irritação e raiva são emoções bastante intensas, vinculadas a fortes reações corporais. Quando falamos, por exemplo, em "ódio visceral", há mais coisas nesse nosso modo de falar do que comporta a expressão idiomática. Ela manifesta sobretudo em três planos, todos sujeitos a controle direto do cérebro: alterações somáticas típicas: aumento da pressão arterial e tensionamento dos músculos, entre outras; reações motoras: por exemplo, na mímica dos gestos; experiência e valoração subjetiva na mente ("Estou irritado").

Universo cultural à parte, todos os seres humanos têm "posturas básicas" geneticamente determinadas frente à irritação e à raiva. Elas conduzem aos mesmos processos no sistema nervoso e, além disso, a expressões gestuais semelhantes. Contudo, isso pode ser alterado por influências culturais e por outras formas de aprendizado.

Mas o que a irritação provoca no cérebro? Numa concepção simplificada, o cérebro é composto de três partes:
1) O "cérebro reptiliano" compreende o tronco cerebral e porções do diencéfalo. "Moram" aí reflexos e instintos. Essa parte do cérebro é, diríamos, a base instintiva sobre a qual se assentam nossos sentimentos. É aí que se funda nosso estado geral de excitação. Ele dá a medida do quanto vamos nos irritar.

2) No plano do chamado sistema límbico vivemos emoções como a irritação sob a forma de estados de espírito inconscientes que exercem forte influência sobre nosso comportamento. De especial importância há aí uma estrutura chamada amígdala. Em cobaias, ao serem estimuladas certas regiões da amígdala, observa-se uma esperada reação agressiva, acompanhada de gestos "irritados". O sistema límbico envia sinais ao cérebro reptiliano, em especial à porção chamada hipotálamo. Essa estrutura cerebral possui íntima vinculação com a hipófise - nossa glândula hormonal suprema - e controla o nível dos hormônios. Desse modo, ao experimentar a emoção da raiva, o corpo é de imediato "acionado para o ataque". Ele libera hormônios do estresse, como a adrenalina, os folículos pilosos se eriçam (filogeneticamente, gesto primordial da sensação de ameaça, que, no homem, se manifesta por intermédio da pele arrepiada), aumentam a pressão arterial e os batimentos cardíacos, melhorando a irrigação dos órgãos. Com isso, nosso metabolismo se adapta à situação causadora da irritação. Paralelamente, o sistema límbico cuida ainda para que nosso modo de expressão se conduza de acordo com a emoção vivida: o sentimento se manifesta tanto no tom de voz como na mímica e nos gestos.
3) No plano superior desse nosso modelo simplificado do cérebro está o córtex cerebral. Em termos gerais, essa parte do cérebro governa os movimentos voluntários, processa conscientemente os estímulos sensoriais e é a responsável por processos cognitivos complexos, tais como o pensamento ou a fala. Vivemos as emoções conscientes sobretudo por meio do lobo frontal - a porção anterior do córtex. Assim, em vez de relegá-las à periferia da consciência como sensações indistintas, podemos voltar nossa atenção para elas, analisá-las e nomeá-las. É isso que, de acordo com o contexto, transforma a irritação em inveja, vingança ou decepção.

Graças ao córtex, podemos moderar e governar nossas reações emocionais. Se reagimos a uma ofensa com irritação ou raiva, estamos, de início, à mercê da resposta do sistema límbico. Depois, com o auxílio do córtex cerebral, analisamos o custo-benefício e definimos como vamos lidar com essa raiva.

O caso da reação de irritação, no entanto, não tem a ver com circuitos neuronais fixos e definidos, operando nas já mencionadas regiões do cérebro. Tampouco existe um "centro da raiva" específico no cérebro, único responsável por esse sentimento. A irritação surge da interação de várias estruturas cerebrais bem diferentes e que governam o nível geral de excitação no sistema nervoso e os processos somáticos automáticos; identificam e processam sentimentos; efetuam, com a ajuda da memória, uma comparação da situação presente com situações irritantes do passado.

Além disso, pesquisas recentes demonstram que a própria conexão neuronal entre as células cerebrais pode se modificar quando fortes impressões emocionais se repetem de forma constante. Técnicas de diagnóstico por imagem mostraram tais modificações em vítimas de eventos traumáticos.

Assim como não existe um "centro da raiva", tampouco há um hormônio específico que seja responsável pela irritação. Em vez disso, toda uma série de hormônios e neurotransmissores está relacionada a essa emoção, tais como a adrenalina, a noradrenalina, a dopamina e a testosterona .
A adrenalina, hormônio do estresse, é liberada em caso de perigo e põe o corpo em estado de atenção máxima: as funções cardíaca e circulatória, a respiração, o processamento dos estímulos por parte do cérebro e outras funções passam a operar no máximo, a fim de possibilitar pronta reação. Nesse contexto, fala-se de uma flight-or-fight-reaction (reação de fuga ou luta), na qual todas as reservas de energia são postas a serviço de uma excitação e atividade corporal elevadas. Em linhas gerais, a noradrenalina atua de modo semelhante à adrenalina, acelerando os batimentos cardíacos. No cérebro, assim como a dopamina, ela influencia sobretudo o grau de vigilância e de excitação.

O sistema límbico governa a expressão facial, capaz de denunciar involuntariamente nosso estado emocional. A expressão típica da irritação compõe-se de um franzir do rosto, de uma ruga de ira ou raiva na fronte e da contração do músculo da testa. Essa mímica faz com que os olhos se apertem, protegendo-os da incidência excessiva de luz. É assim que nos encapsulamos, isolando-nos da causa da ira. Também no plano mental usamos "proteção para os olhos", tornando-nos como cegos para uma possível solução do conflito.
Os gestos e a postura do corpo emitem outros sinais de nossa irritação - o punho cerrado, por exemplo, ou um tensionamento visível da musculatura. O tom da voz também se altera e ela pode passar a soar estridente ou abafada.

A expressão gestual, a postura do corpo e o tom de voz são, em princípio, resultado de nossos sentimentos. Ao mesmo tempo, comunicam algo. É muito importante para nós, bem como para todos os outros animais que vivem em sociedade, descobrir em que estado de espírito se encontram aqueles que nos circundam, a fim de nos prepararmos. Se um indivíduo demonstra irritação, os outros podem se manter a uma maior distância, até que a irritação "desapareça", o que diminui a possibilidade e a ocorrência de agressão ou conflito. A irritação tem uma função de advertência e pode, dessa forma, nos proteger.

Se estamos irritados e identificamos irritação nos outros, podemos enviar-lhes sinais apaziguadores. Um tom de voz mais dócil e conciliador, gestos tranqüilizadores, uma postura corporal mais humilde ou um sorriso cordial são sinais que podem suavizar a irritação alheia. Se lidamos de forma apropriada com a irritação e a raiva, elas podem ser muito úteis na regulação dos relacionamentos sociais: por meio delas, podemos nos distanciar dos outros, discutir com eles ou nos proteger.
Mas torna-se difícil reagir de forma apropriada à irritação quando ela só se mostra velada, reprimida pelo desejo de simpatia e empatia, pelo medo da punição ou pelo sentimento de culpa. Isso conduz a comentários ácidos, do tipo: "Você já não parece tão gordo como antes!". Ou: "Puxa, desta vez você almoçou bem, não é?".
Mesmo que a escolha das palavras não seja tão ambígua quanto essa, mas sinalize uma concórdia superficial, pode-se ainda identificar com nitidez a irritação velada pela comunicação não-verbal - em especial, pela expressão gestual. Mal-entendidos e perturbações podem advir daí. E, a longo prazo, provocar ainda mais raiva e irritação.

"Quem se permite ficar irritado acredita que a vida ainda pode mudar. Quem não se permite já não acredita nisso." Assim descreve a psicoterapeuta Verena Kast outra função importante da irritação: ela nos mostra que algo não vai bem e nos ajuda a modificar relações que julgamos insuportáveis, ou ao menos difíceis de suportar. A raiva e a irritação nos dão a energia necessária para efetuar essas modificações. Uma das formas de isso ocorrer é por meio da agressão. Contrariando a resistência alheia, a agressão impõe um interesse com o qual o agressor, sob determinadas circunstâncias, pretende causar dano ao oponente, ou ao menos considera essa hipótese.

Em princípio, porém, comportamento agressivo e irritação não são farinha do mesmo saco. Nos animais, essa confusão até se justifica: não podemos perguntar-lhes sobre seu estado de ânimo; só podemos depreender de seu comportamento as emoções que porventura sentem - admitindo-se que as sintam. Nos seres humanos, entretanto, a situação é diferente, principalmente em virtude de sua capacidade de controlar os próprios sentimentos com o auxílio da razão: a irritação não conduz, portanto, necessariamente à agressão. E, por outro lado, tampouco se apresenta sempre associada a sentimentos de raiva. Ainda assim, há certa conexão entre agressão e irritação: um estado de ânimo irritadiço-raivoso há de conduzir a um comportamento agressivo.

Mas essa dissociação parcial entre raiva e irritação, por um lado, e agressão, por outro, não ocorre apenas no ser humano. Muitos animais limitam seu comportamento agressivo a gestos ameaçadores que não se fazem acompanhar de ações de luta efetiva. Todo aquele que só deseja demonstrar com credibilidade sua posição hierárquica e sua disposição para a defesa ou o ataque poupa energia e tem nas mãos as melhores cartas da evolução. Para tanto, porém, foi necessário desenvolver mecanismos mediante os quais comunicar a disposição para a luta.

O desenvolvimento desses mecanismos pode, em última análise, ter conduzido à dissociação ao menos parcial entre nossos sentimentos de irritação e raiva e o comportamento agressivo. Também a fala auxilia os humanos a tomarem o caminho da discussão irritada, em lugar do das vias de fato. Mas quando a irritação efetivamente conduz à agressão, ela pode estar a serviço da imposição da própria vontade, da aquisição de poder ou do restabelecimento da auto-estima ferida, por vingança.
Por fim, uma forma particular da raiva serve à sondagem dos próprios limites. Crianças pequenas, na fase em que começam a querer impor a própria vontade, e jovens na puberdade tomam consciência da própria vitalidade em explosões de raiva, de que se valem para sondar os limites de sua ação agressiva. Se o mundo ao redor não reage de forma apropriada a esse comportamento, isso é com freqüência interpretado como fraqueza ou falta de interesse. Raiva e agressão podem, então, se intensificar.
Pouco importa se nosso filho de três anos começa a espernear diante dos doces no supermercado ou se um jovem resolve adornar com grafite o muro da nossa casa - em ambos os casos é necessário que, no interesse deles próprios, mostremos os limites do comportamento aceitável. E podemos fazê-lo deixando clara a nossa irritação - posta aí a serviço da comunicação.
 
Da irritação à violência
Em geral, somos capazes de conter a irritação, seja por medo de vingança ou em decorrência de sentimentos de culpa, por exemplo. Se, porém, não conseguimos fazê-lo, uma reação raivosa exagerada pode facilmente conduzir à agressão destrutiva e ao emprego da violência - relacionamentos têm, então, seu fim precipitado ou danos são causados a nosso semelhante. Explosões de violência surgem particularmente em situações de estresse social - o encurralado acredita que somente o ataque pode salvar-lhe a auto-estima.
É freqüente que crianças e jovens ostentando reações agressivas impróprias e incapazes de controlar a própria raiva tenham sofrido um longo período de carência afetiva e sido privadas de carinho e proteção. Reiteradas experiências com a violência também podem provocar o comportamento agressivo, o que, por sua vez, dificulta a construção de novas relações sociais. Nesse caso, é possível que, com tal comportamento, se busque inconscientemente evitar novas decepções e rompimentos.

Outros problemas podem surgir quando reprimimos ou não minoramos irritação e raiva. Ambas ativam o sistema nervoso simpático e põem o corpo em estado de alerta. Se, em decorrência de estresse prolongado no ambiente de trabalho, não logramos atenuá-las, medidas automáticas do sistema nervoso e processos hormonais são postos em curso, com graves conseqüências: passamos a sofrer de um estado de tensão e de distúrbios cardiovasculares crônicos - sobretudo hipertensão arterial -, e nosso sistema imunológico se enfraquece.
Como lidar melhor, então, com esses sentimentos? Eles são parte do equipamento emocional básico dos seres humanos e, assim sendo, não podemos bani-los. Pelo contrário: sua presença indica um conflito ou um perigo a nos ameaçar, razão pela qual devemos dar atenção a essa presença e levá-la a sério. Graças a esses sentimentos, refletimos sobre nossos próprios limites, rechaçamos - se necessário - quem se aproxima deles e nos protegemos de intrusões indevidas. A energia que a irritação põe à disposição afasta o medo e a sensação de impotência. As emoções voltam nossa atenção para o problema a ser resolvido. Assim, em vez de "Ora, não se irrite!", deveríamos dizer: "Trate de se irritar, sim - mas com moderação".

Para lidar de forma apropriada com esses sentimentos devemos, antes de mais nada, tomar consciência de nossa irritação, com todos os seus indicadores físicos e emocionais. O passo seguinte é dar expressão consciente ao sentimento: as palavras nos permitem manifestar a irritação sem ter de recorrer à violência física. Não podemos nos esquecer, porém, de que também as palavras e os gestos podem ferir muito, em particular quando manifestam irritação velada. Nesse sentido, seria salutar que todos aprendêssemos e exercitássemos desde pequenos como evitar e minorar a irritação também nesse plano, da mesma forma como aprendemos a nos comunicar e a cultivar relacionamentos.

