terça-feira, 16 de julho de 2013

ALGODÃO



Algodão



O algodão é uma fibra branca ou esbranquiçada obtida dos frutos de algumas espécies do gênero Gossypium, família Malvaceae. Há muitas espécies nativas das áreas tropicais da África, Ásia e América, e desde o final da última Era glacial tecidos já eram confeccionados com algodão. Atualmente, somente 4 espécies são aproveitadas em larga escala para a confecção de tecidos e instrumentos médicos. É uma planta subtropical, comum no México, Austrália e África. Estima-se que a produção mundial gire em torno de 25 milhões de toneladas anualmente.
As fibras são colhidas manualmente ou com a ajuda de máquinas. Sendo que a forma manual de coleta é feita normalmente nos arbórea e traz um produto muito mais livre de impurezas. De uma forma ou de outra, as fibras sempre contêm pequenas sementes negras e triangulares que precisam ser extraídas antes do processamento das fibras. As fibras são, de facto, pêlos originados da superfície das próprias sementes. Estas sementes ainda são aproveitadas na obtenção de um óleo comestível. Pesquisas indicam que o composto gossipol, extraído da semente, pode ser empregado como contraceptivo masculino.
Descrição

Nos primeiros 28 dias após a abertura da flor, as referidas células crescem rapidamente em comprimento, até 91% do comprimento final. Em seguida, o crescimento dos 9% finais torna-se lento e estabiliza-se em torno dos 47-51 dias do florescimento. Aos 21 dias, a parede da célula se resume, basicamente, em cutícula e camada, fina, de celulose.
Fase de deposição de celulose
De 21 até os 52-56 dias após a abertura da flor, a deposição de celulose é intensa (96%), com o consequente engrossamento da parede secundária por camadas concêntricas sucessivas de material depositado, de fora para dentro da fibra. A deposição dos 4% finais é de forma lenta e se estabiliza aos 61-64 dias do florescimento. A temperatura e a luminosidade influem decisivamente na quantidade de celulose depositada, que se associa ao grau de maturação da fibra de algodão. Esse comportamento é mostrado na fase de deposição de celulose na fibra.

A principal forma de cor é o branco puro.
Fase de abertura dos frutos (maçãs)


A expansão da massa de fibras, aliada ao aumento da pressão interna, e o processo de desidratação gradual da casca da maçã provocam a sua própria abertura, que passa a ser denominada de capulho ou pulhoca. Nos últimos 8-9 dias antes da abertura das maçãs, a deposição de celulose é mais lenta.
Capulho de algodão aberto (fibra madura)
Com a abertura dos frutos ocorre perda de água com grande rapidez, provocando a contração das fibras sobre si. Há colapso da forma tubular, com achatamento das fibras que assumem, na sua seção transversal, a forma característica de grão de feijão. Aparecem, ao longo das fibras achatadas, os pontos de reversão ora para um lado ora para o outro, conferindo-lhes a sua qualidade de fiabilidade.
Estrutura da fibra
Aparência de verniz. Contém cera, gomas, pectinas e óleos. A cera é responsável pelo controle da absorção de água.
Cutícula
É a parte mais externa da fibra e constitui uma camada de proteção, fina e resistente, com função de proteção da fibra.
Parede primária
É constituída por celulose, na forma de fibrilas microscópicas dispostas transversalmente em relação ao comprimento da fibra, em espirais Dextro ou levógiras. Numa mesma fibra, o sentido das espirais não muda. A formação da parede primária determina o comprimento da fibra. Essa parede contém outras substâncias também, como açucares, pectinas e proteínas.
Parede secundária
A parede secundária localiza-se abaixo da parede primária, representando a maior parte da espessura desta. É constituída de várias camadas concêntricas de celulose quase pura, na forma de fibrilas cristalinas aglomeradas em espirais, cujo sentido muda ao longo de uma mesma fibra. Da sua natureza dependem fundamentalmente a resistência e a maturidade da fibra.
Lume ou lumem
É o canal central da fibra. De seção circular durante a formação desta, passa a ter contorno irregular após o processo de desidratação (colapso). Contém resíduo protéico do protoplasma da célula que originou a fibra. A fibra madura apresenta paredes relativamente espessas, com menos torções e lume reduzido, ao passo que fibras imaturas são mais achatadas, contorcida, com paredes delgadas lume amplo.
Composição química
O principal componente da fibra de algodão é a celulose, que representa a maior parte da sua composição química. A cadeia de celulose é constituída por moléculas de glicose. A disposição destas moléculas na cadeia é denominada de celulose amorfa e cristalina, e tem importante papel nas características das fibras. Depois da celulose, a cera constitui-se de grande importância na fibra de algodão. É responsável pelo controle de absorção de água pela fibra e funciona como lubrificante entre as fibras durante os processos de estiragem na fiação.

