quinta-feira, 4 de julho de 2013

Terapia Assistida por Animais (AAA)

 





A Atividade Assistida por Animais é feita para motivar pacientes e criar uma forma de entretenimento entre os mesmos. Geralmente, dura em torno de uma hora e é feita com brincadeiras nas quais os pacientes hospitalizados podem se divertir com os animais.Esse tipo de atividade pode ser conduzido tanto pelo dono do animal como por um profissional da saúde.
Terapia Assistida por Animais (TAA)
No caso de uma Terapia Assistida por Animais, as atividades são diferentes, pois o animal ajudará diretamente no tratamento da doença, fazendo parte do processo de cura e não somente servindo para distração.Este tratamento é feito com a supervisão de um profissional de saúde especializado na área indicada e é indicado para tratamentos físicos, psicológicos e cognitivos.Vale ressaltar que há diversos casos em que as terapias com a participação de animais podem ser utilizadas:
idosos em lares de repouso;

pessoas com deficiências mentais ou problemas de aprendizagem;

pessoas hospitalizadas ou com problemas físicos;

crianças e adultos com problemas de adaptação social;

pessoas com problemas psicológicos.

Benefícios da Terapia Assistida por Animais
Esse tipo de terapia ajuda em exercícios fonoaudiólogos, fisioterapêuticos, psicológicos e respiratórios através de muitas dinâmicas feitas com os animais.
Por meio de estudos e acompanhamentos nos tratamentos dos pacientes hospitalizados, foi possível enxergar muitos benefícios na Terapia Assistida por Animais. Alguns deles são:
exercícios fonoaudiólogos - as pessoas chamam os animais pelo nome, ajudando na dicção e estimulando os que possuem problemas de fala;
tratamentos fisioterapêuticos - os pacientes acariciam, jogam a bola e penteiam os cães, o que ajuda nos movimentos de coordenação motora ao mesmo tempo em que reduzem os riscos de problemas cardíacos, pois a pressão arterial diminui junto com o estresse;
tratamentos psicológicos - as atividades com os animais diminuem a ansiedade e dor. Dessa forma, até mesmo o uso de medicamentos diminui. Além disso, há casos comprovados na diminuição de sinais de depressão, pois o contato com os animais aumenta os níveis de endorfina;
tratamentos respiratórios - o contato com os animais estimula a defesa das células e deixa o organismo mais tolerante a bactérias, diminuindo casos de alergias e diversos problemas respiratórios.
Além desses, diversos outros benefícios surgem com esse tipo de terapia, variando de caso para caso.

Como ter um animal de terapia

Procure se informar em uma instituição que trabalhe com esse tipo de terapia para realizar um treinamento e depois começar a visitar os pacientes.
Quem possui um animal e quer torná-lo um ajudante na arte de curar pacientes hospitalizados deve, primeiramente, saber se ele possui as características de um animal de terapia, devendo ser calmo, obediente, de confiança e carinhoso.
Após isso, é só procurar uma instituição que trabalhe com esse tipo de terapia, e realizar testes para ver se o animal está apto para a função.
Nos primeiros dias, o proprietário do animal receberá o treinamento para supervisionar as atividades e depois o próprio animal é treinado para testar sua capacidade de aprendizado/execução.
Feitos os treinamentos, o dono deve acompanhar o animal durante as sessões, que podem ocorrer semanalmente ou de acordo com a necessidade da instituição (isso será acordado entre ambos no momento de fazer o cadastro do animal).

Exemplos de animais que podem participar de Terapia Assistida

Muitos animais podem participar dessa terapia. Por exemplo, tartarugas, coelhos, calopsitas, etc., todavia os mais comumente usados são os cavalos, burros, cachorros e gatos.
Nem todos os animais podem participar dessas terapias devido ao comportamento e risco que podem trazer aos pacientes, mas há alguns que fazem muito sucesso.
1. Cavalos e burros
Também chamada de equinoterapia, hipoterapia ou asinoterapia, a presença dos animais ajuda em tratamentos de crianças com paralisia cerebral, síndrome de Down, autismo, hiperatividade, etc.
O tratamento é feito por meio da montaria no animal, o que estimula o contato físico e desperta os estímulos necessários, ou apenas pela simples interação com o animal, alimentando-o ou escovando-o.
2. Cães e gatos
Os cães são os mais utilizados nos tratamentos, pois são facilmente adestrados, e algumas raças, como Rottweiler, por exemplo, possuem muita confiança e domínio.
O simples ato de acariciar um gato ou um cachorro já ajuda no tratamento, já que, além de proporcionar os estímulos motores, ajuda emocionalmente, acalmando o paciente hospitalizado.
Os cachorros permitem diversas brincadeiras, também com crianças e idosos, o que ajuda ainda mais na recuperação, sendo os preferidos nessa prática.
Além desses, animais como coelhos, calopsitas e até tartarugas podem interagir com os pacientes e trazer diversos benefícios na cura de doenças diversas.
As tartarugas, por exemplo, podem participar de jogos de tabuleiro que estimulem a paciência dos pacientes em esperar o animal levar a peça até o outro lado.
Os coelhos ajudam na coordenação motora porque segurar no colo um animalzinho desses, que não para de se mexer, é um ótimo exercício.
Para escolher a melhor espécie a participar do tratamento, é preciso avaliação profissional do especialista junto com o responsável pela Terapia Assistida por Animais, que chegarão a um consenso das necessidades do paciente e verão o animal que possui melhor perfil para participar do tratamento.
E então, gostou de saber como animais e pacientes hospitalizados podem formar uma grande dupla? E ainda há gente que acha que animal só serve para dar trabalho, hein? Mais uma vez, temos a prova de como estes bichinhos são abençoados e podem nos ajudar em diversos aspectos.
Os Benefícios nas terapias para idosos são de total importância para o estado, físico, mental, social e emocional (CÃES, 2006):
Físicos:
Os exercícios e estímulos são variados, aumentando a mobilidade;
A terapia ajuda a regular a pressão arterial, com reações químicas positivas (segundo estudos divulgados por programas americanos, ingleses e canadenses);
Bem-estar geral;
Redução do estado de dor;
Dá um novo ânimo para as funções da fala e físicas.
Mentais:
Estimula a memória do paciente levando em conta as diversas observações relativas à vida do idoso e dos animais com os quais mantém contato. Exercícios de cognição através de material usual do animal, da alimentação e de higiene.
Sociais:
Oportunidade de comunicação e sentido de convivência;
Recreação, diversão e alívio do tédio do cotidiano. Redução da sensação de isolamento;
Possibilidade de troca de informações e de ser ouvido;
· Sentimento de segurança, socialização e motivação.
Emocionais:
Amor incondicional e atenção, espontaneidade das emoções, redução da solidão, diminuição da ansiedade, relaxamento, alegria, reconhecimento de valor, troca de afeto;
Vínculo e aumento de confiança com o ser humano, com o foco nos participantes da terapia;
Reações positivas a estímulos (alimentação, necessidades básicas e higiene);
Os benefícios continuam mesmo depois das visitas, através das lembranças e experiências positivas.

Nenhum comentário: