sexta-feira, 12 de abril de 2013

INTELIGENCIA EMOCIONAL



        A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações  controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. 
     A Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
    1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 
    2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação. 
    3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca. 
    4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 
    5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.

        As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.
        Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
    1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea. 
    2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos. 
    3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum. 
    4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
        Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.


    As competências e aptidões da inteligência emocional

    Embora a literatura científica sobre a inteligência emocional seja bastante recente, existem referências que apresentam visões e conceções que parecem sólidas em relação a esta complexa e instigante problemática. Goleman (1995) menciona que existem cinco domínios principais ou aptidões da inteligência emocional: conhecimento das próprias emoções, lidar com as emoções, motivar-se, reconhecer as emoções nos outros e lidar com os relacionamentos. De seguida, são abordados os cinco domínios da inteligência emocional:
    • Conhecimento das próprias emoções: refere-se à autoconsciência, isto é, o reconhecimento de quando uma emoção está a ocorrer;
    •  Lidar com as emoções: refere-se ao desenvolvimento e gerência das emoções, logo esta aptidão é denominada também de autocontrolo;
    • Motivar-se: menciona a relação entre o estado motivacional, ou seja, os motivos pelos quais as pessoas agem, e o campo da inteligência emocional. Os motivos pessoais que levam às mais surpreendentes ações são características do estado motivacional interno, denominado de intrínsecos pelos psicólogos e são de grande relevância para o campo da inteligência emocional;
    •  Reconhecer emoções nos outros: é a capacidade de traduzir os sinais verbais e não – verbais em interpretações do estado emocional apresentado por uma pessoa. No entanto, o termo utilizado para o reconhecimento das emoções nas outras pessoas é dado pela palavra empatia;
    • Lidar com relacionamentos ou interações: também denominada de artes sociais, é a capacidade de mobilizar, inspirar, convencer e influenciar os outros e, em situações de encontros sociais, é também a capacidade de deixar os outros à vontade para se posicionarem.
                       

                                                       Os tipos de inteligência
        O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas. 

        Embora existam predominâncias, as inteligências se integram: 

    •     Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras. 
    •     Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo. 
    •     Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. 
    •     Inteligência Espacial: noção de espaço e direção. 
    •     Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa. 
    •     Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. 
    •     Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
        Todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras. 


    •     Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz. 
    •     Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.


                                                            Importância das Emoções
    • Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação.
    • Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
    • Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
    • Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros.
    • União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais"

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