Composição química aproximada da fibra de algodão, determinada em vase seca:
Celulose.................................94,0 %
Proteínas..................................1,3 %
Cinzas.......................................1,2 %
Substâncias pécticas...............0,9 %
Ácidos málicos, cítrico, etc....0,8 %
Cera..........................................0,6 %
Açúcares totais.......................0,3 %
Não dosados...........................0,9 %
TOTAL.....................................100 %
Fibra do algodão e o meio ambiente
A fibra do algodão não traz fortes impactos se descartada indevidamente no meio ambiente, uma vez que seu material é orgânico, e leva cerca de três meses apenas para se decompor completamente. Por outro lado, é um material de dificuldade moderada para reciclagem, não existem grandes necessidades e tecnologias de fácil acesso para reciclar esse material. Seu impacto pode se maior durante sua cultura se feito incorretamente, pois é necessário grande espaço de terrenos para sua agricultura, e são utilizados diversos tipos de vermífugos, adubo químico, inseticidas entre outros agrotóxicos

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Tipos de algodão


Depois de ter aproveitado o calor suave da primavera, você tem o calor do verão escaldante para percorrer. Uma das melhores maneiras de vencer verão é ir para as roupas que são fabricados a partir de algodão, cientificamente conhecido como Gossypium spp. É um mole, de fibra, macio de grampos, que tem o seu crescimento em torno das sementes da planta de algodão. A forma em que o algodão cresce é conhecido como um Boll. Embora o algodão está presente em vários aspectos de nossas vidas, não é um elemento de surpresa que muitos não estão cientes de que existem vários tipos de algodão. Bem, aqui está a sua escolha para conhecê-los e fazer a sua melhor utilização. 

Quais os tipos de material de algodão estão disponíveis no mercado 

Existem cinco tipos de algodão que são cultivadas em base comercial em todo o mundo. Estes incluem, o algodão egípcio, algodão Sea Island, algodão americano Prima, algodão asiático e algodão Upland americano. Cada um destes tipos têm sido breve sobre na descrição seguinte. 

Algodão Egípcio 

Como o nome sugere, este algodão, fino e brilhante tem fibras longas e mais finas. Esta fibra de algodão é leve na cor marrom e são ideais para fazer os fios fortes. Esta é a razão pela qual é um dos mais populares tipos de algodão usados ​​para lençóis, almofadas, etc 

Sea Island Cotton 

Sea Island Cotton passa a ser um "caso caro 'para o seu crescimento e transformação no mundo do algodão. A sua textura longo do grampo e sedosa torná-lo para ser utilizado nas contagens de algodão finos e misturado com seda. Assim, sempre que você notar o rótulo de 'algodão ilha mar "na camisa, sabe que a peça pode ficar um pouco pesado em seus bolsos. 

Pima Cotton 

O algodão pima pertence aos ELS (fibra longa extra) tipos de algodão e é popular por suas fibras longas e lisas. Ele tem uma qualidade que é comparável ao do algodão egípcio. A força, maciez, durabilidade e capacidade de absorção do algodão Pima torna um dos tipos populares e melhores de algodão para vestuário, toalhas e lençóis. 

Algodão asiática 

Índia, China e Oriente Médio são os lugares que são os produtores deste tipo de algodão. Tem fibras grosseiras e dura e, assim, é adequado para o fabrico de produtos como cobertores, filtros, roupas grosseiras, materiais de enchimento e semelhantes. 

Algodão herbáceo americano 

Um dos tipos mais usados ​​de algodão é o algodão Upland americano. É menos dispendioso e de uma qualidade de base, e é também usado para fazer vários tipos de tecidos. A versatilidade do algodão faz com que seja utilizável para a fabricação de camisas e jeans caros. 

Outros Tipos de Algodão 

* Canton Algodão 

* Algodão de bambu 

* Sarja de algodão 

* Francês Terry Algodão 

* Algodão Comb Mel 

* Algodão Chambray Oxford 

Tipos de tecido de algodão 

* Tecido de malha de algodão - Geralmente, de malha, tecido de algodão é usado para a fabricação de camisetas. Máquinas com agulhas são utilizadas para pegar o fio e criar uma série de pontos. Esses pontos são os que formam esse tecido macio e elástico. 

* Tecido de algodão tecido - Tal tipo de um tecido de algodão é feito através da utilização de um tear e uma lançadeira. 

* Tecido de algodão não-tecido - Aqui, o tecido é criado usando calor ou de produtos químicos para segurar as fibras no lugar. Almofadas de algodão, ataduras, fraldas e filtros são exemplos comuns. 

Tipos de fios de algodão 

* Algodão mercerizado 

* Tópico Algodão vitrificado 

* Tópico Algodão gaseados 

* Fio de poliéster de algodão envolto em 

Portanto, esta foi uma breve discussão que tivemos sobre os diversos tipos de algodão que pode valer para os requisitos para fora. A escolha de um tipo particular de um algodão é regido pela finalidade. Espero que este artigo vai ajudá-lo a escolher o tipo certo de algodão para sua exigência a que se destina.

O Plantio

Preparo do solo:

A aragem deve ser feita 1 vez se o cultivo do algodão já é feito naquela terra e 2 vezes para solos mais danificados e sem o cultivo de algodão anteriormente.

Mais que duas aragens não se justifica, apenas duas, no máximo, já é suficiente. A aragem deve ter entre 20 e 30 cm que é mais ou menos o tamanho da raiz do algodão. A cada cinco anos a aragem deve ser mais profunda, com o intuito de quebrar a crosta que se fixa abaixo do patamar de 30 cm e dar maior circulação de ar e água no solo.
Quando o terreno é recém desbravado o algodão deve ser precedido, pelo menos de 1 ano por outra cultura, como milho por exemplo. E quando o terreno foi utilizado para outra cultura anteriormente deve-se, antes da aração, passar um rolo-faca, para apodrecimento mais rápido dos restos de cultura existentes.


Época de plantio:

É determinada pelas condições climáticas, pois o ciclo de qualquer vegetal depende das condições ambientais se serão ou não favoráveis, sendo assim a época do plantio é definida pelo zoneamento de onde encontra-se a plantação.


Espaçamento:

Dependerá do tamanho que as plantas atingirem. A única forma de se conseguir um espaçamento adequado, ou, o mais próximo do perfeito é fazendo experiências. As correções no espaçamento deverão ser efetuadas levando em conta o crescimento vegetativo da planta no ano anterior.


Semeação:

Exige muito cuidado. O mais importante a ser observado é a calha de plantio, que deve ser superficial, cerca de 5 a 8 cm, nessa profundidade terãos as melhores condições de sobrevivência e germinação. As semeadoras deverão descarregar cerca de 30 a 40 sementes por metro de sulco e serem cobertas com pouca terra. Justifica o alto número de sementes o fato de não desejar lavouras falhadas.


Desbaste:

É a prática de arrancar as plantas sobressalentes. Também depende do tamanho que as plantas atingirem de acordo com o mesmo conceito do espaçamento que vimos anteriormente. A Desbaste deve ser feita até próximo dos 30 dias de vida e de preferência com o terreno úmido, razão pela qual seria melhor esperar por uma chuva antes de efetuar esta etapa, porém se isso não ocorrer a Desbaste deve ser feita mesmo com o terreno seco.

Conforme tabela abaixo vemos que quanto mais cedo esta etapa é feita, maior a produção de algodão por alqueire:
esbaste aosAlgodão em caroço arroba/alqueire (24.200m?)
20 dias220
35 dias203
50 dias176
65 dias167
80 dias123
Adubação em Cobertura:

Dez dias após o desbaste, mais ou menos, faz-se a aplicação de nitrogênio. Feita ainda em muitos lugares a mão, os lavradores hoje procuram empregar máquinas simples e os resultados são auspiciosos, pois o rendimento é muito maior. O adubo deve ficar em um filete contínuo, retirado 20 cm da linha de plantas e sobre o solo.

O Cultivo

Generalidades:

O algodoeiro é extremamente suscetível à ocorrência de ervas daninhas, portanto deve ser mantido limpo, ou seja, livre das ervas daninhas. Os cultivos tem por finalidade controlar as ervas daninhas e escarificar o solo. Podem ser manuais, mecânicos ou químicos.

O controle das ervas daninhas pode ser feito também com herbicidas.


Adubação e Calagem:

A adubação é extremamente importante para o cultivo de algodão. É evidenciado a necessidade de aplicação de elementos químicos no solo para que a produção seja compensadora. Outro elemento extremamente importante é a acidez do solo, tendo que ser corrigido sempre que o ph ficar abaixo de 5.


Análise do Solo:

Essa é a prática mais indicada hoje em dia. Consiste em analisar uma amostra do solo antes do plantio para que os agricultores possam ter exata noção de qual elemento químico deverão utilizar no solo.


Rotação de Culturas:

Com a rotação de culturas o agricultor visa a fertilidade do solo. É comprovado que continuados cultivos de algodão no mesmo solo acaba prejudicando a produção, por tanto o melhor a se fazer é a rotação entre as culturas e de preferência com as leguminosas.

O solo sofre vários benefícios, tai como:
Mantém as características do solo
Evita a concentração de substancias tóxicas no solo
Mantem o equilibrio da fauna e da flora macrobiana.
Obs.: Dados nos mostram o aumento da produção de algodão, quando intercalado com mamona, milho e amendoim.


Controle de pragas e doenças:

É um dos benefícios da rotação de cultura. Apesar das pragas serem difíceis de se controlar por causa da fácil mobilidade dos insetos, algumas podem ser contidas justamente com essa rotação.


Combate à Erosão:

Por permitir a execução de culturas em faixas, a rotação facilita medidas de conservação do solo. Para maior eficiência da lavoura de algodão recomenda-se que o plantio seja intercalado com culturas que dificultam a erosão. Esse sistema só é utilizados para declives de terreno inferiores a 10%.

Conservação do Solo:
No que diz respeito a conservação do solo o mais importante é o combate a erosão. Pelo fato dos algodoeiros serem muito exigentes, têm que estar sempre limpos de ervas daninhas concorrentes, o desgaste do solo pelas chuvas pode ser muito grande. O cultivo recomendado é o nivelado, pois uma enxurrada poderia prejudicar a produção de plantas, quando as chuvas ocorrem nos dias seguintes à semeadura ou quando as plantas ainda estão novas.

A Colheita

Fatores que influem na colheita:

Um dos fatores determinantes é o clima. A colheita deve ser feita em tempo seco. As ocorrências anormais como secas prolongadas na primavera e falta de chuvas no verão, por exemplo.

Os tipos de solo e adubos têm também influência decisiva na colheita. A escolha do solo, bem como a adubação a ser feita no mesmo tem que ser extremamente equitativa, pois uma adubação em larga escala de apenas um elemento de todos os que são necessários, acaba por prejudicar toda a lavoura, seja com fibras imaturas ou com a falta de capulhos.

A época de plantio e espaçamento também têm sua importância. Em anos que a época de chuvas chega em setembro, o agricultor deve antecipar o plantio, porém pode ser prejudicado com a colheita que será feita em fevereiro, porém retardar o plantio pode ser também prejudicial, pois o plantio ocorrerá em meses com baixa temperatura e portanto haverá maior incidência de lagartos e percevejos. O espaçamento deve ser sempre o adequado para o tipo de planta, pois senão os capulhos não se abrirão normalmente e tenderão ao apodrecimento.

O perfeito controle das pragas durante o desenvolvimento da cultura é outro fator preponderante no êxito da colheita. Ervas daninhas misturadas ao algodão pode ser prejudicial às máquinas de beneficiamento e também na qualidade do algodão. O ideal é o controle rígido das pragas , para que haja capulhos bem abertos, sem algodão manchado e se possível na ausência de carimãs.
Recomendações:
Iniciar a colheita quando mais da metade dos capulhos estiver aberta
Colher o algodão quando estiver seco. As primeiras horas da manhã não são recomendadas por causa do orvalho
Manter sempre limpa a lavoura, inclusive próximo a colheita
Não colher carimãs, capulho de algodão mal aberto, seja qual for a razão
O algodão do baixeiro deve ser colhido separadamente do algodão do meio e dos ponteiros, pois geralmente é mais sujo e uma mistura entre todos, pode causar depreciação da lavoura
jogar o algodão em balaios ou sacos tira colo - se acostumados com ele - desfazer-se rapidamente do produto, sem esperar que fique cheio.
Cuidados Pós Colheita:

A umidade do algodão não deve ultrapassar 10%, pois senão ocorre grande possibilidade de fermentação e o produto será desqualificado por isso. O algodão após a colheita deve, então, ficar exposto ao sol, em cima de oleados ou panos para não sujarem, mas a super-exposição ao sol não é recomendada pois prejudica o produto no seu beneficiamento.

O enfardamento ideal deve ser feito com sacos de pano, sacos de estopa muitas vezes soltam fios no meios das fibras, "contaminando" o algodão.
A separação da colheita deve ser feita na hora do enfardamento, a fim de aumentar as possibilidades de melhores preços na comercialização.
Não se deve forçar a capacidade dos sacos e em caso de armazenamento, o mesmo deve ser efetuado fora do alcance de aves, cujas penas, às vezes, são encorporadas ao algodão o que acaba depreciando o mesmo.