Por fim, devemos ainda ter clareza de que, com nosso comportamento, está em nossas mãos irritar ou não nossos semelhantes. Também somos responsáveis, portanto, pela irritação e pela raiva ao nosso redor, e devemos levá-las a sério. A irritação pode nos ajudar a impor respeito por nossos limites e a articular nossos próprios interesses. Ao mesmo tempo, porém, cabe-nos respeitar os limites e a integridade dos outros.

Da próxima vez que você se irritar porque alguém quer passar à sua frente na fila, basta que você expresse essa irritação. Mas sinalize também ao outro sua disposição conciliatória. Se fizer isso, terá boas chances de esclarecer de forma sensata o conflito e de resolvê-lo. A irritação, é de se supor, vai desaparecer - ela já terá cumprido sua função.

Caminhos para controlar a raiva.

Está a ponto de explodir? Calma! Técnicas simples podem ajudá-la a lidar melhor com esse sentimento.
Ninguém está livre! A raiva é um sentimento que aparece quando nos sentimos impotentes ou frustrados. Trata-se de um mecanismo de autodefesa sem o qual o ser humano permitiria que passassem por cima dos seus desejos. Mas, quando esse comportamento se torna uma rotina, aí você tem um problema.
No momento da explosão, os hormônios se desequilibram e a pressão arterial aumenta, assim como os batimentos cardíacos. A corrente sanguínea é inundada por adrenalina, que provoca a contração dos vasos sanguíneos e pode levar à hipertensão e ao infarto.
Além disso, a raiva também libera de duas a cinco vezes mais cortisol, o hormônio do estresse, altamente tóxico ao corpo. Essa substância pode desencadear problemas de saúde, como ataque cardíaco, câncer, derrame, diabetes e depressão.
Pessoas que se irritam com facilidade têm cinco vezes mais chances de morrer antes dos 50 anos. Para se proteger de todos esses problemas, aprenda a esfriar os ânimos com as dicas a seguir.

Pare e respire!
Sente-se no chão com a coluna ereta e as pernas cruzadas, com a direita na frente por baixo da perna esquerda. A mão direita segura o pulso esquerdo por trás, nas costas. Inspire pelo nariz e, ao expirar, vá inclinando o tronco lentamente, à frente, com a intenção de tocar a testa no chão. Pare e segure a respiração por 8 segundos. Inspire e volte à posição original. Repita 8 vezes. Essa prática ajuda a baixar os níveis de cortisol e a evitar os efeitos prejudiciais da irritabilidade.
Tenha atitudes saudáveis
Não é feio nem errado sentir raiva, até mesmo de quem amamos. Aprenda a contar pelo menos até 3 e respire fundo - isso ajuda a diminuir o excesso de adrenalina. Exponha a sua raiva, sem brigar, para quem a provocou. Engolir a irritação pode até deixá-la doente! E tente perdoar. Esse sim é o melhor remédio.
 Coma devagar
Nos momentos de raiva, é comum ter vontade de comer chocolate, biscoitos, doces e pães. Para recuperar a tranqüilidade, faça uma dieta desintoxicante, reduzindo sal, gordura e tomando muito líquido.
Mantenha tudo sob controle!
É possível controlar os acessos de raiva apenas com a observação e modificação de seu comportamento:
Corpo
Quem está com raiva fala alto, fica agitado e gesticula muito. Comece baixando a voz para um tom mais suave, respire fundo, melhore sua postura e controle o exagero na movimentação dos braços.
Linguagem
Risque do seu vocabulário expressões enfraquecedoras como “Não posso” ou “Não consigo”. A linguagem que usamos cria uma imagem mental positiva ou não.
Poder da mente
É possível se sentir bem ou miseravelmente infeliz a partir dos conteúdos da sua própria consciência. Livre-se das memórias e dos pensamentos que despertam raiva e encha a mente de idéias positivas.
Crença
Acredite que tudo pode ser resolvido e realizado. Um objetivo só é impossível quando acreditamos nisso.
Coloque a raiva para fora!
Nos dias em que você já levanta com o pé esquerdo, a ioga dá uma mãozinha. O sopro “há” (pronuncia-se rá) é um calmante natural. Ele é revigorante e tranqüilizante, ideal para quando você está a ponto de explodir. Pratique o seguinte exercício pela manhã e repita 5 vezes: inspire, elevando os braços acima da cabeça. Solte o ar, falando “há” bem alto, curvando o corpo para baixo, como se fosse uma boneca de pano.




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