HOMOSSEXUALISMO X LEBIANISMO
Hoje iremos falar de um assunto muito comum hoje em dia,mas deixando claro que respetio a cada por sua posição, não discrimino ninguém mesmo porque o ser humano é único naquilo que é e faz.
Embora muitas pessoas ainda tenham duvidas,ficam aqui algumas coisas que li em um livro e achei muito interessante e desde então passei a entender totalmente diferente.
Espero que quem possa-la le-lo também possa entender as condições dessas pessoas .
Uma boa leitura e uma ótima informação.
PORQUE ALGUMAS MULHERES QUEREM SER HOMENS E,ALGUNS HOMENS QUEREM SER MULHERES
Ser gay é
mesmo uma escolha? Por que as lésbicas preferem mulheres? Como os transexuais
conseguem ter um pé em cada lado da cerca? Você é do jeito que é porque teve
uma mãe dominadora e um pai frio e ausente?
Neste capítulo vamos ver o que acontece quando o feto recebe hormônio
masculino demais ou de menos.
OS HORMÔNIOS EM AÇÃO
Pesquisas demonstram que o padrão básico de formação do corpo e do
cérebro do feto da espécie humana é feminino. Disso resultam algumas
características femininas sem função encontradas nos homens - mamilos, por
exemplo. Eles têm também glândulas mamarias que não entram em funcionamento,
mas conservam a capacidade de produzir leite.
Conforme já dissemos, entre seis e oito semanas depois da concepção o feto
do sexo masculino (XY) recebe uma dose maciça de hormônios chamados
androgênios que, primeiro, formam os testículos e, num segundo momento, alteram
o cérebro de um formato feminino para uma configuração masculina. Quando esse
feto não recebe na época certa a quantidade suficiente de hormônio, duas coisas
podem acontecer. Primeiro, nascer um menino com o cérebro estruturalmente mais
feminino que masculino e que provavelmente vai se descobrir gay na adolescência.
Segundo, um bebê geneticamente do sexo masculino, com os genitais
correspondentes e o funcionamento do cérebro inteiramente feminino - um
transexual. Biologicamente tem um sexo, mas sabe que pertence ao outro. Às
vezes, o bebê geneticamente masculino nasce com genitais de ambos os sexos.
Existem muitos
casos de bebês geneticamente masculinos que, ao nascer, pareciam meninas e
foram criados como tal até que, na puberdade, o pênis e os testículos
"apareceram".
Essa particularidade genética foi descoberta na República Dominicana, e um
estudo com os pais dessas "garotinhas" mostra que foram criadas como meninas e
estimuladas a adotar comportamentos estereotipados, como usar vestido e brincar boneca. Muitos desses pais ficaram chocados ao descobrir que tinham um filho.
Na puberdade, os hormônios do verdadeiro sexo passaram a predominar e suas
"filhas", de repente, tinham pênis, aparência e atitudes tipicamente masculinas. A
mudança aconteceu apesar do condicionamento e pressões sociais para um
comportamento feminino. O fato de a maioria dessas "meninas" cumprir bem o
papel masculino pelo resto de suas vidas demonstra que o ambiente e a educação
tiveram pouca influência. A biologia foi, claramente, fator-chave na criação do
padrão de comportamento.
HOMOSSEXUALIDADE É PARTE DA HISTÓRIA
Na Grécia antiga, o homossexualismo masculino era não só permitido como
altamente respeitado. O cristianismo veio condenar o relacionamento entre
pessoas do mesmo sexo, fazendo com que o homossexualismo fosse banido.
Na era vitoriana, até a existência da homossexualidade era negada. Se
descoberta, era considerada obra do diabo e punida com severidade. Mesmo às
portas do século XXI, as gerações mais antigas ainda acreditam que o
homossexualismo seja um fenômeno "antinatural". Ele, na verdade, sempre esteve
presente desde que o feto do sexo masculino deixou de receber a dose necessária
de hormônio, A palavra "lesbianismo" vem da ilha grega de Lesbos e surgiu em 612
a. C. A homossexualidade feminina não é vista com tanto preconceito quanto a
masculina, provavelmente porque está mais associada ã intimidade do que ao que
se considera "perversão".