O Processo

1 - O caroço e transportado até as indústrias. A amostra é retirada e o algodão é levado até os silos após a pesagem.
2 - Retira-se o línter, que protege o caroço e retém a água, agindo como isolante.
3 - A armazenagem tem que ser feita com alguns cuidados:
Evitar umidade acima de 13% (sendo 13% o teto permitido)
Evitar temperaturas acima de 25ºC.
Pois esses dois fatores, especialmente se combinados, podem gerar microorganismos que irão prejudicar a qualidade do algodão
Depois disso é feita a pré-limpeza pelas máquinas chamadas: " Peneirões Pneumáticos", que evitam danos que possam ser causados às máquinas e também para controle de rendimento através de pesagem do produto.
4 - Os peneirões têm três crivos:
Furos grossos, que retém pedras e outros objetos grandes
Furos médios, que separa as sementes
Furos pequenos, que separa as sementes peladas;
As sementes de bom estado são enviadas às destilarias.
5 - As impurezas retiradas servem de combustível para as caldeiras. Ao chegar na indústria, os caroços, estão envolvidos por uma fibra chamada línter. Esse caroço passa por uma máquina chamada deslintadeiras.
6 - A retirada do línter ocorre em três etapas (cortes):
O primeiro e o segundo ocorrem seguidamente nas deslintadeiras
O terceiro ocorre após o descascamento, nas desfribadeiras.
O línter de 1º corte é constituído por fibras mais longas e portanto de qualidade superior. O línter de 2º corte é retirado por serras menores, na segunda passagem pela deslintadeira, e tem o mesmo destino do línter de 1º corte.
7 - Após a retirada do línter, o caroço tem aproximadamente 5% de lã. Se constatar mais que isso a deslintadeira precisa ser afiada (esse processo ocorre mais ou menos a cada 6 meses). O caroço segue então para as máquinas decorticadoras que irão descascar os caroços, separando a casca de baixo teor de óleo. Após o decorticamento, as amêndoas são separadas das cascas. As cascas seguem para as desfibradeiras onde são retiradas fibras chamadas línter de 3º corte, que tem o mesmo destino do 1º e 2º cortes. Essas fibras são enviadas junto com o algodao para que sejam produzidos fios, após um processo de limpeza do algodão e então enviados ao mercado. Esse línter também pode ser usado em alguns produtos alimentícios.
8 - As cascas livres de fibras são aproveitadas no balanceamento da proteína do farelo ou então como combustível para as caldeiras. As amêndoas não podem ser estocadas por muito tempo, pois são muito sensíveis ao fungo. Isso ocorre devido a acidez, pois antes as amêndoas eram protegidas pelas cascas.
Essas amêndoas são levadas para o processamento que consiste em cozimento, trituradores e laminação. Após esse processo vem a prensagem de onde retiramos o óleo.
Importante: A amêndoa não pode ser cozida por muito tempo, senão o óleo fica com uma aparência escura diminuindo as propriedades nutritivas do farelo.
9 - Após a prensagem o caroço ainda cntém 40% do óleo que produz. Esse óleo é retirado através de solvente. O óleo bruto, retirado na prensagem, é encaminhado a um aparelho chamado D-Canter que funciona como um filtro separador retirando os possíveis bagaços. O óleo bruto vai para um tanque onde aguarda o processamento.
10 - A extração do óleo pelo solvente constitui uma operação de transferência de massa com contato sólido-líquido.
O extrator gira no sentido contrário do solvente, fazendo com que o solvente puro encontre a torta mais pobre do óleo e vice-versa. A temperatura ideal para isso é entre 55ºC e 65ºC. Mais que isso o solvente evapora e menos que isso não há extração de óleo. Após isso a mistura gerada por solvente + óleo (miscela) passa por um processo de separação que constitui em evaporação do solvente e posteriormente recondicionamento do mesmo. Esse já é o processo de refinação do óleo.
11 - O objetivo da refinação é a remoção das impurezas indesejadas no óleo. As impurezas variam por sua natureza e podem ser químicas ou físicas. Por isso a sua eliminação é feita com várias etapas ou operações.
12- O óleo então é utilizado com vários objetivos, mas o principal é para a culinária. Utilizado em cozinhas industrias e/ou em casa. Também é utilizado em indústrias para a fabricação de margarinas. Atualmente é o 3º óleo mais produzido no mundo e é um dos poucos óleos reconhecidos e aceitados no mercado por seu reduzido teor de gordura saturada, os demais são:óleos de soja, milho, canola e girassol.
13 - O óleo de algodão também é rico em vitaminas, especialmente em vitamina E ativada e também contribui para conservação dos alimentos que ficam longo período nas prateleiras.
É um dos produtos favoritos para alguns tipos de culinária, entre elas: os pratos orientais e frituras, pois o óleo de algodão, ao contrário de outros óleos não perde seu sabor quando elevado a grandes temperaturas. Poucos alimentos podem ser tão puros e refinados, e ainda manter suas qualidades nutricionais.

Manejo de Pragas e Doenças

O manejo inclui o conhecimento das pragas, dos seus inimigos naturais e das doenças que prejudicam o desenvolvimento da cultura.
Como técnica indispensável para determinação do momento certo da aplicação do produto químico (veneno) utiliza-se da amostragem de pragas.
Amostragem para principais pragas:
O percurso para amostragem deve ser em espiral na lavoura; faz-se primeiro a área das bordaduras e depois o interior da cultura. O caminhamento é feito zigue-zague.
Nas propriedades pequenas o talhão a amostrar deve ter até 10ha e o número de plantas observadas deve ser 50. Nas áreas irrigadas (pivô central), propriedades médias e grande talhões, de 10 a 60 ha faz-se com 50 a 100 plantas observadas.

