Déjà-vu
Déjà-vu vu é uma expressão da língua francesa e língua frísia que significa já visto (literalmente). É uma reação psicológica, para por vezes tornar um local mais acolhedor, fazendo com que sejam transmitidas idéias de que já se teve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, etc.
Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? – essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Se tem a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido.
Déjà Vécu
A maioria das pessoas que pensam que estão tendo um Dejà Vu na verdade sentem o Déjà Vécu. Déjà vu é o sentimento de já ter visto algo antes, enquanto o déjà vécu é a experiência de já ter visto um evento anteriormente, mas muito mais rico em detalhes – como reconhecer cheiros e sons. Ele é geralmente acompanhado de um sentimento muito forte de saber o que vai acontecer em seguida. A sensação é muito detalhada, o sentimento é de que tudo é exatamente como foi anteriormente, por isso, as teorias que dizem que a situação teria sido lida previamente ou vivida numa vida anterior são inválidas, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, seja devido à falta de sentido do envolvimento seja pela presença de um ambiente moderno. Até hoje esse fenômeno não foi muito esclarecido pelos pesquisadores, e continua um mistério.
Déjà visité
Essa sensação é menos comum e envolve uma estranha sensação de que já se conhece um lugar no qual você nunca esteve. Quem passa por essa situação, pode conhecer tudo a sua volta em uma cidade que nunca tenha visitado antes. E ao mesmo tempo saber que isso não seria possível.
Sonhos, reencarnação e até uma “viagem fora do corpo” não estão excluídas da lista de possíveis explicações para esse fenômeno. Alguns acreditam que ler um informativo detalhado sobre um lugar pode causar este sentimento quando se visita esse local mais tarde.
Déjà senti
Esse fenômeno especifica algo “já sentido”. Mas sem o mesmo sentido de déjà vécu, déjà senti é primeiramente ou igualmente exclusivo para um acontecimento mental, sem aspectos precognitivos, e raramente, permanece na memória da pessoa logo depois. A recordação inicia-se sempre pela audição da voz de outra pessoa, ou pela verbalização dos pensamentos da pessoa que sofre disso.
Jamais vu
Da expressão francesa que significa “nunca visto”, ela significa não recordar de uma coisa que já se viu antes. A pessoa sabe que já aconteceu, mas a experiência faz-se sentir estranha. Descrito frequentemente como o oposto do déjà vu, os jamais vu envolvem uma sensação de medo e a impressão de observador da situação pela primeira vez, apesar de, racionalmente, saber que estiveram na situação antes. Jamais vu é associado às vezes com determinados tipos de amnésia e de epilepsia.
Presque Vu
Presque vu é uma sensação muito similar a aquela “Tá na ponta da lingua” – ou seja um sentimento muito forte de que você está prestes a presenciar uma Epifânia – que é a sensação de que você irá ter uma revelação. O termo “presque vu” significa “quase visto”. A sensação de presque vu pode ser desorientadora e destraidora.
L’esprit de l’Escalier
L’esprit de l’escalier – do francês, significa literalmente “o espírito da escadaria” – essa espressão serve para designar aquela situações em que você está em uma discussão e sai perdendo por não saber o que dizer, mas depois de ir embora – descendo as escadas, daí a origem da expressão – você tem aquele estalo e pensa na coisa mais perfeita do mundo pra se dizer, aquilo que deixaria seu “oponente” no chão e sem nenhuma reação possível e você sairia vitorioso e triunfante, se não fosse pelo fato de já ser tarde demais. Só depois que já formos embora, que nos afastamos abatidos é que pensamos que poderíamos ter dito isso ou aquilo.
Síndrome Capgras
A síndrome de Capgras também é conhecida como erro de identificação ilusória. É o oposto de déjà vu. As pessoas com a síndrome de Capgras acham que seu cônjuge, seus familiares ou até seus animais de estimação foram substituídos por sósias. Imagine como seria constrangedor ter alguém semelhante à pessoa amada a seu lado e que soubesse detalhes íntimos de sua vida, mesmo que você tivesse certeza que esse alguém é um impostor.
A síndrome de Capgras costumava ser considerada bastante rara, mas os profissionais da área médica estão começando a achar que talvez ela não seja tão rara assim. Quanto maior a quantidade de médicos que conhecem a síndrome, maior é a quantidade de pessoas que eles descobrem que a têm.
Síndrome de Fregoli
Em homenagem ao ator Leopoldo Fregoli, que conseguia trocar de roupa com muita rapidez, a síndrome de Fregoli, ou ilusão de Fregoli, leva o doente a acreditar que as pessoas ao seu redor realmente são outras pessoas disfarçadas. Por exemplo, você vê seu médico e acha que ele é sua ex-namorada disfarçada de médico. Uma paciente achou que duas atrizes famosas vestiram a roupa de suas enfermeiras para poderem perturbá-la. Os pacientes com ilusão de Fregoli acham que as pessoas ao seu redor são capazes de mudar a aparência, roupa e sexo em questão de segundos, com apenas vestígios, quase imperceptíveis, de sua identidade real.
Prosopagnosia
Prosopagnosia é um fenômeno no qual a pessoa não consegue reconhecer faces de pessoas ou objetos que deveria conhecer. A pessoa que sofre dessa desordem geralmente usam outros sentidos para reconhecer as pessoas – como o cheiro dela, o formato ou estilo do cabelo, o som da voz, ou até mesmo seu modo de andar. Um caso clássico dessa síndrome foi apresentada em 1998 no livro chamado “The man who mistook his wife for a hat” ou em bom português :”O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”.
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