terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tipos psicológicos II


Tipo Psicológico IV Artístico-Criativo

A característica predominante deste tipo é a busca pela harmonia, paz, união e beleza.
Possuem uma apurada apreciação do belo, um excelente senso de cor e muito bom gosto. Seu amor pela beleza e seu desejo de criar tornam-nos refinados em seus impulsos e na expressão de suas qualidades estéticas. Tendem a transformar o amor sexual em uma arte refinada.
São indivíduos mutáveis: oscilam constantemente entre extremos de otimismo e pessimismo, períodos de vitalidade e ilimitada felicidade alternados por outros de desencorajamento e desespero. Possuem uma grande imaginação e tendem a exagerar e a dramatizar as situações e reações, distorcendo a realidade.
São extremamente sensíveis a impressões do mundo externo e a influência de outras pessoas. São muito influenciados pelo ambiente em que vivem, facilmente perturbados pela desarmonia, desorganização e bagunça.
A intuição é muito ativa e está sempre em busca do significado oculto em todas as coisas que percebe.
Alterna períodos de passividade e inércia com épocas de atividade febril, demonstrando, muitas vezes, falta de disciplina e de autocontrole. No caso de artistas criativos, pensadores e inventores, essa aparente desordem ou inércia representa um período de gestação, uma preparação interior.
A personalidade do Tipo Criativo-Artístico é usualmente rica em fantasias, sonhadora e pouco prática; tende a não querer entrar em contato com a realidade dos fatos e a fabricar um mundo de fantasia para nele viver seus sonhos, devaneios e abrir-se para seus profundos momentos criativos.
São versáteis, generosos e idealistas. Têm profunda compreensão das questõess humanas, solidariedade, humor sutil, um certo descontentamento que os motiva a crescerem, evoluirem, aperfeiçoarem-se.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos, passarmos a agir como outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser aceitos, reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 5 – Científico.
Abraço fraterno!
Tipo Psicológico III – Ativo Prático
Tipo 3 – Ativo Prático
A qualidade fundamental que caracteriza esse tipo é a atividade inteligente. São intensamente práticos. Possuem uma capacidade inata de manipular a matéria e submetê-la a diversos usos. Transformam pensamentos e conceitos em realidade. Alto poder de materialização. Perspicazes e bem sucedidos na construção, manutenção ou reparo de objetos.
A meta de seus maiores esforços é o dinheiro. Segue em busca de atividades que garantam prosperidade e sucesso material.
O tipo anterior, o Amoroso, quer dinheiro e outras posses para seu prazer, conforto, segurança; seu desejo é obter essas coisas sem esforço ou preocupação, seja por herança, presente ou sorte. O tipo Ativo-Prático, ao contrário, está interessado no processo de fazer dinheiro, no jogo de lidar com o dinheiro em negócios, nas transações bancárias, etc. Ele aprecia o dinheiro como um símbolo que traduz sua capacidade, seu sucesso e seu “valor social”.
Esse tipo é extrovertido; as suas emoções demonstram reações imediatas e vivas. É freqüentemente eficiente, às vezes generoso, mas também precipitado e impaciente.
Um homem de sucesso nos negócios que oferece à sua mulher todo conforto e luxo possível para satisfazer seus desejos materiais, não obstante, deixa-a insaciada no nível emocional, terminando por perguntar a si mesmo, pesaroso e ressentido, por que ela está insatisfeita, inquieta e por que – como ocorre com freqüência – ela quer deixá-lo.
É geralmente inteligente, mentalmente ativo, empreendedor e encontra rapidamente os métodos corretos, mas somente quando se trata de problemas práticos e concretos. Quando lida com questões filosóficas, idéias gerais e questões subjetivas, perde o interesse e desiste do argumento, qualificando esses temas de superficiais, pouco práticos, abstratos demais e “que não chegam a parte alguma”.
Esse tipo pode obter o máximo de resultados com o mínimo esforço de gasto, de tempo e de materiais. Essa qualidade torna-o capaz de executar a importante função de contribuir para a evolução da humanidade, utilizando e aperfeiçoando tudo o que existe no mundo exterior. Devemos a ele a realização prática das idéias humanas.
A dificuldade básica é a tendência em adotar uma atitude materialista que facilmente conduz à excessiva estima do valor das conquistas materiais e do sucesso financeiro.
As tarefas psicossintéticas desse tipo são:
1. Reconhecimento do mundo intangível, das qualidades espirituais; o desenvolvimento da arte da contemplação, que lhes possibilitam sondar as profundezas de seu interior.
2. Liberação do apego, excesso de crítica e ressentimento.
3. Desenvolver a generosidade e empatia.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos, passar a agir a partir de outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser aceito, reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 4 – Criativo-Artístico
Abraço fraterno!

Tipo Psicológico II – Amoroso
Roberto Assagioli, fundador da Psicossíntese, consegue ser preciso, altamente didático e profundo ao descrever os tipos de personalidades.
Qual a tarefa para cada tipo psicológico?
1. Expressão: aceitar o tipo a que pertence; somente através do uso sábio de nossas verdadeiras qualidades poderemos libertar-nos das limitações.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
Tipo 2 – Amoroso
Pensa de forma abrangente e possui a habilidade de ver todos os lados de uma questão, o que resulta em amplitude de visão e equanimidade.
A intuição é aguçada e demonstra compreensão amorosa. Busca a comunhão com o Self do próximo e o amor universal.
São pessoas de boa vontade, receptivas, sensíveis. Quando a sensibilidade é muito grande pode apresentar dificuldade em relacionar-se por captar os sentimentos dos outros e identificar-se com eles, ficando à mercê das flutuações emocionais externas, gerando dificuldade para separar o que é sentimento próprio e alheio.
Tem aversão à solidão, buscando companhia e contato social. Por temer a solidão pode não ser muito seletivo, iludindo-se e decepcionando-se.
Quando ficam sós tornam-se desencorajados e indolentes. Realizam-se por meio de relacionamentos. Por essa razão são facilmente influenciáveis.
São extrovertidos e conseguem captar a natureza essencial das pessoas, compreender suas necessidades, suas aspirações.
Querem conhecer, descobrir as causas dos sofrimentos dos outros para auxiliar, acolher com compaixão e respeito. Relacionar, unir, fundir, proteger, nutrir, intuir, reforçar, compreender, ensinar, educar são características básicas deste tipo. Sua irradiação é calma, exerce influência eficaz, duradoura, amorosa.
Atenção para a acomodação, passividade, insegurança, falta de concentração e autonomia. Tem dificuldade para decidir e prefere seguir a maioria, evitando conflitos. Pode apresentar maior necessidade de amar e derramar, em abundância, seus sentimentos em outrem, sufocando-o.
No outro extremo vemos alguns desses tipos dependentes do amor alheio que entram no caminho da cobrança, chantagem, possessividade, apego.
O apego e a possessividade são as causas principais do medo. O medo, por sua vez, é a maior causa do sofrimento humano. Sofremos pelo medo da perda. Agimos, muitas vezes, com estupidez, chegando mesmo à crueldade, nascidas da tentativa desesperada de evitar o perigo real ou imaginário de perder a quem “amamos”. Se olharmos as atitudes nascidas do apego e da possessividade podemos nos perguntar: “onde está o amor?”.
A tarefa central desse tipo é eliminar do amor os elementos de avidez, possessividade. Aprender a amar com liberdade interior, permitindo, ao mesmo tempo, liberdade aos seres amados.
São sete tipos psicológicos. Em cada um de nós há uma mescla dos sete tipos e um é o predominante. Podemos, por motivos externos, passar a agir como outro tipo psicológico por defesa, para agradar, ser aceito, reprimir ou ocultar nosso tipo “original”.
Observe seu comportamento no lar, com a família, no trabalho, socialmente e, principalmente, seu modo de pensar e tomar decisões.
No próximo artigo você conhecerá o Tipo 3 – Ativo-Prático.
Abraço fraterno!
Contato
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Tipos Psicológicos – Tipo I Volitivo

                  Roberto Assagioli, fundador da Psicossíntese, consegue ser preciso, altamente didático e profundo ao descrever os tipos de personalidades. Convida-nos a voltar a atenção para as motivações internas e não apenas para os comportamentos, mas para o que nos motiva a agir de determinadas formas. Chama nossa atenção para olharmos amplamente o nosso modo de estarmos presentes no mundo, nossa participação nos grupos e nossa filosofia de vida.
É uma proposta dinâmica que nos mostra como podemos superar os limites do nosso “tipo psicológico” e desenvolver as qualidades e potencialidades presentes no Self.
Um convite carinhoso para autoavaliação isenta de culpas, julgamentos ou críticas, mas com boa vontade para vencer os vícios de comportamento, abandonar velhas e limitantes crenças e entrar em contato com a força interior e colocar em prática o que há de melhor em nós.
Qual a tarefa para cada tipo psicológico?
1. Expressão: aceitar o tipo a que pertence; somente através do uso sábio de nossas verdadeiras qualidades, poderemos libertar-nos das limitações.
2. Controle: corrigir os excessos do tipo psicológico a que pertencemos.
3. Harmonização: cultivar as faculdades ainda não desenvolvidas do nosso tipo psicológico.
Tipo 1 – Volitivo
É caracterizado pela ação pronta e deliberada, poder de conquistar, conduzir e dominar.
Mentalidade aberta, visão sintética e de longo alcance. Grande poder de concentração e direção. Autoconfiança, independência interna, firmeza, propósitos definidos, persistência, imparcialidade, determinação para atingir objetivos e incentivar as pessoas a direcionarem e buscarem seus sonhos. Líder.
Aguçado senso de justiça e clareza mental. Vontade forte, não desiste e possui grande capacidade para suportar adversidades, seguir em frente e motivar pessoas a superarem obstáculos. Ambição, autoafirmação. Coragem, prontidão e habilidade para assumir responsabilidade por uma causa que julgue digna. Confiável, mantém a palavra.
Tendência à dominação, violência verbal e física. Introvertido, chegando ao isolamento. Inibe demonstrações de afeto e sentimentos. Pouca consideração com seus sentimentos e os alheios. Impaciente, agressivo e irritável. Excessivamente crítico. Desconfiado. Dono da verdade. Não pede, manda. Dificuldade em elogiar e reconhecer os potenciais alheios. Não expressa gratidão.
A tarefa psicossintética desse tipo é:
- Evocar o amor: desenvolver o afeto, compreensão, empatia e compaixão que estão em seu Self e carecem de expressão.
- Cultivar a sensibilidade, intuição e vontade de cooperar, em vez de, exclusivamente, dominar, competir e dirigir os outros.
- Sair do isolamento e aprender a sentir prazer com a convivência. Ter amigos e não apenas “contatos”. Estimular a vida social alegre e descontraída.
- Dialogar ao invés de discursar. Aprender a ouvir e considerar as idéias e opiniões alheias.
- Incluir em seus interesses a busca pelo equilíbrio emocional e espiritual.
- Abandonar o medo de amar, ser amado e sentir-se vulnerável. O amor nos torna, verdadeiramente, fortes.
- Direcionar sua admirada inteligência, poder e vontade forte também a serviço dos outros.

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