Ácaros vermelho e rajado

Observar face inferior das folhas; período crítico do ataque vai do aparecimento dos botões florais ao primeiro capulho. Iniciar aplicações quando 40% das plantas estejam atacadas (em reboleiras).

Ácaro branco

Observar folhas do ponteiro; período crítico da formação das maçãs ao aparecimento dos capulhos. Iniciar aplicações com 40% das folhas atacadas

Bicudo

Observar botões florais e maçãs; período crítico do aparecimento do botão floral ao primeiro capulho. Iniciar aplicações quando 10% das plantas mostrarem botões atacados (oviposição e alimentação), do inseto.

Curuquerê

Observar face inferior das folhas; período crítico da emergência da planta ao aparecimento do primeiro capulho. Iniciar aplicações quando forem encontradas 2 lagartas por planta (média) observada ou desfolhamento de até 10% no terço superior da planta.

Lagarta-da-maçã

Observar botões florais e frutos; período crítico do aparecimento de botões florais até o primeiro capulho. Iniciar aplicações quando houver uma lagarta em 13% das plantas amostradas (6 plantas/50).

Lagarta-rosada

Observação de flores e frutos; período crítico do aparecimento da 1ª maçã firme até o primeiro capulho. Iniciar aplicações quando se encontrar 5 plantas de maçãs firmes atacadas (10%) por 50 plantas observadas).

Lagarta militar (Spodoptera)

Observar caule, folhas, botões florais e maçãs; iniciar as aplicações quando se notar a presença de 7 a 8 plantas com lagartas (15%) das 50 observadas. A partir de 70 dias pós emergência só aplicar piretroides.

Pulgões

Observar folhas novas, botões e gemas e capulhos; período crítico da emergência da planta ao aparecimento do 1º capulho. Quando houver 35 das 50 plantas atacadas (70%), iniciar as aplicações.

Tripes

Observar folhas do topo da planta; período crítico da emergência da planta até 20 dias após. Iniciar aplicação quando encontrados 70% das plantas observadas com 6 tripes em cada.

Broca-da-raiz

Observar o colo da planta; período crítico entre 10 e 40 dias pós emergência. Controle efetuado pelo tratamento de sementes com inseticidas ou aplicações contra infestações com 20 a 30 dias de vida da planta.

Pragas / Controle

De ordinário diz-se que broca-da-raiz, tripes e pulgões, curuquerê são pragas iniciais e ácaros, bicudo, lagartas, das maçãs e rosada, percevejos, são pragas tardias.

Broca-da-raiz

Eutinobothrus brasiliensis (Hambledon, 1937), Coleoptera, Curculionidae.
O adulto é besouro de cor preta, com 3 a 5mm. de comprimento, aparelho bucal em forma de tromba; o jovem é uma lagarta branca ou amarelada (até parda). A fêmea adulta coloca ovos ovais branco-amarelados no caule; deles saem lagartas que penetram no caule, abrem galerias em todas as direções, na região entre o caule e a raiz, em geral. Isto provoca murchamento e até morte do algodoeiro.
O controle é feito preventivamente pelo tratamento das sementes com inseticidas à base de Carbofuran (Diafuran 50, Furadan 50) na dosagem de 30 a 40g. do produto comercial para misturar a cada 100Kg de sementes. Em caso de infestação aos 20 dias de vida da planta, pulverizar com produtos à base de paratiom metil (Folidol 600) na dosagem de 0,5l. do produto por hectare (visar caule e colo da planta).

Pulgões

Pulgão do algodoeiro

Aphis gossypii (Glover, 1876)

Pulgão verde

Myzus persicae (Sulzer, 1776) – Homoptera, Aphididae
Insetos pequenos, com corpo mole ovalado com 1,3mm. de comprimento, cor verde - limão (Aphis) e verde a verde-amarelada até marmoreada (Myzus).
Reproduzem-se (parição) nas regiões quentes sem concurso de machos. Vivem em colônias sugando a seiva das folhas (face inferior) novas e brotos expoliando o algodoeiro; ataques severos causam encarquilhamento da folha e até "mela" (por substância doce excretada pela praga que danifica capulhos e atrai formigas pretas).
Quando a população excede a capacidade do órgão da planta em alimentar a colônia, surgem adultos alados que voam para outras folhas ou plantas para iniciar colônias. O ataque de pulgão pode determinar prejuízos de até 44% à lavoura do algodoeiro. Alta temperatura e umidade relativa do ar associada à estiagem favorecem o desenvolvimento dos pulgões.
O controle do pulgão pode ser feito, parcialmente, por seus inimigos naturais – joaninhas, bicho-lixeiro, mosca sirfideo, entre eles – e via aplicação de produtos agroquímicos (inseticidas) a partir das épocas determinadas pela amostragens, com os defensivos químicos abaixo:
Pirimicarb (Pirimor 500) – (500 gramas/hectare)
Thiomethon (Ekatim 250 CE) – 0,3 a 0,5 l./hectare)
Monocrotofos (Azodrin 400S) – 1,5 l./hectare