É UMA QUESTÃO DE GENÉTICA OU DE ESCOLHA?
A A homossexualidade é genética, não depende de escolha.
Duas constatações: o homossexualismo é
principalmente inato e o ambiente exerce
um papel muito menos importante do que
se pensava na determinação do nosso
comportamento sexual.
Cientistas comprovaram que os esforços dos pais para sufocar as tendências
homossexuais de seus filhos não adiantam praticamente nada. E como o principal
responsável é o impacto (ou a falta) do hormônio masculino sobre o cérebro, "s
homossexuais, em sua maioria, são homens.
Para cada lésbica (corpo de mulher e cérebro masculino), existem de oito a
dez homens gays. Se houvesse maior divulgação das pesquisas e conclusões, os
homossexuais e transexuais teriam uma vida bem mais tranqüila. A maioria das
pessoas tolera melhor quem possui características inatas do que quem, em sua
opinião, fez uma escolha que lhes parece inaceitável.
Infelizmente, estatísticas demonstram que, entre os adolescentes suicidas,
30 por cento são gays e lésbicas. Um em cada três transexuais comete suicídio.
Um estudo da educação desses jovens concluiu que foram criados em famílias ou
comunidades altamente preconceituosas, que pregavam o ódio e a rejeição aos
homossexuais, ou em religiões que tentavam "salvá-los" com orações ou terapia.
POR QUE O PAI É ACUSADO?
Quando o rapaz se revela gay, geralmente se diz que a culpa é do pai,
acusado pela família de humilhar e criticar o filho por causa de seu desinteresse e
falta de habilidade em atividades masculinas. Assim, o rapaz revoltado se tornaria
gay para desafiar a autoridade paterna. Essa teoria não tem nenhuma base
científica. A explicação mais provável é que o fato de o jovem estar mais
interessado em assuntos femininos torna-se uma fonte constante de aborrecimento
para um pai com grandes expectativas machistas em relação ao filho homem. Em
outras palavras: é mais provável que as tendências femininas do rapaz é que
tenham provocado a atitude crítica ou agressiva do pai.
A "OPÇÃO" PODE SER MUDADA?
Tal como os heterossexuais, gays e lésbicas não escolhem sua orientação
sexual. Cientistas e a maioria dos especialistas em sexualidade humana
concordam: o homossexualismo é definitivo. Pesquisadores acreditam que a
orientação sexual é quase completamente determinada ainda na vida intra-uterina,
confirmada por volta dos cinco anos de idade e é incontrolável. Durante séculos
foram empregadas as mais variadas técnicas para tentar livrar as "vítimas" de
tendências homossexuais, desde a extirpação das mamas até psicoterapia e
exorcismo. Nenhuma deu certo. O máximo que se conseguiu foi fazer com que
alguns bissexuais só mantivessem relações com o sexo oposto, forçar alguns
homossexuais à solidão e levar muitos deles ao suicídio.
Cientistas comprovaram que a homossexualidade
não é opção. É uma orientação inalterável.
COMO PRODUZIR UM RATO GAY
Os pesquisadores preferem os ratos por duas razões: têm hormônios, genes
e sistema nervoso central semelhantes aos humanos e seu cérebro não se
desenvolve dentro do útero, mas depois do nascimento - o que permite observar o
que está acontecendo. Uma rato castrado pensa que é fêmea, fica mais sociável e
cuida do ninho. Uma fêmea recém-nascida que recebe uma dose de testosterona
pensa que é macho, se torna agressiva e tenta cruzar com outras fêmeas.
Essa alteração do comportamento sexual só pode ser conseguida enquanto o
cérebro ainda está no estágio embrionário. Testes semelhantes com pássaros e
macacos adultos não produziram mudanças tão significativas porque, passada a
fase de embrião, o cérebro já está estruturado. Nos seres humanos, a
"programação" do cérebro se dá entre seis e oito semanas depois da concepção. De
onde se conclui que, quando mais velhos, nem ratos nem seres humanos mudam
muito.