Bicudo

Anthonomus grandis (Boheman, 1843), Coleoptera, Curculionidae.
Adulto é besouro acinzentado ou castanho, com 4 a 9 mm de comprimento e 7 mm de envergadura, aparelho bucal em forma de tromba, tipo mastigador; a forma jovem é lagarta sem patas, cor branca ou creme que vive dentro de botões e maçãs e lá passa a pupa (creme ou branca) donde surge o adulto.
A fêmea adulta deposita ovos esféricos, branco-amarelados, dentro dos botões florais ou em maçãs pequenas, onde as lagartas se alimentam.
Após o ataque os botões tornam-se amarelos, as brácteas (folhas modificadas) abrem-se e os botões caem no solo; há destruição da fibra e das sementes nas maçãs atacadas.
As medidas de controle preconizadas são:

Culturais

Destruição de restos culturais do algodoeiro (o mais cedo possível pós colheita), catação de botões florais atacados e caídos ao solo ( operação diária com queima do material), plantio uniforme (no máximo dentro de uma semana), plantio-isca (algumas ruas de algodoeiro, antes do plantio, para atrair o inseto adulto).
Em parte o bicudo pode ser controlado por inimigos naturais – como a formiga preta grande - e por aplicação de agroquímicos inseticidas como:
Carbaryl (Sevin 850 PM) – 1,6 Kg/hectare
Endosulfan (Thiodan 35 CE) – 2,0 litros/hectare
Betacyfluthrin (Buldock 125 SC) – 100 ml./hectare
Deltametrina (Decis 50 SC) – 200 ml./hectare

Lagarta-da-maçã

Heliothis virescens (Fabricius, 1871) Lepidoptera, Noctuidae.
Adulto é mariposa de cor verde pálido a amarelada com 3 listras cor castanha distribuídas nas asas e tem hábitos noturnos. O jovem é lagarta verde com pontuações no corpo e mede de 16 a 25mm. quando madura (a larva pode tomar cor avermelhada por vezes).
A fêmea adulta põe ovos semi-esféricos estriados e de cor branco-brilhante, nos ponteiros da planta (preferencialmente) e também em brácteas dos botões florais e em folhas laterais novas. As lagartas podem ser encontradas nos botões florais, nos ponteiros e em maçãs pequenas e grandes.
A lagarta perfura botões florais e maçãs e alimenta-se da parte interna; ela pode penetrar parcial ou totalmente. O controle da lagarta é feito pela aplicação de:
Bacillus thuringiensis (Dipel 32 PM, Thuricide) – 0,5Kg/hectare
Endosulfan (Endosulfan CE, Thiodan CE) – 1,5 – 2,5l./hectare
OBS.: há casos de se encontrar a lagarta da espiga do milho (Heliothis zea) ou a lagarta do cartucho do milho (Spodoptera frugiperda) atacando botões florais e maçãs do algodoeiro.

Lagarta rosada

Pectinophora gossypiela (Saunders, 1844) Lepidoptera, Gelechiidae.
Adulto é mariposa com 18-20mm. de comprimento, asas anteriores pardo-claras, corpo com 10 a 13mm. de comprimento, cor creme clara com dorso púrpureo. A pupação faz-se no solo.
As fêmeas põem ovos entre as diferentes estruturas da flor e das maçãs. As lagartas rosadas são encontradas no interior dos botões florais, de flores (flor rosetada), e de maçãs alimentando-se das estruturas e das sementes. A flor rosetada não se abre e é sinal da presença da lagarta rosada.
Os danos são destruição de flores, fibras manchadas ou destruídas, sementes parcial ou totalmente destruídas, maçãs amadurecem precocemente sem abrir-se.
O controle da lagarta rosada pode ser feito parcialmente por inimigos naturais – vespas predadoras e parasitas – e por aplicação de defensivos químicos agrícolas, à saber:
Carbaryl (Carbaryl 850 PM, Sevin 850 PM) – 1,5Kg/ha.
Deltametrina (Decis 25 CE) – 300cc./hectare
Lambdacyhalotrina (Karate 50 CE) – 250cc./hectare

Lagarta militar

Spodoptera frugiperda (J.E.Smith, 1797) Lepidoptera, Noctuidae.
Adulto é mariposa com 25mm. de comprimento, 35mm. de envergadura; asas anteriores acinzentado-escuras e asas posteriores claras, esbranquiçadas, corpo acinzentado.
Lagarta madura atinge 35 a 50mm. de comprimento cor de verde-claro a pardacento, escura com 5 estrias longitudinais escuras e cabeça preta com 3 estrias claras que formam Y invertido.
A fêmea adulta, com hábitos noturnos, põe ovos em camadas superpostas em ambas as faces da folha. Saídas do ovo as lagartas passam a se alimentar do caule, folha, botões florais e maçãs. São terrivelmente vorazes. Para pupar a lagarta abandona a planta e enterra-se no solo (de 1 a 5cm.). Uma fêmea pode pôr 1000 ovos em 12 dias de longevidade.
Lagartas iniciam o ataque à partir da parte mediana da planta subindo até o ponteiro.
Controla-se esta lagarta pela aplicações dos agroquímicos a saber:
Endosulfan (Thiodan 35 CE) – 1,5 – 2,5l./hectare
Triclorfon (Dipterex 500) – 1,5l./hectare
Cloropirifós (Lorsban 480 CE) – 1,0l./hectare
Triazophós (Hostathion 400 CE) – 0,5l./hectare
Paration metil (Folidol 600) – 450-675cc./hectare

Mosca branca

Bemisia argentifolii (Bellows e Perrina) Bemisia tabaci (Gennaduis, 1889), Homoptera, Aleyrodidae.
Adulto é inseto com 1,5mm. de comprimento, olhos vermelhos, antenas longas, 2 pares de asas membranosas brancas, vivem em colônias na parte inferior da folha. Inseto sugador de seiva, transmite várias viroses à planta e é capaz de reduzir a produção em mais de 50%. Jovem – ninfas – são quase imóveis. Adulto vive 18 dias e ninfas 15 a 30 dias.
Como medidas de controle destruir restos da cultura, fazer barreiras quebra-vento no algodoal (com milho ou sorgo forrageiro), evitar plantar algodão próximo à melancia, soja, melão, feijão e fumo, plantar na mesma época que outros produtores.
O controle químico indica os seguintes produtos:
Endosulfan (Thiodan 35 CE) – 1,5l./hectare
Imidacloprid (Confidor 700) – 360g./hectare
Triazophos (Hostathion 400 CE) – 1,0l.hectare.

Ácaros

Ácaro banco: Polyphagotarsonemus latus (Banks 1904) Tarsonemidae
Ácaro rosado: Tetranychus urticae (Koch, 1836) Tetranychidae
Ácaro vermelho: Tetranychus ludeni (Zacher, 1913) Tetranychidae.

Branco

Fêmeas com 0,2mm. de comprimento, cor branca a amarelo – brilhante, ovos com 0,1mm. de diâmetro, cor pérola. Ciclo de 5 a 7 dias (a 27ºC). Tem preferência pelas folhas do ponteiro onde põe os ovos. Danos aparecem nas folhas dos ponteiros que mostram face inferior brilhante e margens voltadas para cima e depois ficam espessas e coriáceas tornando-se quebradiças. Sob ataques intensos os caules tomam forma de S. Hospeda-se, também, na batatinha, laranjeira, mamoeiro, dália. Alimentam-se sugando a seiva da s folhas.

Rajado

Hospeda-se também no cuchuzeiro, feijoeiro, mamoeiro, roseira. As fêmeas possuem coloração esverdeada com duas manchas escuras de cada lado do dorso; elas medem 0,5mm. de comprimento e tem corpo ovalado. Vivem em colônias na página inferior da folha tecendo grandes quantidades de teias onde são colocados ovos esféricos e esbranquiçados. Os danos caracterizam-se pelo aparecimento de pequenas manchas avermelhadas entre as nervuras que se juntam, tomam toda a folha que seca e cai. Sugam a seiva das folhas.

Vermelho

As formas ativas apresentam cor vermelha – intensa, fêmeas com 0,43mm. de comprimento, corpo ovalado. Localizam-se na parte inferior da folha onde formam colônias, recobrindo-a com teias onde põem os ovos arredondados e avermelhados. Sugam a seiva das folhas.
Hospedam-se, também, no feijoeiro, no girassol.
O controle dos ácaros é feito por inimigos naturais – ácaros predadores, percevejos, bicho lixeiro – e por aplicações de agroquímicos defensivos agrícolas acaricidas ou inseticidas-acaricidas tais como:

Para o branco

Abamectin (Vertimec 18 CE) – 0,3l./hectare
Propargite (Omite 720 CE) – 1,5l./hectare
Endosulfan (Thiodan 350 CE) – 1,5l./hectare
Para rajado e vermelho:
Abamectin (Vertimec 18 CE) – 0,6l./hectare
Propargite (Omite 720 CE) – 1,5l./hectare
Tetradifon (Tedion 80 CE) – 3,0l./hectare
Outras pragas:
Tripes – picam partes novas para sugar a seiva
Percevejos (rajado e manchador) – danificam botões, brotos e maçãs
Besouro amarelo – depreda a folhagem
Lagarta elasmo – broqueia o caule
Percevejo castanho – suga a seiva das raízes
Formigas saúvas – cortam folhas
Ácaro verde – suga a seiva das folhas

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