Durante uma série de seminários na Rússia conhecemos um professor de
neurocirurgia que nos revelou: por algum tempo, foram feitas experiências
secretas de alteração no cérebro de seres humanos que apresentaram os mesmos
resultados obtidos com ratos - meninos viraram meninas e meninas viraram
meninos ao receberem, ainda no útero da mãe, doses de hormônio. Foram criados
gays, lésbicas e transexuais. Segundo o professor, houve casos em que não foi
aplicada a dose certa ou o desenvolvimento do feto não estava no estágio ideal.
Uma das conseqüências foi um menininho com órgãos genitais dos dois sexos. Às
vezes, esse acidente genético acontece na natureza (conforme foi relatado na
República Dominicana) e explica por que uma menina, de repente, ao chegar à
adolescência, se transforma em rapaz.
Essas pesquisas confirmam o que os cientistas sabem mas não ousam
discutir: com uma simples injeção de hormônio no momento certo é possível
controlar o sexo do cérebro e determinar a sexualidade do feto. Mas isso
levantaria uma série de questões morais, éticas e humanas - com toda a razão.
COMO ACONTECEM OS BEBÊS GAYS
Como vimos, se durante o início da gestação de um feto do sexo masculino
ocorrer uma baixa de testosterona, as chances de nascer um menino gay
aumentam incrivelmente, já que os hormônios femininos é que vão configurar o
cérebro.
Estudos feitos na Alemanha nos anos 70 demonstram que mães que passam
por situações de estresse durante o início da gravidez têm possibilidades seis
vezes maiores de gerar um filho gay. Principalmente o estresse causado por
problemas emocionais e certas doenças faz cair o nível de testosterona, assim
como alguns medicamentos que baixam esse nível. Da mesma forma o álcool e a
nicotina têm efeitos nocivos, enquanto que uma dieta adequada e uma vida
tranqüila só podem trazer benefícios. Todas essas afirmações são feitas com base
em pesquisas efetuadas em vários centros de ciência no mundo.
A mulher que planeja uma gravidez
deve tirar longas férias em um lugar
tranqüilo e evitar contato com pessoas
doentes ou negativas.
Se a mulher pretende ficar grávida, é bom pensar primeiro em se dar um
tempo e ver se há em volta fontes de estresse. Fundamental é procurar um médico
e perguntar se algum remédio que esteja tomando pode alterar os níveis
hormonais.
COMO AS LÉSBICAS SE TORNAM LÉSBICAS
Se o feto é geneticamente do sexo feminino (XX) e seu cérebro recebe
hormônio masculino, o resultado é um corpo de mulher com estrutura cerebral de
homem. Quando adulta, pode até ser chamada de "machona". Muitas dessas
meninas se tornam lésbicas. O feto pode receber hormônio masculino por acidente
caso a mãe faça uso, durante a gravidez, de certos medicamentos contra diabetes,
alguns tipos de anticoncepcionais e outros.
Um estudo sobre mulheres diabéticas que estavam grávidas nos anos 50 e
60 apontou um grande aumento na incidência de meninas, suas filhas, que se
revelaram lésbicas
depois da adolescência. Tinham recebido hormônio masculino em excesso da
medicação contra diabetes que as mães tomavam durante o período crítico do
desenvolvimento cerebral do feto.
Na mesma época, muitas mulheres foram tratadas com hormônios femininos,
como o estrogênio, na crença de que isso ajudaria a gravidez. A proporção de
filhos gays aumentou de cinco a dez vezes. É só na adolescência, quando os
circuitos cerebrais são "ligados" pela carga maciça de hormônio circulando pelo
corpo, que aflora a verdadeira sexualidade.
Também reforçando essas afirmativas, os pesquisadores do Kinsey Institute,
nos Estados Unidos, concluíram que mães que receberam hormônio masculino
durante a gravidez tiveram filhas voltadas para esportes agressivos, como futebol
e boxe. Quando crianças, eram verdadeiras "pestinhas". As mães que receberam
hormônio feminino tiveram filhas mais "femininas" e filhos mais gentis, afetuosos e
dependentes que seus colegas, além de pouco inclinados a atividades físicas.
O CÉREBRO TRANSEXUAL
O transexual percebe desde muito cedo que está no sexo errado. O
hipotálamo - área do cérebro essencial à determinação do comportamento sexual -
é nitidamente menor em mulheres que em homens. O pesquisador Dick Swaab e
sua equipe do Netherlands Institute for Brain Research foram os primeiros a
apontar, em 1995, que o hipotálamo em transexuais masculinos era do tamanho do
feminino ou ainda menor. Este estudo confirma uma teoria anterior, proposta pelo
cientista alemão dr. Gunther Dörner, de que a identidade sexual resulta da
interação entre o cérebro em desenvolvimento e os hormônios sexuais. O mesmo
cientista afirmou que o hipotálamo de homens homossexuais, quando recebe
hormônio feminino, reage da mesma forma que o hipotálamo feminino. Swaab disse
ainda: "Nosso estudo é o primeiro a apontar uma estrutura cerebral feminina em
transexuais geneticamente masculinos." Em outras palavras: um cérebro de mulher
aprisionado em um corpo de homem.
Em psiquiatria diz-se que os transexuais sofrem de Transtorno da
Identidade Sexual, e cerca de 20 por cento deles passam por cirurgias para
mudança de sexo. Nessa cirurgia, os testículos são retirados e o pênis é cortado ao
meio no sentido do comprimento, com remoção do tecido interno. A uretra é
realinhada e a pele do pênis, preservada, é dobrada para dentro, forrando uma
cavidade feita cirurgicamente e que vai ser a vagina. Em alguns casos, a
extremidade do pênis é transformada em um clitóris capaz de provocar o orgasmo.
Tragicamente, um em cada cinco transexuais tenta o suicídio, e essa forma de
morte é cinco vezes mais freqüente entre eles do que na população em geral.
POR QUE ÀS VEZES É DIFÍCIL SABER QUEM É GAY?
Falando em linguagem simples, existem dois centros principais associados
ao homossexualismo: o "centro da atração" e o "centro do comportamento".
O centro da atração fica no hipotálamo e determina qual sexo vai despertar
interesse. No homem, esse centro precisa receber hormônio masculino em
quantidade suficiente para operar, de modo que se sinta atraído por mulheres. Se a
dose for inferior, o centro vai continuar, em certa medida, feminino no modo de
operação e o homem vai se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo.
Se o centro do comportamento, no cérebro,
não receber hormônio suficiente para dar ao
homem atitudes, modo de falar e linguagem
corporal tipicamente masculinos, essas
funções vão ter características femininas.
O fato de os centros da atração e do comportamento poderem receber doses
diferentes de hormônio masculino provavelmente explica por que nem todos os
efeminados são gays e nem todos os machões são heterossexuais.
POR QUE AINDA É MAIS DIFÍCIL SABER QUEM É LÉSBICA?
Se o cérebro de um feto do sexo feminino receber inadvertidamente uma
dose excessiva de hormônio masculino, o centro da atração pode ser afetado.
Assim, a mulher vai se sentir atraída por outras mulheres. Se o centro do
comportamento também for afetado, ela vai apresentar atitudes, fala e linguagem
corporal tipicamente masculinos. Pode até ser chamada de "machona".
Mas se o centro do comportamento não for atingido pelo hormônio
masculino, ela vai parecer feminina, apesar de sentir atração por outras mulheres.
Experiências com ratas e macacas levaram aos mesmos resultados.
As lésbicas machonas são vistas como um produto da biologia. mas ainda há
muita resistência à idéia de que o lesbianismo feminino tenha causas biológicas. É
comum se ouvir um homem dizer: "Aposto como consigo que ela mude de idéia."
Essas mulheres, no entanto, têm tão pouco controle sobre suas preferências
sexuais quanto as machonas e os homossexuais masculinos, quer estes tenham
comportamentos femininos ou pareçam machões.
As pesquisas na área do lesbianismo ainda não chegaram a resultados tão
definitivos como na do homossexualismo masculino, mas quase todos os cientistas
concordam: as lésbicas – femininas ou machonas – sentem atração por outras
mulheres.
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